A Esperança

A Destruição

Cheguei perto da vick, desesperado tentei arrancar a raiz do chão mas ela não saia, então resolvi tirar o sapato de vick e deu certo. Levantamos e corremos em direção a porta, jony, erica, jade e max já estavam lá dentro. Pulamos para dentro e Fechei a porta no ultimo segundo. O lugar estava cheio de teias de aranha e bugigangas velhas, e uma TV antiga, com sinal analógico. Nós ouvimos a nevoa passar por cima de nós, todos estávamos com medo.
Então tive uma ideia, Jade era a mais nova "integrante" no nosso grupo, então perguntei algumas coisas sobre ela, ela contou a todos sobre o acidente que teve com seus pais e que foi a única que sobreviveu. Passou a viver sozinha depois do acidente, pois seus parentes moravam na europa. Ela também disse que era nutricionista em um hospital perto da casa dela.
No meio da historia da vida de jade, ouvimos outro barulho enorme la fora, tento ignorar o medo mas quando olho para o rosto de cada um me sinto responsável por aquelas vidas naquele momento, e acabei ficando com mais medo ainda, mas não queria que eles ficassem com medo também, eu sabia que aquele barulho era outra bomba, mas tentei convence-los que foi o barulho dos destroços caindo ou algum veiculo militar. Eles ficaram um pouco mais calmos, então fui ver se aquela TV antiga ainda funcionava. A casa em cima foi destruída mas a fiação em baixo deveria estar funcionando. Esse tipo de TV tinha duas antenas nela mesma. Mudo elas de lugar para ver se pegam algum sinal, e finalmente uma imagem não muito nítida apareceu na tela, estava no canal do noticiário, não sei porque nessa cidade tem tantos canais de noticiário mas veio a calhar naquele momento.
Lá dizia que o efeito do virus da bomba soviética foi diferente da americana, ela não matou mas pessoas mas pode ter causado mutações, encontraram um rato morto com vestígios do virus, e o rato estava todo deformado, ainda não sabem oque pode ter causado nos humanos atingidos, mas com as amostras viram que o vírus não consegue sobreviver mais que uma hora sem um hospedeiro, e que é altamente contagioso por toque e sangue.
Mas no meio da noticia a TV desligou.
-Deve ter acabado a energia. Jony disse.
- Ah valeu jony nem tinha percebido. Disse Erica.
Já fazia mais de três horas que estávamos ali, e já que o virus não sobrevive mais do que uma hora sem um hospedeiro resolvemos sair.
Tentei abrir a porta mas tinha um bloco de cimento em cima dela, chamei jony para me ajudar a empurrar.
Conseguimos abrir. Todos saímos e quando olhamos a paisagem do lado de fora...