- Desculpe a demora, eu tive que resolver umas coisas – falo me sentando tirando o casaco
- Tudo bem-querida – diz ela tirando a jaqueta e guardando na bolça – eu pedi macarrão ao molho branco para você, tudo bem?
- É meu prato favorito - digo sorrindo e colocando meu cabelo para traz
- Eu sei - diz ela sorrindo e se ajeita na mesa - então você conversou com aquela senhora?
- Sim, conversei é a dona Joana.
- Descobriu alguma coisa?
- Não muito... mas terei outro encontro com ela logo - pego minhas anotações na bolça - ela tinha uma irmã, que na época do ocorrido tinha 15 anos, não sei se isso ajuda em alguma coisa, porque não sabemos se ela está viva
- Não perguntou o nome dela?
- Nem tive tempo, tive que embora rápido, antes que o Leonardo fosse atacado pela ex dele - comento rindo.
- Como é? - pergunta ela rindo
- Depois falamos disso - tínhamos coisas mas importantes para pensar - mas descobrir que a mãe dela não deixava ela fazer nada, que vivia pela filha, no caso a Luíza... Joana não chegou a mencionar isso, mas acho que a filha mas nova era ignorada.
- Também pensei nisso agora - diz ela olhando a mesa e depois volta a me olhar - Mas o que aconteceu com a mãe dela, depois da morte da filha?
- Ela desapareceu, mas Joana disse que houve rumores que ela tinha cometido suicídio.
- Meu Deus - diz Katherine com a mão no coração - E o diário dela - diz ela querendo saber mais - o que diz nele?
- Não li muita coisa ainda, mas ela tinha uma namorado, e no diário ela diz que a carreira de bailarina estava sufocando ela e a destruindo - faço uma pausa - Sra Collins, acha que ela mesma se suicidou?
- Estou começando a acreditar nisso, você já tem certeza disso?
- Não
- Não?
- Não - respondo - eu estive no teatro e vi o corpo dela, eu nunca vou esquecer aquele rosto, mesmo sem vida, ela não parecia alguém que queria morrer e sim alguém que desejava a vida.
Fico pensando naquele rosto absolutamente perfeito, que nem noto que nossos pedidos já tinham chegado, é claro que Katherine quis saber o motivo de eu sair rápido da casa de Joana, e ela achou super engraçado, mas a fiz jurar que não ia contar nada a ninguém.
Terminamos de comer e já estava bem tarde, o restaurante estava quase fechando.
- Você vai voltar pra pousada comigo? - Pergunta ela, estávamos na saída do restaurante
- Não, Leonardo vem me buscar, vou fazer mas algumas pesquisas - respondo
- Tenha cuidado - ela da um beijo em minha bochecha e sai.
Pego meu Celular e ligo pra Leonardo, dei sorte dele está por perto e em cinco minutos vejo o carro dele, vou correndo até o carro pois tinha começado a chover forte.
- Tem certeza de que quer ir la agora? - pergunta ele - começou a chover bem forte agora
- Tenho certeza, foi ótimo começar a chover agora, nenhum policial estará la - sinto um vento frio e abraço o meu corpo
- Aqui - diz ele se esticando para pegar alguma coisa no banco de traz - veste ai - diz ele me entregando uma jaqueta
- Obrigada - digo vestido a jaqueta enquanto ele arranca com o carro, aquela jaqueta ela dele, pois ficou bem larga em mim, e estava com o cheiro dele e me senti bem era como se ele estive me tocando, mas por que eu estava pensando em Leonardo me tocando?
A Chuva estava muito forte não tinha como Leonardo dirigir, então ele estacionou o carro em um lugar coberto e ficamos la esperando a chuva parar, ele desliga o carro e me olha sério.
- O que? - pergunto
- A culpa é sua, se não estivesse insistido tanto pra irmos naquele maldito teatro, isso não teria acontecido - diz ele levantando a vós
- Ei! - digo - A culpa não foi foi minha, foi sua, eu disse pra irmos amanhã mas você disse pra irmos hoje, e eu também não tenho bola de cristal pra adivinhar que ia chover.
- Mas quando começou a chover eu perguntei se você realmente queria ir e você disse que sim
- E você não tem opinião propiá? Podia dizer muito bem que não podia, eu ia entender.
Tiro a jaqueta dele com raiva, como ele podia me culpa, foi ele que ficou insistindo e não eu.
- Por que tirou a jaqueta? - pergunta ele confuso
- Por que eu quis! - digo quase gritando
- Da pra parar de gritar? - ele pega a jaqueta e coloca em mim de novo, seu rosto fica a centímetro do meu e sinto seu nariz tocar o meu, e eu não sei por que ele estava demorando tanto a colocar a jaqueta em mim.
Ele respira fundo e diz:
- Eu não aguento mais - diz em um sussurro, e cola seus lábios nos meus, e me beija ferozmente
Tento resistir ao máximo mas, no final acabo me estregando, estávamos nos beijando ferozmente, sinto suas mãos em minhas costas, o beijo vai ficando calmo e tenso, acaricio seus cabelos que por sinal são muitos sedosos e quando vejo eu estou sentada no colo dele, eu não queria para de beijar ele, seu beijo era tenso e exitante e sua linguá explorava cada canto da minha boca, conforme seus lábios iam descendo para meu pescoço, senti um calo subir pelo o meu corpo e solto um leve gemido pela boca, sinto suas mãos por debaixo da minha minha blusa, ai eu dou por mim, não devia está fazendo isso, tiro suas mãos do meu corpo e saio imediatamente do colo dele
- Por que fizemos isso? - pergunto ofegante
- Eu não sei - responde ele ofegante
- Melhor pararmos - digo ajeitando meu cabelo, e fico sem saber o que fazer
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O Mistério da Bailarina
Mystery / ThrillerJulia Miller uma historiadora recém formada com apenas 19 anos vai para uma pequena cidade chamada Entrepelado, uma cidade que esconde um grande segredo. A 60 anos atrás uma jovem bailarina morreu no meio de um espetáculo de dança com um lustre cai...