Me desculpa!

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Diana.

Kawan entrou no quarto de Verônica, seu rosto era triste, arrependido... Fiquei de pé em sua frente, Verônica fez o mesmo e saiu fechando a porta atrás de si. Enxuguei minhas lágrimas, ao mesmo tempo me sentei na cama de Verônica, peguei um travesseiro atrás de mim e tampei o meio das minhas pernas. Não precisava disse na frente de Kawan, ele já viu tudo isso nu, mais é meio constrangedor ao mesmo tempo. Respirei fundo várias vezes para desentupir meu nariz. Kawan sentou em minha frente, quieto, sem dizer uma só palavra, talvez estivesse pensando no que dizer.

Em vez dele falar alguma coisa, esticou seus dedos até os meus, acariciando seu polegar nas costas da minha mão. Seu toque me causou arrepios, como sempre. Meus olhos se abaixaram para ver seus dedos nos meus, fechei os olhos por um segundo, para absorver cada toque... Fiquei impressionada de ver o quão mexida fico com apenas seu toque, senti seus hálito quente aquecer minha pele... Abri meus olhos para ver os de Kawan, ele estava tão perto, pronto para me beijar...

- Me perdoe?- Sussurou tão perto de mim, que seus lábios roçaram os meus.

Eu não respondi, apenas passei minha mão por seu braço, subindo até sua nuca e puxando-o para mim. Beijei ele suavemente lento, descupando-o. Senti seus dedos se enfiar por debaixo dos meus cabelos prendendo-os em sua mão para mim não ter como fugir, na verdade, eu estava longe disso, nunca fugiria dele.

- Você não tem motivos para ficar com ciúmes de mim!- disse ao separar de seus labios.

Kawan apoiou sua testa na minha, deu um suspiro enchendo o peito de ar e soltando com a mesma intensidade.

- Perdi o controle,- sussurou, imclinou sua cabeça até meu ombro enterrando seu rosto para que eu não o visse.- tive medo...

- Eu amo você, sempre foi você, sempre vai ser você,- caminhei minhas mãos por sua costa fazendo carinho.- não precisa ter medo.

Ficamos lá, nessa mesma posição, por vários minutos, em silêncio ouvindo o batimento do coração um do outro, o de Kawan estava extremamente acelerado, o meu já havia se acalmado. Ele me olhou, seus olhos esrava com lágrimas deslizando por sua bochecha. Com meus dois polegares, passei em suas bochechas secando as lágrimas.

- Você quer descer e ficar ou... Quer ir embora?- perguntei, qualquer coisa que ele fosse responder eu aceitaria na boa.

- Vamos ficar só mais um pouquinho.- forçou um sorriso.

- Sem briga?- perguntei incerta com sua resposta.

- Sem brigas!- ergueu as duas mãos para cima se rendendo.

- Ok! - Sorri.

Descemos para as escadas indo direto para o quintal da casa, avistamos Jeff, Ve e Mauro sentados na única mesa com guarda-sol. Kawa apertou minha mão, mais não forte... Ele estava se controlando. Olhei para Mauro, parecia não ter gostado da nossa reconciliação... Parei subtamente puxando Kawan para mim, fazendo-o virar e ficar de frente comigo. Sem mais nem menos, beijei ele com vontade, com todo amor que sentia naquela hora. O beijo de Kawan no começo era de assustado com minha inesperada reação, mais longo retribuiu meu beijo, colocando uma mão na minha cintura e a oitra na minha nuca puxando-me mais para ele. Kawan sempre passava ondas de calor de seu corpo até o meu através de apenas uma toque, frio na barriga... Uma sensação muito boa.

Assim que separamos nossos lábios voltamos ao mundo real, ouvi gritos e assobios de Jeff e Verônica. Não contive um sorriso, escapuliu sem querer, talvez seja por que eu estou feliz no momento, até Kawan sorriu.

- Affs!- ouvi Mauro reclamar.

Olhei para ele, estava se levantando da sua cadeira vindo direto até nós, achei que ele iria parar, mais não, passou reto quase tombando em Kawan, mas eu o puxei para mais perto de mim, para me abraçar. Mauro me olhou torto, fiquei um pouco com medo dele, meu corpo todo tremeu, Kawan percebeu na hora, então me puxou para logo dele. Sentamos na cadeira junto com Jefferson e Verônica, que ainda olhava para Mauro.

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