Mauro descontrolado

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Uma semana se passou, minha mãe arrumou uma babá para Henrique, mais uma babá confiável, ela morava aqui, precisava de um emprego, então... Sempre que eu chegava ela era dispensada, ficava eu, Kawan é Henrique brincando com seus novos brinquedos. Ontem, meu pais foram em uma loja de móveis no shopping para comprar um berço para Henrique. Ela pediu para que eu ficasse em casa, disse que vinham trazer e montar já o berço.

Meia hora mais tarde, eles chegaram, Kawan os atendeu e veio com eles até meu quarto. Indiquei o lugar que poderia montar o berço, então montaram no pé da minha cama. Kawan não saiu de perto de mim por nada, claro ele não iria deixar sua namorada sozinha no quarto com dois estranhos.

Momentos depois foram embora, Henrique tinha acabado de adormecer nos braços de Kawan, arrumei seu berço colocando um lençol e um travesseiro de bebê. Kawan o deitou no berço, e lá ficou Henrique, dormindo feito anjo. Cada dia que se passava, eu o amava ainda mais, Kawan então... Não vivia mais sem ele.

- Ele está ficando grande, não?- perguntou ele me abraçando por trás e apoiando o queixo no meu ombro.

- Ele está do mesmo tamanho.- rimos- quer tanto que ele cresça logo?- perguntei.

- Quero...- me apertou em seus braços. - Quero um nosso também! - Mordeu meu pescoço.

- Eu quero vários filhos com você...

Kawan me beijou com vontade, um beijo apaixonado, delicado, cheio de amor... Sua mão queimava onde ele me tocava. Um fogo se acendeu dentro de mim, até que Henrique acordou.

- Vou dar uma volta com ele.- disse me soltando e pegando Henrique nos braços.- jaja estou de volta! - Me deu um beijo.

Assim que Kawan saiu, aproveitei para fazer a mamadeira de Henrique, meu filho... Até que alguém tocou a campainha. Achei que era Kawan, mas quando abri, dei de cara com Mauro, irmão de Verônica. Ela havia me dito que ele estava meio transtornado nesses últimos dias, e que só falava de mim...

- Oi querida!- me comprimentou com um sorriso malicioso.

Eu tentei fechar a porta na cara dele, mas ele foi mais ágil, colocou o braço impedindo-me de fechar. Ele entrou fechando a porta com tudo atrás dele fazendo um barulho alto. Meu corpo todo foi tomada por um choque, gargas elétricas por toda parte... Na hora, torci para que kawan chegasse a tempo de Mauro fazer alguma coisa...

- O que você quer aqui?- perguntei me afastabdo dele.

- Eu quero você!- passou suas mãos por minha cintura e me puxou para ele de uma forma muito bruta.

- Me solta!- ordenei.

Mauro apenas ria, como se fosse alguma piada. Ele fez ao contrário, me empurrou até meu quarto e me jogando na cama. Tentei correr para gritar por socorro na janela, mas ele pegou em meus cabelis me fazendo deitar na cama.

- O que você vai fazer?- perguntei olhando ele abrir o zíper de sua calça...

Me assustei, entrei em choque, fiquei apavorada. Tentei correr para o banheiro, mas ele me pegou e me jogou na cama de volta, me fazendo bater com a cabeça na parede.

- Eu te amo Diana, - sussurou para mim- eu sei que você também me ama.- disse tirando minha calcinha.

Me debati para que ele não à tirasse, segurando-a, até que... Mauro me deu um tapa no rosto, em seguida, tirou minha mão da calcinha e a tirou jogando-a no chão.

- Eu te odeio, tenho nojo de você...

Levei mais um tapa no mesno lado do primeiro. Lágrimas saíram dos meus olhos, eu não estava acreditando que aquilo estava acontecendo comigo. Tentei de várias formas chutar-lo para bem longe de mim, mas ele me parou segurando minhas pernas abertas em sua frente. Vi seus lábios formarem em um sorriso... Senti ele entrando em mim, tentei escapar dele, mais era inútil. Cada movimento que ele fazia era duro e bruto, eu gritava de dor, desesperada por socorro, minha garganta estava até doendo. Mauro se debruçou em cima de mim querendo me beijar, mais eu virei o rosto, não queria tirar o doce dos lábios de Kawan da minha boca. Ele colocou sua mão em meu pescoço me enforcando, fazendo o ar ficar difícil de respirar, mais ele ainda se movia dentro de mim. Me debati tentando me soltar, e foi o que fez, mas era só para soltar o resultado de seu prazer em mim.

- Gostou amor?- perguntou satisfeito com o que acabará de fazer.

Eu não respondi ele, eu só queria chorar, sair dali, ir para bem longe. Não estava bem, estava me sentindo suja, com meu orgulho ferido. Mauro saiu, sem mais nem menos, me deixando ali, jogada na cama como se eu fosse algum brinquedinho que ele usou e jogou fora. Limpei onde Mauro me sujou, com a barra do meu vestido, até que ouvi um barulho de porta se fechar... Fiquei morrendo de medo...

Kawan.

Sai do elevador com Henrique, meu filhote loiro, ri. Ao abrir o elevador, vi Mauro esperando por ele, achei estranho ele aqui, no andar de Diana. Ele parecia todo feliz. Sai do elevador e ele entrou com um sorriso no rosto... Henrique começou a chorar, a porta do elevador se fechou, então entrei no apartamento...

- Diana!- chamei, mais não apareceu, ouvi apenas um grunhido.

Meu coração foi à mil, coloquei Henrique no chão e, fui a procura de Diana no quarto. Ao entrar, meu corpo todo paralisou, levei um choque, estremeci só de pensar no que havia acontecido aqui.

- Kaw... - Tentou me chamar entre os soluços.

Corri até ela, colocando-a em meus braços. Diana chorou feito criança, olhei para ela. Um ódio se encheu no meu coração, lembrei do de Mauro saindo todo sorridente ao entrar no elevador...

- Não me diz que foi o Mauro...?- Rangi os dentes com raiva de mim mesmo.

Ela chorou mais ainda puxando minha camisa para esconder seu rosto no meu peito. Eu à abracei bem forte, ao mesmo tempo peguei seu celular encima da cama e liguei para a ambulância.

Não demorou muito para a ambulância chegar. Havia ligado para Milly, amiga de Diana para ficar com Henrique, ela topou. Ela chegou aqui vindo direto para ver Diana mais os paramédicos estavam levando-a para fora do apartamento em uma maca. Pedi para Milly ligar pra mãe de Diana.

No hospital mais próximo, ela passou pela emergência, os médico atendeu ela imediatamente. Fiquei esperando por uma hora. Seus pais apareceram correndo porta dentro do hospital desesperados.

- O que aconteceu com a minha filha?- perguntou à Sra. House chorando.

- Ela... - Engoli em seco. - Ela...

- Desenrola Kawan!- exclamou o Sr. House bravo.

- Ela foi estuprada!- disse de uma vez.

A reação deles não foram nada boa, minha sogra caiu em lágrimas. Meu sogro deu um murro na parede branca do hospital, não grunhiu de dor nem nada, nem se quer deu sinal de estar sentindo dor.

Esperando impaciente pelo doutor que está atendendo Diana. Eu andava de um lado para o outro, inquieto, ansioso para ver Diana logo, quero leva-lá para casa e cuidar dela eu mesmo. Vi o doutor andando em nossa direção com um prancheta.

- Responsável pela Diana?- indicou a caneta para nós três.

- Somos nós!- disse Michel, meu sogro, para o médico.- como ela está?

- Está ótima, nenhum ferimento que à prejudique.- disse sorrindo.

- Podemos vê-lá?- perguntei.

- Claro!

Ele nos levou até o quarto que Diana estava. Ao entrar, vi ela deitada na cama olhando para fora da janela, com os pensamentos longes... Talvez lembrando de seu trauma hoje mais cedo.

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