De volta para o mundo real.

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Kawan.

Hoje voltaremos para nossas casa, voltar para Henrique, nunca achei que sentiria tanta saudades assim dele. Tive o melhor fim de semana da minha vida com Diana, amei cada segundo, tristes ou felizes.

- Não estava faltando nada?- perguntei para Diana.

- Sim...- disse incerta.

Diana entrou na casa mais uma vez procurando por algo, então sumiu dentro do quarto. Não demorou mundo, então saiu com o colar que eu dei para ele no nosso aniversario de 4 meses. Virou de costas para que eu colocasse o colar nela, então fiz.

- Vamos?- perguntei deslizando meus dedos em seus braços nu.

- Vamo, estou morrendo de saudades do meu filho...

- Só seu?- fingi me encomodar.

- Nosso filho!- corrigiu.

Sorri para ela, puxei-a para mim, um abraço forte, dei um beijo no topo de sua cabeça e levei ela até a porta do passageiro, como todo cavaleiro faz. Abri a porta convidando-a para entrar no carro, assim que entrou, voltei para o lado do motorista e entrei. Liguei o carro, coloquei na primeira e partimos para o caminho de casa.

Entrei no estacionamento do meu apartamento, desliguei o carro e saímos. Abri a porta do banco de trás e peguei nossas mochilas. Fomos direto para a casa de Diana, ver o Henrique, nosso garotão.

Toda vez que passo por onde Thomas ficava, meu coração aperta, eu ainda sinto falta dele, tento não mostrar para Diana, mas sofro quando não estou com ela, quando não tenho nada para me distrair. Sempre acontece de noite, na hora que vou dormi, fico sozinho no meu quarto com minhas lembranças.

Entramos no apartamento de Diana, seus pais estava em pé tentando fazer Henrique parar de chorar. Eles nos olhou aliviados, Henrique chorou mais ainda quando nos viu fazendo manha. Estendeu as mãozinhas para nossa direção, Diana foi correndo até ele, pegando-o no colo. Veio até mim denovo, acariciei sua bochecha vermelha, então parou de chorar.

- Ainda bem que chegaram!- meus sogros desmoronaram no sofá, cansados.

- Ocorreu tudo bem aqui?- disse com um tom um pouco de sarcasmo.

- Foi o pior... Fim de semana... Que já tivemos!- disse meu bufando

Rimos deles, suas expressões eram de exaustão, como se tivesse cuidado de uma creche inteira.

- Eu não sei o que vocês tem... - Começou minha mãe.- até parece chá de camomila.- riram.

- Até parece que Henrique da trabalho!- disse Diana indo pro quarto.

- E dá!- gritou meu sogro.

Fui até o quarto com Diana, coloquei nossas mochilas no chão. Diana deitou com Henrique em sua cama, fazendo-o dormir, em vez disso, ele puxou o cabelo dela. Tentei não ri, ela pegou a mão dele e deu um tapinha, não gostei, mais também não disse nada, afinal ela está educando. Henrique chorou.

- Quer que eu faça ele dormir?- me solicitei.

- Está tudo bem!- disse colocando Henrique mais perto dela.

Me sentei na beirada da cama, me encostei na cabeceira até que ouvi Diana gemer uma música de ninar para acalmar Henrique. Então cantou em voz baixa e uma lenta muisica.

"Nana nenem
que a cuca vem pegar
papai foi pra roça
mamãe foi trabalhar
Desce gatinho
De cima do telhado
Pra ver se a criança
Dorme um sono sossegado".

Diana repitiu duas vezes a música, quando vi, Henrique estava dormindo em um sono bem profundo, de barriga para cima e cabeça caída para o lado. Lembro quando minha mãe cantava essa música para mim quando criança, quando eu tinha medo de escuro, bicho papão.

Diana saiu do lado dele de fininho para não acordar ele. Peguei ele e coloquei-o dentro do berço, saímos do quarto e fomos para a sala com meus sogro ainda jogados no sofá. Sentamos no sofá de frente com eles.

- Então... Como foi lá?- perguntou meu sogro curioso.

- Pai!- Diana chamou atenção de seu pai.

- O que?- disso como se aquilo não fosse nada demais.

- Foi bom! - Falei.

- Vishi que fraco...- comentou minha sogra. - Pensei que ia ser um fim de semana bem animado, com muito sexo...

- Achei que fosse contra!- protestou Diana.

- Fazer o que... Milha garotinha já é uma mulher!

- Que bicho te mordeu?- perguntou seu marido fazendo cara de incrédulo.

- Sei lá... Estou cabsada de ser uma mãe chata.- disse dando de ombro.- ainda mais agora, pra que proibir se já não emais virgem,- se mexeu em seu lugar desconfortável.- tem mais que aproveitar o que é bom!

Rimos dela, ninguém estava acreditando nela, no que acabará de dizer, principalmente Diana, que ria com sarcasmo.

- O que você deu para a mamãe? - Perguntou para seu pai.

- Acho que dei algo que ela ama na noite passada...- fingiu não ser nada demais, mais depois caiu na risada quando minha mãe deu tapas em seu braço..

- Eu não acredito que estamos tendo esse tipo de conversa!- disse Diana pasma.

Ouvimos a porta da sala sendo aberta, olhei para ver quem era... Verônica e Jefferson. Diana e Verônica correram em direção uma da outra, como se não à visse em séculos. Eu e Jefferson demos apenas um meio abraço em um comprimento.

- E ae, como foi a lua de mel? - Perguntou me dando socos de leve na barriga e no braço.

- Não foi lua de mel...

-Mas que teve muito role role teve né?- me cutucou rindo, não aguentei tive que rir também.

Olhei para Diana que eatava com Verônica perto da cozinha cochichando algo que eu daria tudo para saber o que era.

- Não foi apenas rosas... - Falei para ele assim que meus sogros saíram da sala e indo para o quarto de Diana para ver Henrique.

- Como assim?

Sentanos no sofá, lembrei do geito horrível que tratei Diana depois da nossa primeira depois do acontecimento com Mauro.

- Eu à tratei mal!- falei respirando fundo.

- E...? - insistiu para que eu continuasse.

- E ela ficou o dia todo trancado no quarto!

- Mas porque você fez isso com ela?- disse sem entender.

- Perdi a cabeça ao lembrar do Mauro...

- Entendi,- me interrompeu não querendo ouvir o resto.- mas está tudo bem agora não é? Por que ela parece... Bem feliz!- sorriu para Diana e acenou.

- Nos dois estamos.

Olhei para Diana, seus olhos brilharam ao me ver, bochechas coradas, lábios entre os dentes... Provocante não? Tive vontade de sequestrar ela dali, ir para o quarto mais próximo e Te-lá só pra mim...

- Viajou total agora!- Jefferson me tirou dos meus pensamentos impróprio para menores de 18 anos.

- É coisa para menores de 18 anos, crianças não pode saber...- baguncei o cabelo dele, insinuando que ele era a criança.

- Ah, sabe que eu não gosto disso...

- Por isso que eu faço.- ri dele.

-

O Meu Melhor AmigoOnde histórias criam vida. Descubra agora