Surpresa

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- Ok, qual é a surpresa? - perguntou Dean impaciente enquanto ocupava o quarto do hotel. Sam sorriu misteriosamente. Sentou na poltrona do quarto e colocou seu notebook no colo. - Então? - tentou o loiro mais uma vez. Porém Sam estava se divertindo em ver o irmão tão ansioso.

- Um caso. - disse Sam finalmente.

- C-como? Que? - Dean arqueou as sobrancelhas confuso. - Nós saímos as pressas daquele casamento. Perdemos a comida no nosso dia de folga. Você me promete uma surpresa e me diz que é um caso?.

- Sim- Sam concordou e voltou a teclar no notebook. Dean andou em passos largos. - Ok. Vou sair um pouco. Me encontra lá em baixo.

- Espera- Sam disse antes do loiro sair. - Esse é um caso especial.

- Ah sério! O quê? Vampiros que soltam bolinhas azuis? Demônios que voam em tapetes?

- Eu reuni algumas notícias locais. E as comparei com algumas notícias em outras partes do país.

- E daí?

- E daí que temos uma forte ligação entre as mortes aqui nos Estados Unidos e as outras mortes pelas outros países da América.

- Uhm?

- E bem... claro que tem algo por trás disso... e tudo começa no Brasil.

- Brasil?

- Sim.

- Aquele país de belas praias, sol o ano inteiro e um monte de mulheres lindas. - Sam revirou os olhos enfurecidos. - Mas como assim? Quero dizer. Vamos ter que ir ao Brasil.

- Sim. Essa é a surpresa.

- Ual. Mas... aviões? - Sam apenas revirou os olhos.

♡☆♡

- Coloquem os cintos de segurança - disse a aeromoça enquanto passava pelas cabines. Dean estava completamente instável no seu banco. Desde que haviam se sentado ali ele evitou se mover. Sam aparentemente se divertia da situação. Assim que a aeromoça saiu. As luzes da aeronave foram apagadas. Dean segurou firme os braços do moreno, tão forte que sem dúvidas iria ficar uma marca no local. A aeronave começou a se movimentar como um carro. E aos poucos ganhava velocidade. - Calma - disse Sam. Mas não adiantava. Dean evitou olhar pela janela. Porém quando olhou ele se arrependeu logo em seguida. O avião agora subia uma rampa. Dean fechou os olhos, em pensamentos ele dizia "nós vamos cair, nós vamos morrer, esse piloto é suicida, adeus América, adeus Brasil. Não Sam... "

- Já estamos voando Dean - dito isso. Dean olhou novamente a janela e só via o céu avermelhado e algumas nuvens distantes. Sentiu as mãos de Sam acariciar seus fios dourados. - A gente vai se divertir. Tenho até uma teoria do que possa ser a criatura.

- Quantas horas de vôo? - perguntou o loiro ignorando o que o irmão disse.

- Bem... em média dez se tudo ocorrer bem.

- Dez? E ainda se tudo ocorrer bem? - perguntou Dean apavorado.

- Sim.

- Quanto tempo estamos aqui?

- Dez minutos.

- Faltam 9 horas e 50 minutos. - Após algumas horas observando as nuvens pela janela e imaginando como seria quando chegasse ao Brasil. Dean adormeceu. Sam observava o loiro dormir desajeitado. O corpo inclinado e a cabeça apoiada no vidro da janela. Ficou naquela posição por horas. A noite chegou, Dean ainda continuava dormindo. Faltava duas horas para eles pousarem no aeroporto de Santos Drummond - Rio de Janeiro. Os quartos de hotéis já estavam reservados. O plano de Sam era curtir o Rio por pouco tempo. Já que o que ele precisava estava no Amazonas.
Quando a aeromoça passou. Sam guardou dois pacotinhos de amendoins, bolachas, um hambúrguer e um suco para quando Dean acordassse. Mas o loiro acordou mesmo quando o avião tinha chegado no Brasil, com Sam o chamando.

Por Amor (wincest)Onde histórias criam vida. Descubra agora