Sam eu...

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O beijo poderia ter se intensificado ali mesmo. Na casa de Damon. Mas Dean segurou o rosto de Sam com as duas mãos. Olhou no seu relógio. Quatro horas para o efeito terminar e Sam voltar ao normal e ainda tinha que estar de olho nele já que havia ainda a chance de suicídio. E Dean nunca viu os olhos do irmão brilharem tanto. Como se tivessem sorrindo para ele.

- Vamos para casa! - Dean colocou seu braço esquerdo nas costas do mais novo e caminhou até a saída da casa. Estava frio do lado fora e alguns floquinhos de neve deixava o impala "bicolor". O loiro então entrou no carro e esperou o moreno entrar também.

- Sam? Que foi? Entra logo.

- Você não vai abrir a porta pra mim? - Sam perguntou manhoso. Dean torceu o nariz e ficou apenas observando o irmão. Sem resposta o mais novo abriu a porta e bateu em seguida com a feição triste.

- Eu faria qualquer coisa por você. - Sam repetia essas palavras ao longo do caminho inteiro. Por ora Dean respondia com um "Eu também" mas não era suficiente para Sam se calar. Já haviam passado por cinco motéis e todos não tinham duas camas. Em um dos motéis Dean pediu um quarto com duas camas de solteiro justamente no momento que Sam acariciou sua nuca. A recepcionista olhou para eles se questionando e o loiro saiu sem graça. Se não fosse a possibilidade de que Sam pode se matar graças ao maldito efeito, Dean não responderia por si.

- Dean? - Sam chamou e por um momento Dean até se iludiu que seu irmão estava de volta.

- Oi Sam.

- Qual o problema de dormimos juntos? - Dean estava tão fixo na estrada que ignorou a barbaridade que essa pergunta suou para ele. - O nosso beijo não significou nada? - Ah droga o beijo O caçador queria tanto esquecer isso. Queria afirmar para si mesmo que aquilo foi um engano e não conseguia. De qualquer maneira aquele beijo foi e será inesquecível. No fim da estrada Dean avistou uma luz. Acelerou o carro e ficou nítido que a luz se tratava de um motel. Pequeno, vazio, porém se tivesse quartos separados ou ao menos camas separadas já era o suficiente. Dean manobrou o carro no estacionamento ainda sentindo o olhar do mais novo em cima de si. O loiro retirou as chaves e saiu. Sam permaneceu no carro. Dean voltou seu pequeno trajeto a abriu a porta do carro de Sam. Esperou o moreno sair e fechou a porta. Sam caminhava ao seu lado e Dean tentava se afastar.

- Boa noite. - Dean cumprimentou a recepcionista. - Você tem algum quarto com camas...

- Não temos. - A mulher morena de olhos castanhos respondeu.

- Então... com duas camas separadas? - a mulher analisou eles. O moreno parecia estar triste. Discutiram pensou.

- Tenho sim. Só um minuto... dizem que não é bom brigar na noite do dia dos namorados. - ela falou entregando a chave.

- O-O quê? Nós... somos irmãos.

- Ah me desculpa. - Dean pegou as chaves e seguiu na frente. Checando o relógio. Menos de três horas para o efeito terminar. Abriu a porta do quarto indicada e quase pulou de alegria. As camas tinham quase 5 metros de distância uma da outra. Sam veio logo atrás de cabeça baixa.

- Vamos dormir separados? - Dean pensou no que responder. Não podia magoar o irmão.

- Sim Sam. - mas essas palavras foi sem dúvidas as piores. Sam se jogou na cama de bruços e começou a fungar algumas lagrimas.

- Eu não entendo - começou o moreno. - o que eu fiz de errado? Eu te amo porra!  Será que não percebe? Desde quando se importa com o que os outros pensam?

- Somos irmãos. - disse Dean quase perdendo a cabeça. - E você não é o Sam. Você está sobre efeito de um feitiço e está falando coisa com coisa.

- O feitiço faz com que colocamos para fora o que eu sentia por dentro. Eu te queria antes mas nunca tive coragem de falar. Pelo jeito os laços familiares são mais importantes para você né. Pelo jeito a porra de um DNA é mais forte que tudo isso. Ok Dean. Mas eu me mataria por você.

- Não! - Dean se aproximou do irmão. Não podia deixar ele nesse estado. Ainda faltavam pouco para o efeito passar mas qualquer palavra podia ser trágica ao mais novo. - Tudo bem. Isso vai passar. - disse acariciando os cabelos do moreno. Sam sentou ignorando as mão do loiro. Estavam tão próximos que quase podiam tocar os narizes. Dean olhava o contorno dos lábios de Sam e levantou o rosto constrangido e viu que o moreno vazia o mesmo.

- Não... não vai passar. - sussurrou Sam e pela distância Dean podia sentir o hálito fresco do caçador. A proximidade dos dois fez Dean se arrepiar. Pensava em quê falar. Os olhos verdes do irmão parado em seus olhos verdes brilhantes. Sam sorriu de lado e fechou os olhos suavemente. A nuca do loiro foi envolvida pelas mãos do moreno. Os lábios se tocaram e se entrosaram em um beijo doce e calmo. A língua parecia saber exatamente onde ficar. Movimentos intensos e suaves que mesmo com uma certa culpa Dean não queria parar. O loiro puxou os fios do moreno a colou mais seus rosto. Fizeram uma pausa pela falta de ar. Sam lambeu os lábios e retomou o beijo agora descendo pelo pescoço do loiro lhe causando arrepios. Os pelos mais finos da pele de Dean estavam eriçados. As mãos do moreno invadiram seu tórax por baixo da camisa e levantou para cima, jogando a camisa de Dean longe. Voltou a beijar o loiro empurrando o mesmo e fazendo ele deitar na cama. Sam beijou seu pescoço e desceu suavemente até seu peito. Dean sentia seu sangue esquentar a cada movimento do moreno em seu corpo. Não vazia nada além de sussurrar e mesmo que quisesse dizer não, ja podia sentir sua ereção. Mordeu o lábio quando sentiu a língua do mais novo envolvendo seus mamilos. Sam desceu beijando o peitoral de Dean, alcançou o cós da sua calça. O membro ereto de Dean louco para ser explorado. Abriu o ziper e abaixou com dificuldade as calças. O loiro levantou um pouco seu corpo facilitando a completa remoção. Sam acariciou o membro por cima da cueca do loiro e puxou para baixo. Dean fechou os olhos imaginando o que viria dali. Logo seus pensamentos tomaram outro rumo — O quê está fazendo Dean? Acorda? Isso é errado. Você está se aproveitando do seu irmão. Dean Aaahhhr — A língua do moreno percorreu toda sua glande. Chupando seu membro como um doce. Apertou as mãos nas coxas do loiro deixando marcas avermelhadas. Dean jogou sua cabeça para trás vibrando com prazer. Mordeu o lábio com tanta força que podia sentir o gosto do sangue na boca. Mas os gemidos eram inevitáveis. Até tentou segurar com as mãos na boca embora quisesse mesmo era gemer mais alto. Sam parou de estimular com a boca. Tirou sua própria camiseta. Abriu o zíper da calça. Nesse momento o loiro sentiu uma pontada de vergonha e culpa. O medo também era algo a se preocupar. Sam abaixava sua calça, o membro  praticamente pulou pra fora quando ele retirou a cueca. Sam ficou analisando a posição por um tempo —  O travesseiro. — pediu o mais novo o travesseiro atrás de Dean. O loiro lançou sem entender o porquê. Sam pegou o travesseiro. — levanta as costas — Dean levantou um pouco a coluna. Sam colocou o travesseiro em baixo. Dessa maneira com a pélvis erguida, Sam segurou seu membro masturbando perto da entrada de Dean. O loiro apenas notava os olhos semicerrados do moreno em prazer com os próprios movimentos. Algumas gotinhas saiam de Sam que aproveitou e explorou a extremidade de Dean levemente. Dean sentia o membro roçar na entrada preparado para caso a dor vivesse e ela veio. Sam segurou as pernas do loiro e penetrou vagarosamente. Dean se contraia para trás com a testa franzida e os lábios prensados, a dor e o prazer se misturaram com os movimentos impulsivos de Sam que ia e viam lentamente até só restar o prazer que exigia cada vez mais. O corpo de Sam se curvou no seu, sentindo o calor da pele do mais novo. E o prazer de tê-lo em si. O mais novo gemeu junto com Dean em entrosamento. O ar quente que saia de cada suspiro, se curvou para selar seus lábios nos de Dean. As línguas se tocaram. O moreno levou suas mãos nos ombros do loiro e forçou ainda mais a penetração que ia se intensificando. A cama fazia sons que Dean jurava que o quarto vizinho iria ouvir. Mas naquela altura ele estava pouco ligando. O som dos corpos suados que iam e viam. Sam ofegante gemeu nos ouvidos de Dean quando sentiu o membro cada vez mais rápido. Um líquido descer pela suas pernas, o clímax veio e Sam saiu de Dean procurando fôlego. Desabou ao lado do loiro sem falar nada mas satisfeito. Dean se sentia diferente em todos sentidos. Mas até então não estava arrependido. Talvez nunca teve uma noite como essa e sem dúvidas não haveria mais. Virou de lado e viu Sam com os olhos fechados.

— Sam? — chamou. O moreno abriu os olhos com preguiça. — se veste. — Dean sentou na cama puxando os trajes do morreno.

— Por quê?

— Tá frio. Se veste — Sam sentou na cama e começou a se vestir. Dean levantou levando as mãos até a cabeça. Checou o relógio. Uma hora para meia noite. Quando olhou na cama Sam ja estava adormecido e o pesadelo de Dean foi... Como seria o dia de amanhã?

Por Amor (wincest)Onde histórias criam vida. Descubra agora