Tive uma noite péssima, mal conseguia dormir e quando finalmente estava adormecendo Crabbe e Goyle me acordaram com sua malditas conversas sobre comidas. Quando amanheceu eu estava com tanta raiva que não suportava olhar para a cara daqueles dois. Desci com Pansy para tomar café da manhã no Grande Salão.
Eu estava tão desanimado que mal conseguia comer. Não olhei para mesa da grifinória. não queria ver Potter na minha frente de jeito nenhum! Me levantei para sair do Salão Principal, me dirigi á saída mas fui parado antes de chegar no meu destino.
- Podemos conversar agora? - Era Potter.
- O que você quer? - perguntei rude.
Estávamos no meio do Salão, e ele falava sem nenhuma descrição. Não quero que ninguém saiba que eu andei saindo com Harry Potter. Isso acabaria com a minha reputação na sonserina e faria meu pai me deserdar se soubesse. Não quero isso. Potter não vale a pena!
- Draco me escuta, não é assim. temos que conversar. - ele falou chegando perto.
- Conversar aqui? Ora Potter, não acho que eu tenha assuntos incomuns com você. - disfarcei, olhando para mesa da sonserina onde Pansy me olhava com uma sobrancelha arqueada.
- Venha comigo até o corujal. - ele falou tão baixo que só eu ouvi, logo em seguida saiu sem olhar para trás.
Todos do salão olhavam para mim. dei de ombros quando Pansy me lançou um olhar interrogativo e também sai em direção ao corujal. Quero ouvir o que aquele idiota tem para me falar. Aposto minha varinha que são um monte de baboseiras dita de boca para fora.
- Então? - perguntei entrando no corujal. - Quer conversar sobre o que? vai me chamar para ser padrinho do seu casamento? acho que a família da noiva não vai gostar muito Potter. - dei um sorriso falso.
- Não seja estúpido! - ele falou agressivo.
- Você não me achava estúpido enquanto estava se esfregando em mim no alto da torre de astronomia aquela noite. - falei cruzando os braços.
- Você só está dificultando as coisas Draco. - ele respondeu me olhando.
- Tudo bem... agora tenho que ir, sabe, muitas coisas produtivas para fazer ! - virei de costa.
- Você não vai sair até me escutar. - ele insistiu me puxando pelo braço.
- Que mania você tem de puxar meu braço! isso machuca ok? - Falei me soltando -E eu não quero te escutar. será que você não entende?
- Draco, Senta aí que eu tô mandando!
QUE? - falei sentando - Quem você pensa que é, pra falar assim comigo?
QUIETO!!!! . - ele falou se aproximando.
eu o observei.
- O que você está fazendo? - eu perguntei olhando para ele.
- isso.. - ele falou já tocando seus lábios nos meus indelicadamente. E ali estávamos nós, nos beijando feito loucos. Eu queria o empurrar de cima de mim, e manda-lo para o inferno mas meu corpo não me obedecia. Eu gostava tanto daquilo. e beijar aquele idiota era tão bom...
— P-para — falei entre o beijo. — você está maluco.
— só se for por você Malfoy... — ele respondeu.
— Você pensa que sou Idiota Potter? — afastei ele do meu corpo. — que tipo de aposta vocês fizeram com aqueles grifinórios nojentos?
— A-aposta? — ele gaguejou — eu não fiz nenhuma aposta.
— Eu tenho cara de burro?
— Não, Malfoy. — Harry disse. — mas você com certeza tá doidinho. — ele terminou me dando um selinho.
— doidinho? — ri — você é idiota, seu salafrário!
— a questão é, Draco. — Potter corrigiu sua postura — eu quero você. E eu quero beijar essa boquinha rosada todos os dias sem problematização!
— meu corpinho não é um objeto. — protestei.
— Com toda certeza não — ele se afastou para admirar meu corpo de longe.
— Você é tão Idiota. — virei o rosto para esconder o riso. — não dá para conversar sério.
— Você é meu, Malfoy! — Harry me apertou na parede com seu corpo. — Você não tem escolha nenhuma.
— Grifinórios sempre pensando que estão no puder — encostei meu nariz no dele vendo ele fechar os olhos e abrindo os lábios lentamente. — mas parece que não, não é mesmo? — ri me afastando.
— Até mais Potterzinho. — fui em direção a saída. — quando -eu- quiser te beijar te manda uma coruja. — saí do corujal deixando um Harry boquiaberto.
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De Repente é Amor
Fanfiction- Eu senti sua falta - Harry deixou escapar. - Eu não consigo parar de pensar em você.