De Repente é Amor

O Que Sempre É

Gente!!! Voltei!
Sabe, últimamente esse livro tem recebido muito mas muitos comentários e lendo esses comentários de você me inspirou a escrever novamente. Eu tinha desistido de escrever nada fluía. Acho que minha mente tá doente e tá afetando minha imaginação também. Isso vem acontecendo a bastante tempo mas hoje a noite eu senti a necessidade de dar isso para vocês. Mas então, o próximo capítulo não vai demorar a ser postado. (Isso eu posso afirmar!) Venho aqui também agradecer a vocês os 100K de leituras e os quase 10K de Favs. Eu fiquei tão feliz quando me dei contas desses números, vocês não tem noção! Tem me ajudado muito a enfrentar os problemas que são muitos!!! E eu quero pedir pra vocês comentarem nesse capítulo porquê é onde a coisa vai começar a andar de verdade (agora vai) e vocês sabem que comentários são importantes para saber como vocês estão recebendo os capítulos do livro. Então é isso frente, muito obrigado e boa leitura. (Desculpa possíveis erros de português. Estou escrevendo às exatamente 03:48 da manhã)

Ultimamente tenho me irritado com tudo e com todos. Não sei o que acontece! Só me sinto tão bravo que estou preferindo ficar sozinho no meu quarto me abstendo das frequentes reuniões que a Hermione lidera na sala. Estamos a meses sem literalmente sair do lugar então eu não entendo para que vou sentar em um sofá e discutir sobre planos inexistentes e teorias loucas que não vão nos levar a nada.

Eu e o Harry estamos afastados. Desde a última vez que ficamos juntos tudo ficou meio estranho... Não sei! Não é como antes em Hogwarts. Não tem aventuras, não tem segredos não tem ódio... Só a gente encurralados nessa casa! Eu quero mais que isso; quero algo que me consuma por inteiro. Quero algo tão intenso quanto fogo e não essa maldita monotonía.... Quero sentir a sensação de que estou fazendo algo totalmente errado ou perigoso, sentir o medo de ser descoberto e a excitação de contar mentiras sobre onde eu estava e o que estava fazendo. É loucura mas essas coisas realmente são importantes para meu dia-a-dia.

Hermione e Ronald discutem todos os dias e isso contribui muito para meu mau humor. Não consigo imaginar ficar nem mais um dia com eles quem dirá meses! Eu desisti de encontrar seja lá o que for que meu pai deixou para mim. Se ele quisesse que eu encontrasse ele teria me dito direta e pessoalmente. Lucius Malfoy não era do tipo que gostasse de enigmas e todas essas baboseiras que Dumbledore curte. E provavelmente seja o que for que ele tenha deixado deve ter virado cinzas junto com a nossa antiga mansão.

Acabamos não indo para casa do padrinho do Harry. Aparentemente Rony tem problemas em aparatar. Mas não vemos tantos comensais da morte como antes. Acho que se convenceram que não estamos por está área. Claro que ainda tomamos cuidado nas poucas vezes que a gente sai mas eles não ficam mais espreitando a cerca da casa para ver se algo diferente acontece o feitiço fidelius é bastante competente em nos esconder mas sempre pessoas estranhas estavam por ali mesmo não podendo nos ver e agora não há nada, só o jardim as árvores as pedras e o mar... O que é triste porque ir no supermercado comprar mantimentos costumava ser bem mais divertido com olhos a espreitando.

Meu primo Roman parece estar tão entediado quanto eu. A certeza de que nada vai acontecer nos leva a loucura. É estranho, mas quando Você-Sabe-Quem estava a um passo de nos torturar com vários feitiços proibidos fazia todos nós sermos mais próximos. Nos unia de uma maneira bem bizarra, devo admitir. Aquelas sensação de que seríamos pegos a qualquer momento me fazia olhar para eles de uma maneira diferente já que não fazia ideia qual seria nisso último momento juntos. Mas saber que amanhã todos nós estaremos nesta mesma situação me dá vontade de eu mesmo matá-los com minhas próprias mãos. Me perdoe se isso possa lhe parecer assustador mas se você estivesse trancado em um lugar com as mesmas pessoas há meses você também compartilharia deste mesmo sentimento.

- Temos que fazer algo. - ouço a voz de Roman vindo da cozinha. - Não podemos continuar nesta mesma situação! Estamos parados há meses, estamos perdendo.

- Estamos vivos, isso já é alguma coisa não? - Ronald responde.

- Não Ron. Roman está certo, temos que fazer alguma coisa.

- Espera aí. Você disse que eu estou certo? - Roman questiona Hermione que o ignora.

- Estamos vivos porém Você-Sabe-Quem continua lá fora a todo vapor. Ele nos deixou de procurar, sinal de que está fazendo coisas mais importantes. Coisas grandes! Não podemos ficar parados, temos que pensar em fazer alguma coisa para impedí-lo!

- E o que você sugere? - entro na cozinha me apoiando na bancada. - Não encontramos nada. Dumbledore mentiu para gente. Meu pai não me deu nada que possa ser usado contra o Lord das Trevas.

- Dumbledore não mentiu, Draco. Se ele falou que Lucius tinha algo que possa nos ajudar então eu acredito nele.

- ah é, Potter!!? Então me diga aonde está essa tal arma que podemos usar contra ele. Porque sua cicatriz já está vermelha de saber que e não encontramos nada em minha posse que possamos usar. A não ser que você queira utilizar minhas cuecas como escudo, acho que seria útil para distrair ele já que tenho muito bom gosto.

- Sabe, Draco. Talvez você tenha encontrado ou saiba onde está mas não queira nós dizer. Talvez você seja um espião e esteja nos impedindo de encontrar a arma contra seu precioso Lord das Trevas. - Harry cuspiu apontando para mim

- Como é? Espião? - ri alto - além de ter a testa rachada você tem o cérebro mole Potter? Se você não lembra foram vocês que vieram até nós e não o contrário! Espião??? - repeti amargurado - Ele matou os meus pais seu desgraçado!

- Draco, não foi isso que ele quis dizer - Hermione se opôs. - Todos nós estamos nervosos com essa situação. Se começarmos a brigarmos entre a gente não vamos ter nenhuma chance!

- E que chance temos? - Harry gritou.- Não chegamos a lugar nenhum. Estamos presos em uma casa com uma pessoa com intenções duvidosas e um cara que nem conhecemos. - apontou para Roman - Seria mais fácil se fossemos nós três como sempre.

- Intenções duvidosas? - repeti indo na direção de Potter - você impressionante Harry, um verdadeiro hipócrita! Você não pensou que eu tinha más intenções enquanto eu estava te fodendo no quarto não é mesmo? - puxei o diário que estava em suas mãos - e não pegue mais as minhas coisas!

- Harry Potter é um desgraçado! -
eu subia as escadas com passos pesados enquanto apertava o diário em minhas mãos. Vários pensamentos horríveis se passavam pela minha cabeça. Eu queria socá-lo! Não, não! Eu queria arrancar os olhos verdes dele e depois esmagá-los!!!! Eu queria que ele sofresse pelo que ele disse sobre mim. Eu o odiava e me sentia estúpido por ainda ter sentimentos pelo embuste.

Joguei o diário na cama e observei quando ele se abriu mostrando suas páginas estranhamente amarelas vazias. Senti um alívio imenso quando me afastei dele indo até minha gaveta a procura de uma pena de escrever. Já que eu não podia torturar ele fisicamente eu iria fazer isso em palavras.
Molhei a ponta da pena na tinta e comecei a desenhar os traços até formarem letras finas e elegantes.

"Eu quero matá-lo"

Escrevi essas palavras enquanto suspirava de alívio. Estranhamente me pareceu prazeroso escrever no topo da folha vazia. mas segundos depois algo duplamente estranho aconteceu, assim que terminei de escrever, as letras inexplicavelmente desapareceram sem deixar rastros nenhum. Olhei novamente para ter certeza de que não estava ficando louco quando observei uma tinta preta da mesma que usei para escrever no papel manchar o diário como se ele estivesse sangrando porém logo essa tinta se tornaram finas linhas que corriam como cobras formandos palavras.

"Ele merece Draco, Mate-o!"

Fiquei atônito. Meus lábios secaram e meus olhos quase saltaram de órbita. Ou eu estava ficando louco ou o chá que a Hermione me deu estava com algumas ervas estranhas a mais ... Recuperei o fôlego peguei a pena e voltei a escrever.

"Quem ë você?"

No fundo eu achava que já sabia a resposta. Só uma pessoa me daria conselhos assim. Só uma pessoa poderia pensar em deixar um diário inteligente para mim com ideias próprias e conselhos perturbadores. Meu coração acelerou quando vi a tinha preta manchar o diário novamente mas quando as palavras começaram a serem formadas eu tive uma surpresa.

"Olá Draco, eu sou o Tom Riddle"