Capítulo. 41

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No outro dia...

P.o.v Justin

Está tudo dando errado, nada aconteceu como eu disse e tive que mata-lo. Josh não fez o trabalho direito e isso custou sua vida.
Preciso que alguém que possa pegar os carregamentos pra mim.
- Bieber. - Ricky disse atrás de mim me fazendo olhar pra trás.
- Achei que tinha morrido. - Peguei um cigarro no bolso da minha calça o levando até a boca.
- Não tão fácil Bieber. Hum, você fuma.
- Eu não fumo.
- Não é oque parece.
- Foda-se, não é da sua conta mesmo.
- To com fome.
- E eu com isso? - Cruzei os braços.
- Quero comida porra. Comida de verdade, quero essa merda que você trás sempre não. Então mande essa sua empregadinha preparar algo de verdade. - Comecei a gargalhar da cara dele. - Bieber, Bieber.

Dei meia volta e sai dali em passos largos. Fui na cozinha encontrando Mada preparando algo. - Mada, prepare algum lanche por favor. - Ela assentiu e fui pra sala.
Vou ir lá em cima atrás da Ké, que não dormiu no quarto então provavelmente está no quarto da Sophia.

Quando abri a porta não encontrei ninguém. A cama estava arrumada, parece que ninguém tinha dormido aqui.
Fui no quarto do Charlie e também não tinha ninguém. * Merda *
- Mãe! - Sai entrando no quarto dela.
- Que foi querido? - Ela perguntou assustada.
- Viu a Ké?
- Não. Porque?
- E as crianças?
- Também não. Porque?
Sai dali as pressas, ela não pode ter ido embora.

Desci as pressas e senti que minha mãe vinha atrás de mim. A porta do porão estava aberta e quando cheguei na cozinha encontrei Mada desmaiada no chão. Me agachei e tentava acorda-la.
- Meu Deus, oque houve? - Minha mãe levou as mãos até a boca.
- Mada? - A chacoalhava. Ela foi abrindo os olhos de vagar. - Oque aconteceu? - A ajudei se levantar.
- Um homem apareceu na cozinha, me ameaçou se eu contasse oque aconteceu...
Merda!
Sai correndo pro porão. - Merda! - Gritei. - Inferno! FILHO DA PUTA! - Soquei a parede.

Quando cheguei na cozinha minha mãe chorava e eu não entendia o porque.
- Oque tá acontecendo? Fala porra! Cadê a Ké?
- Ela foi... Foi embora. - Mada parecia se lamentar.
- MAS QUE PORRA? Porque deixou ela ir? - Gritei.
- Sei que isso que vou dizer agora pode custar meu emprego menino. Mas não foi eu quem deu duas bofetadas na cara dela.


P.o.v Kéfera

Meu mundo desabou depois da atitude do Justin, não esperava por isso. Se ele não parar de descontar a raiva nas pessoas por ele ter falhado em algo que ele faz ele vai perder muita gente.

Estacionei o carro em frente a confeitaria. Desliguei o carro e tirei o cinto de segurança.
- Mama? - Sophia resmungou manhosa ainda de olhos fechados.
- Oi meu amor. - Olhei pra trás.
- Chegou? - Esfregou os olhinhos.
- Chegamos meu amor. - Abri a porta do carro. - Me espere aqui. - Sai do carro e fechei a porta.

Quando entrei na loja foi como se nada tivesse mudado, a mesma bancada, o mesmo vermelho nas paredes, até o cheirinho não mudou.
Luke não estava no caixa, provavelmente está lá pra dentro da loja.

Me sentei em uma das mesas e me admirou quando Luke apareceu. Não mudou nada, o mesmo loiro lindo.
Ele não notou minha presença, fazia algo no caixa então me levantei e fui andando até ele.
- Oi. - Disse repousando meus braços em cima do balcão. Ele levantou o rosto, * Meu Deus, os mesmos olhos azuis cinzentos *
- Kéfera? Amiga! - Ele arregalou os olhos. - Que surpresa. - Parou oque estava fazendo e deu meia volta no balcão e veio correndo me abraçar.
- Luke. - Retribui o abraço.
- Veio pra trabalhar? - Ele perguntou me soltando em um ar divertido.
- Também.
- Sério?
- Super.
- Como vai a Anne? Ela não veio?
- Não, na verdade só veio eu e as crianças.
- Crianças? - Ele parecia confuso e logo entrou uma cliente na loja.
- Vá atender sua cliente que vou te mostrar. - Sai da loja. Abri a porta de trás do carro e soltei a Sophia da cadeirinha e ela desceu do carro.
- Onde é qui mama? - Ela perguntou enquanto eu pegava o Charlie.
- Nova York meu amor. - Fechei a porta do carro. - Vem querida. - Peguei na mãozinha dela e fomos pra loja.

Esperei Luke terminar de atender a cliente. Ele parecia confuso.
- Meus filhos. - Disse quando ele se aproximava.
- Pera. Filhos? Preciso engoli essa notícia. - Ele pôs a mão do peito. - Amiga, filhos? Que isso?
- Pois é. - Sorri. - Charlie e Sophia.
- São umas graças mas agora quem vai sair pra noitada comigo?
- Troquei noitadas, por fraldas.
- Ai. - Revirou os olhos e fez uma voz fininha. - E as novidades? - Voltou pro caixa.
- Depois te conto tudo. Mas agora vou ir descansar um pouco.
- Então tá. Depois te conto do boy que to pegando. - Balançou as sombrancelhas voluntariamente me fazendo rir. * Não mudou mesmo *

Coloquei Charlie no quarto que era da minha mãe e joguei as bolsas no chão da sala mesmo.
Me sentei no sofá sentindo todo meu corpo relaxar. Meu celular começou a tocar e fasso um leve esforço para tira-lo do bolso. " Justin ", estava escrito na tela. Merda. Deslizei meu dedo pelo ecrã recusando a chamada. Segundos depois começou a tocar de novo. Sei que ele não vai desistir até eu atender. Merda. Deslizei meu dedo pelo ecrã aceitando a chamada.

Ligação on

- Oque quer? - Perguntei ignorante.
- Onde você está? Vou ir te buscar agora. - Gargalhei.
- Não quero te ver Justin! E não house a me ligar mais.
- Merda! Eu não fiz nada! - Ele gritou.
- Fale mais baixo porque não sou surda. Não fez nada? Tem a cara de pau de falar que não fez nada.
- Tudo isso por causa daquele tapinha que dei em você?
- Tapinha? Se aquilo era tapinha quero nem saber o resto. Não admito que homem nenhum bata em mim Justin.
- Onde você tá?
- Bem longe de você.
- Kéfera Deli Bieber, aonde você está porra? - Ele paresse mais nervoso.
- Não somos casados pra que eu tenha " Bieber " em meu nome.
- A gente mora juntos caralho.
- Mas nunca existiu um casamento entre a gente! - Gritei fazendo Sophia se assustar.
- Se todo esse drama que você tá fazendo é por causa de um miserável casamento, não faz mal, podemos casar.
- Como pode falar assim? Casamento não é brincadeira não. Quer saber? Me esquece Justin!
- Onde você está?
- ...
- Responde filha da puta! Não vou sussegar até te achar. E quero maus filhos! Você não pode me privar deles.

Desliguei na cara dele.

Ligação off

Que ódio! Senti as lágrimas virem e antes que pudessem descer passei meu ante braço nos meus olhos.
- Era o papa? - Sophia perguntava curiosa.
- Sim querida.
- Quelo ele. - Seus olhinhos começaram a lacrimejar.

~~Continuar~~

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