Capítulo. 46

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P.o.v Kéfera

Deixo Mada na casa dela e ela foi muito querida se oferecendo pra cuidar dos meus filhos.
Tinha ligado pra Pattie pra saber em qual hospital ela foie acelerei mais o carro na tentativa de chegar maos rápido.

Chego no hospital e a única notícia que recebo é que Justin estaria em uma cirurgia, e que está em caso crave e corre um sério risco de perder o movimento de algumas partes do corpo já que a bala atravessou a costela atingindo a coluna.
A única esperança era essa bendita cirurgia dar certo e espero que dê.
Quero o Justin como ele estava antes de tudo isso.
- Querida, fique calma. - Pattie me abraçou.
- O Justin tem que aguentar essa cirurgia. Não posso perde-lo.
- Calma. - Ela segurou meu rosto. - Meu filho é forte, vai sair dessa.
- Será que conseguiram pegar o Ricky?
- Não sei querida. Espero que sim.

P.o.v Ricky

Espero que Justin apodreça no inferno. Aquele desgraçado! Tomara que morra! MORRA!
Merda, essas viaturas estão na minha cola mas não vai ser dessa vez que vão me pegar. Até porque não são páreos para o meu carro.
Acelero o carro pegando uma enorme distância deles, e como previsto, consigo despistá-los.

Quando chego em casa dou de cara com Becky, sentada ao sofá com a cabeça entre as mãos.
- Me esperando, princesa?
Ela levanta o rosto e estava chorando.
- OQUE VOCÊ FEZ COM O JUSTIN? Seu desgraçado.
Começo a gargalhar. Garota idiota.
- Olha como fala com seu daddy, baby.
- Ele não pode morrer. - Ela levanta e vem correndo em minha direção e começa a me bater. - Desgraçado, você vai me pagar. - Sugurei os braços dela.
- Sua vadia. - A jogo no chão. - Ele vai morrer! Vai apodrecer no inferno. - Chuto a cara dela que geme de dor. - É isso ai. Tá doendo não tá? - Chuto outra vez e sinto uma dor imensa quando ele me fura com um canivete.
- Isso está doendo, não é? - Ela levanta. Seu rosto está sangrando.
- Vadia. - Me desequilíbrio caindo no chão. O corte foi profundo em meu pé e não parava de sair sangue.
- Desgraçado! - Ela chuta meu pé. Oque estava furado. Gemo de dor. Puta merda. Está doendo demais.
- Vai me pagar caro. - Puxo minha Tauros do quadril apontando pra ela. Que se afasta com uma expressão tensa no rosto. Destravo o gatilho e atiro três vezes seguidas mas por sorte ela consegue desviar de todas. Aprendeu comigo.
Aperto novamente o gatilho mas as balas acabaram. - Droga! - Grito a atacando longe.
- Eu poderia te matar agora se quisesse. Mas ainda seria pouco. Você merece ir pra trás das grades. Passar anos no seu devido lugar.
- Você não teria coragem de matar o cara te ensinou tudo. Muito menos me entregar pra polícia. Você já foi minha cumprisse, esqueceu? - Sorrio vitorioso. Tentando estancar o sangue que não parava de descer.
- Já fui.
- Se eu for pra cadeira você não vai sair livre. Esqueceu? Eles tem câmeras que na maioria das vezes você estava lá comigo.
- Não interessa. - Ela pega o celular.
- Você não vai fazer isso. - A raiva começa a subir.
- Pode deixar, que quem vai por você atrás da cadeia, vai ser o Justin.
- Você não entende? Esse dai já morreu.
- Nunca. - Ela cospe as palavras.
- Sempre te amei Becky. Você que nunca viu isso.
- Me amou? - Ela debocha.
- Nunca aceitei ter perdido você pro Bieber.
- Por isso esse ódio todo?
- Não. Ele fez minha mulher me largar. Adotou minha única filha. Sequestrou minha namorada e ela foi embora com meu filho renascido. Ele roubou você de mim! - Gritei.
- Você matou o melhor amigo dele!
- Era pra ter matado os outros também! Quero que ele morra!
- Você é doente. - Maneeou a cabeça.
- Só quero vingança Becky.
- Se lembra? Se você não tivesse o provocado naquela maldita boate não teria acontecido nada disso!
- Te juro. Que se ele se sair dessa vivo, a próxima vai ser morto.
- Vá procurar um médico. Seu doente!
- Vou ter minha filha de volta. E o menino também vai ser meu.
- Do que está falando?
- Seu Justin adotou minha filha e um menino com aquela Kéfera. Vadia. -
Ela arregalou os olhos.
- Ele tem dois filhos? Com aquela...
- É!
- Odeio essa garota! Ela não vai tirar o Justin de mim.
- Então se junta a mim Becky. Eu sou ótimo, com você fica tudo melhor.
- Seu plano é matar o Justin. E eu não quero isso.
- Esqueci desse detalhe. Então nunca poderemos ser amigos?
- Nunca fomos amigos! Você me usava. Falava coisas que me faziam sentir ódio do Justin. Mas não sou mas aquela garota inocente. Sou má Ricky. Muito má. - Ela se vira e começa a andar em direção a porta.
- Volta aqui! Volta sua piranha!

Horas depois

P.o.v Kéfera

A enfermeira disse que a situação do Justin se complicava cada vez mais e poderia resultar até em morte.
Sinto meu coração se apertar e um frio arrepiando os pelos do meu corpo.
Só quero meu Justin bem, pode ver a felicidade nos olhos dele ao saber que estou grávida, e poder dizer que eu dei a luz a esse bebê. Coloco minhas mãos na minha barriga.
- Está tudo bem? Está com dor? - Pattie parecia preocupada.
- Não. Tudo bem. - Sorrio fraco. - Jeremy já sabe?
- Já avisei a ele. Mas ele viajou pra Disney com as crianças e só vai voltar da qui a quatro dias. Disse pra ligar assim que souber do Justin.
- Disney, uma boa opção pra levar a pequena.
- Ela vai adorar. - Pattie afirma.
- Pequena... Como Justin chama ela.
- Ele vai se sair dessa. Querida, está tarde, não quer ir embora? Eu fico.
- Não Pattie, eu vou ficar. Além do mais, não volto pra quela casa.
- E pra onde vai?
- Não sei. Quero recomeçar minha vida em outro lugar. Como uma familia de verdade. Sem Ricky pra estragar tudo. Sem ninguém. Apenas eu, Justin e as crianças. E claro, você Pattie. - Ela sorri. - Preciso falar com minha mãe. - Passo a mão em meus cabelos cansada.
- Ligue pra ela. É preciso.
- Preciso? Preciso é paz. Isso sim é preciso. Toda hora acontece algo se ruim. Sempre.
- Isso vai mudar Ké.
- Sim. E vai ser bem longe da qui. Nunca mais quero por meus pés em Atlanta.

~~Continua~~

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