Capítulo. 36

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P.o.v Ricky

Se Bieber acha que passaria batido, ele está muito enganado.
Não deixaria por nada ele pegar minha menina.
- Minha filha linda. - Passei a mão no cabelo dala.
- Papa. - Ela disse manhosa apontando pro Justin que estava estático no outro lado da rua observando a gente.
- ELE NÃO É SEU PAI! - Gritei virando seu rosto pra mim e seus olhinhos começaram a lacrimejar.
- Seu filho da puta! - Justin tirou uma Tauros do quadril e veio andando até mim.
- Desgraçado! - Disse com ódio.
- Você está no lugar errado. Você sabe muito bem onde sua mulher está, se você fizer algo com Sophia você vai se arrepender. - Ele pegou o celular no bolso. - É só uma ligação. Você que sabe... - O filho da puta disse dando de ombros.

P.o.v Justin

Ele me entregou a Sophia e a mesma escondeu seu rosto no meu ombro e envolveu seus bracinhos pequenos no meu pescoço. - Vai ficar tudo bem pequena. - Disse baixo perto do seu ouvido a confortando.
- Eu vou achar minha mulher, e você vai se arrepender Bieber, pode ter certeza. - Ele disse se afastando.

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Sophia tinha agarrado no sono no meu ombro e a pus na caminha dela.
- Será que nunca vamos ter paz? - Ké me abraçou por trás apoiando seu queixo no meu ombro.
- Ele nunca vai me deixar em paz. - Seu cheiro invadiam meus poros. - A não ser que eu morra.
- Nem fale nisso. - Ela me soltou e se sentou na cama. - Oque pensa em fazer com a mulher dele?
- Nada. Falando nisso vou ir lá pra ver se Chris está fazendo tudo que mandei.
Liguei pro Patrick pra que preparasse o carro pra mim.

Dei de cara com Shawn quando abri a porta. - Agora?
- Bieber.
- Comeu quantas vadias antes de vir pra cá? - Fachei a porta e fui caminhado até o carro.
- Porra, foi meu carro que deu merda.
- Joga essa lata velha fora porra. - Abri a porta e entrei no carro.
- Aquilo é carro de colecionador. - Ele se apoiou na janela. - Aonde vai?
- Entra aê. - Liguei o moto e o mesmo deu de ombros e entrou no carro.
- Te dou um carro melhor. Ainda deixo você escolher. - Sai cantando pneu.
- Ainda prefiro o meu.

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Entrei em uma mata bem longe da cidade.
- Por acaso prendeu alguém aqui? - Shawn perguntou abrindo a porta do carro.
- Fica quieto e me segue.

Encontrei Chris sentado em um sofá velho junto com a mulher, pareciam conversar.
- Justin! - Chris levantou.
- Tudo bem por aqui? - Perguntei pegando a arma no quadril e Chris arregalou os olhos me fazendo gargalhar. - Tá devendo Chris? Relaxa.
- Quando vão me deixar ir? - A mulher perguntou impaciente.
- Calma, é só um susto no desgraçado do seu marido. - Destravei o gatilho.
- Ele não é desgraçado.
- Ele é muito mais, e vai se arrepender amargamente. - Dei um tiro pro alto fazendo ela se assustar. - Ele é um bandido, é o primeiro da minha lista. - Assoprei a ponta da arma e a guardei no quadril.
- Qual o nome do seu filho? - Shawn perguntou se jogando no sofá.
- Só não me de o desgosto dizendo que é Ricky Júnior, por favor.
- Não pensei em nome ainda. Pra informar vocês estou de oito meses, daqui a três dias faço nove, eu não quero ter o meu filho nesse fim de mundo. - Ela alterou a voz.
- Relaxa. - Disse severo e um barulho de motores de carro começaram a rungir lá fora.
- Merda! - Chris disse olhando pela janela. - Ricky. - Ele disse me olhando. - É não está sozinho. - Completou.
- Ele nos seguiu. - Shawn disse se levantando e tirando a arma do quadril.

Pedi que a moça se escondesse, quero poupar a vida dela e do bebê.
Assim que a porta foi arrombada alguns dos homens do Ricky foram recebidos com tiros e morreram sem poder reagir.
Chris e Shawn atiravam sem para e me davam cobertura para que eu possa chegar até a porta dos fundos da casa.
Consegui matar alguns homens que rondavam a casa e dei a volta no local e entrei pela porta da frente encontrando só o Ricky e dois de seus homens dentro da casa apontando armas para Shawn e Chris que faziam o mesmo com eles.
- Bieber! - Ricky disse quando me viu e se virou apontando a arma pra mim. - Cadê minha mulher? Sei que ela está aqui.
- Porque você mesmo não procura?
- Não me provoca Bieber que estou numa boa. É só você me falar onde ela está que não faço nada com você, só hoje. - Gargalhei.
- Você fala como se você me desse medo.
- Então alguém vai morrer aqui.
- Com certeza não vai ser um de nós. - Shawn e Chris atiraram nos homens dele que caíram duros no chão. - Três contra um. Que tal?
- Covarde. - Ele disse com ódio.
- Vi que trocamos de papel. - Sorri. - O covarde sempre foi você.
- Ricky! - A mulher apareceu chorando. - A bolsa... - Disse ofegante.
*MAS QUE PORRA? A bolsa estourou?!*
- Vou preparar o carro. - Ricky guardou a arma no quadril e saiu as pressas lá pra fora.
- Ai merda, caralho, a bolsa estourou porra. - Me desesperei.
- Calma cara, tu tá mais paranóico do que ela que vai ter o bebê.
- Parece que nunca passou por essa situação. - Chris disse risonho.
- E não passei. - Fui correndo ajuda-lá.
- Como assim? - Chris arregalou os olhos. - Você tem dois.
- Chega de perguntas e me ajuda aqui caralho.
Levamos ela lá pra fora e a botamos no carro.
- Se deu bem dessa vez Bieber. - Ricky disse ligando o motor do carro.
- Ou será que não foi você? - Cruzei os braços.
- A gente se esbarra por ai seu filho da puta. - Ele disse antes de dar partida ao carro.

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P.o.v Justin

Entrei no quarto e tudo estava escuro, quando liguei a luz foi acendendo uma fila de luzes vermelhas até uma cadeira no canto do quarto. - Ké? - Fechei a porta.
- Justin. - Uma luz acendeu no canto do quarto onde Ké estava com uma roupa super sexy. Um maiôr preto de pano com rendas e um decote enorme, uma meia preta de renda que ia até suas coxas, nos pés usava um salto preto e na mão segurava... não sei bem oque é, diria um pau preto de mais ou menos um metro.
* Não acredito que ela está fazendo isso comigo. *
Ela me indicou o caminho até a cadeira com o pau que ela segurava. * Isso vai ser divertido. *

Começou a tocar " Trust " e ela começou a dançar sexualmente pra mim. * Isso vai da merda. *

P.o.v Kéfera

Andava até Justin de acordo com o rítmo da música, jogava meu corpo de um lado pro outro junto com a batida da música.
Justin não tirava seus olhos de mim, passava a língua nos lábios repetidas vezes, sinto que ele estava impaciente, mas se acha que vai acabar por aqui está muito enganado, continuarei o provocando.
Posicionei o pau que segurava na minha frente e desci causando um efeito descontrolado no Justin que estava louco pra ter meu corpo colado ao dele.
Virei de costas empinando pra ele e dei uma leve rebolada segurando o pau no alto com minhas mãos. Me virei e ele babava me olhando.
Fiquei de lado apoiando meu peso no pau e rebolei acompanhando a batida da música.

P.o.v Justin

Não acredito que ela brincava assim comigo. Meu membro pulsava querendo sair pra fora, minha vontade era joga-lá na cama e acabar com ela.
Deu a volta parando atrás de mim, passou sua perna pelo meu ombro e logo a deixou sobre meu abdômen, passei minha mão pela sua perna sentido aquela pele macia que só ela tinha.
Tirou sua perna e desceu uma de suas mãos pelo meu corpo me causando um desejo enorme de tê-la em meus braços.

Parou na minha frente e sentou em meu colo e começou a rebolar. * Não dá mais, não vou aguentar, isso é tortura. *

~~Continua~~

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