Believe in Yourself ♡ (Fanfic The Vamps)

Almost..

Entramos no elevador, mas nem parecia que estávamos lá. O silêncio era perturbador. Naqueles mínimos segundos pensei seriamente em chamar um taxi e ir embora dali.

"5° Andar" . Não há mais nada a se fazer.

Saímos do elevador e minhas malas estão muito pesadas. Caramba, acho que a minha mãe enfiou chumbo aqui dentro. Suspiro, e Brad que já está um pouco mais a frente percebe a minha dificuldade.

-Ei deixe eu te ajudar. -Pede ele caridosamente.

-Não, não precisa. -Respondo um pouco constrangida com tudo o que está acontecendo.

-Precisa sim, estão pesadas, deixe eu te ajudar. -Diz ele estendo as mãos para pegar as malas.

-Não dependo de você Simpson, e não sou fraca como pensa. -Digo irritada.

-Tudo bem então, mulher maravilha. -Responde Brad, debochando de mim.

Tento, tento, e não consigo. Incrivel o que vida faz comigo. Tarde demais percebo que eu realmente não aguento as malas, e que preciso de sua ajuda. Oh meu bom Deus, porque me castigaste tanto?!

-Brad . -Chamo com uma voz manhosa. Um pouco de charme sempre conquista um garoto.

-O que foi? -Pergunta, gritando, pois já estava muito à frente. -Precisa de alguma coisa?

-Você venceu, pegue essas malas.

-Mas o que aconteceu com a sua super-força? -Pergunta ele dando meia volta e parando no meio do corredor para me encarar.

-Foi abduzida por etês, agora arrasta esse traseiro pra cá e vem me ajudar. -Digo esquecendo-me do charme. Com esse daí não dá muito certo.

-Aí aí viu, eu mereço! -Diz ele, suspirando e depositando suas malas na porta do quarto para vir me ajudar.

-Sim, você merece! Agora anda logo. - Digo autoritária.

-"Garotas" -Suspira ele, pegando as malas de minhas mãos. -Por que diabos vocês mulheres carregam tanta coisa? Tem o quê aqui dentro? Tá pesado pra cacete. -Diz ele, e rimos bastante a caminho do quarto.

O espaço era pequeno, mas dava para sobreviver. Havia um quarto minúsculo, uma cozinha americana e um cubículo chamado banheiro. Era pequeno, mas para uma noite, era bem melhor do que qualquer outra coisa que eu poderia conseguir sozinha. Notícia boa? Tinha TV a cabo. Eu e Brad nos entreolhamos e tenho 99,9 % de certeza, de que pensamos a mesma coisa.

-O CONTROLE É MEU! Grito, e corremos a procura do controle remoto. O vejo em cima da cômoda do quarto e saio em disparada. O pego, e comemoro. MAS para a minha infelicidade, Brad não é um bom perdedor.

-Haha, é meu!

Começo a dançar, até eu levar um tombo. O desgraçado me empurrou. Sobe em cima de mim, e tenta tomar o controle. Mas eu não me dou por vencida. Seguro com força em minhas mãos, para que Brad não o consiga pegar. Mas ele não perde tempo, e imediatamente, começa a me fazer cocegas. Foi instantâneo. Soltei o controle e cai na gargalhada. Só que para a minha tristeza, as cocegas não cessaram.

-Paraaahaha, paraahaha Braad poor favoorhaha!

-Ahhh, agora você resolve me chamar de Brad?! Não adianta tentar me agradar, eu podia fazer isso o dia todo. -Diz ele com um sorriso.

-Paraahaha Brad, carahambaah euu tto haha ficando hahahsem aarhaha.

Após alguns segundos, ele percebeu que eu realmente estava ficando sem ar, e para. Porém, suas mãos ainda estam em minha cintura. Elas são firmes, cuidadosas e me seguram com facilidade. Aos poucos fui me recuperando, e parando com os soluços, resultado de sua brincadeira.