CAPÌTULO 02

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MARIANA CASTRO

Ficamos a manhã toda na areia da praia como uns lagartos tomando um sol maravilhoso, e que me deixou com em leve bronzeado, a tarde passeamos pelas lojas como turistas em "DUBAI"

Eram sete horas da noite, e passei meu primeiro dia maravilhosamente, agora os meus pés só querem um descanso, tomei banho, coloquei uma saia jeans e uma blusinha de tecido leve, meus cabelos deixo-os secar naturalmente, e assim me deito no sofá com o controle da TV em mãos, tentei relaxar, mas dois minutos depois escutava meu nome, sentei-me e vejo uma ruiva esbelta nos saltos altos, vestindo um macaquinho preto curto e sexy, era a Ju.

― O que você está fazendo, Mari? Porque não está pronta?
Abro a boca e fecho novamente, e volto a me deitar.

― Eu não vou Ju, estou cansada!

―Ah, mas vai, última coisa que faremos aqui será ficar deitada ou dormir mais do que é necessário, anda logo, vai vestir algo bonito por favor.

Diz puxando-me para fora do sofá. Volto para o quarto encontrando o Rafa com as minhas roupas separadas sobre a cama, um short e uma blusa tomara que caia.

― Escolhi essas roupas para você, e essa blusinha valoriza muito a sua cinturinha de pilão.
Fico agradecida, sorrio para ele e me visto, faço um rabo de cavalo nos meus cabelos, assim fico com leve impressão que o penteado me alongue mais, coloco também uma sandália de tiras, saltos médios, mas mesmo assim fiquei a mais baixinha entre os três.

― Onde vamos?

Perguntei assim que saímos pelos portões. Para a nossa sorte a casa ficava no centro de tudo e uma quadra da praia, não precisaríamos de carro quase nunca.
Chegamos na rua principal, tudo estava animado, apilhado de turista jovens barulhentos e bem vestidos, a cada metro um do outro havia carros estacionados próxima as calçadas, alguns com o porta malas aberta e o som no último volume, também havia fila de automóveis no vai e vem da rua, cada um procurando lugares possíveis para se divertir.

― Ninguém me respondeu, onde vamos? Ou nem vocês sabem? ― Perguntei novamente, até que Nicole respondeu.

― Calma, Mari, só vamos em um restaurante jantar, e ver os caras mais bonitos desse lugar.

Legal, por um momento achei que estavam me carregando para alguma balada.

Havia muitos restaurantes a beira-mar que parecia um estar mais lotado que o outro. Escolhemos um que não parecia o olho da cara, mas ainda assim era muito bonito e bem decorado, o cheiro da comida era maravilhoso que me fez ter fome. Como chegamos cedo, logo conseguimos uma mesa disponível. Era verão e a noite estava tão quente que pedimos cervejas bem geladas, meia hora depois começou a lotar faltando muitas mesas para as pessoas que chegavam cada vez mais.

― Nossa! Olhem para aquela mesa da nossa frente, só tem gatos ali, estão olhando para a nossa direção, olha aquele loiro gostoso te encarando Mari!

Viro a cabeça para onde Juliane apontou, devia ter uns oito garotos entre dezenove a vinte cinco anos no máximo, estavam entre rodadas de shop onde juntaram duas mesas para caber todos, eles eram muito bonitos. Um deles loiro, alto um gato que dói, ergue seu copo num brinde e sorri atraente, achando que com isso vai me ganhar, sorrio de volta para ele para me divertir, porque paquerar não faz mal a ninguém. Daí em diante eles nos convidam para a suas mesas, recusamos, eles aceitam mas tivemos que prometer que encontraríamos eles aqui em outro dia. Juliane passou o número do seu telefone e voltamos para casa entre risos e brincadeiras, pegando no pé do Rafa, vimos ele trocando olhares com um deles, mas ele negou, é claro.

OBSESSÃO  DO  AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora