CAPÍTULO 34

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THÉO ALEXANDRE MANZITTI

Observei Mariana levar o seu copo com vodka e coca-cola nos lábios enquanto ela ouvia Rafael falar alto à cima da batida da música, as luzes da boate refletiam em seus cabelos os deixando quase pretos azulados, ela sorriu e passou os dedos neles antes de gesticular com as mãos e falar sobre o nosso filho como uma mãe orgulhosa. Eu adorava ficar observando minha mulher nas horas que ela nem percebia. Era uns dos muitos momentos que ficava babando por ela.

Até que o porra do Marlon, tira-me do transe.

- Eu queria saber onde Cecília arrumou esse sangue de barata para noivo - disse a minha erquerda.

Sorri e olhei para a pessoa alvo do Marlon. Ele tinha toda razão o cara era um bundāo, nenhuma única vez, ele se exaltou com as provocações do Marlon.

- Ele é do Rio de Janeiro - esclareço.

- Sei... - falou desconfiado e completa - Ele não me engana, estou de olho nele. Vou esperar Cecília estar sozinha, aí ela não me escapa.

- Seria bem feito se você não conseguisse.

- Tá legal. Eu sei que fui um idiota. Mas não posso perde-la, Théo.

Olhei sério para o meu amigo.

- Boa sorte. Você vai precisar.

Ao meu lado senti quando Mariana levantou da cadeira, me voltei no exato momento quando ela se inclinou quase para baixo da mesa empinando seu traseiro.

Que porra era essa?

- Mariana! - Rosnei.

Ela deu um pulo e me olhou.

- Oque foi?

- Que porra você está fazendo?

- Calma! Só estava pegando meus sapatos - E mostrou eles em suas mãos.

- E porque eles não estão em seus pés? - ela sorri, tão linda.

- Queria deixar meus pés descansando para dançar, como agora.

E se apoiando em mim ela os coloca, segura meu braço e me puxa para ela.

- Vem amor, que eu quero dançar!

Ela sabe que eu iria, não a deixaria ir sozinha e pronto. Os outros ficaram na mesa enquanto pequei Mariana e mantive suas costas em meu peito, envolvida pelos meus braços e assim que pisamos na pista, ela quis sair para ficar de frente para mim, mas quem disse que eu quero? puxei ela de volta firme pela cintura, se ela quer dançar vai ter que assim, com o seu belo traseiro coladinho em mim.

- Eu quero você assim - murmurei rouco próximo da sua orelha.

Com a porra da roupa que ela está usando e dançando tão provocante como ela faz era capaz de cada macho em nossa volta ficar de pau duro.
Não quero correr esse risco, não com a minha mulher.

- Relaxe, amor - pede levantando o rosto beijando sensualmente o canto da minha boca.

- Eu estou Pequena.

Aperto ela nos meu braços e cheiro profundamente seu pescoço. Dançamos assim uma música, sempre controlando seus movimento quando achava ousados demais, eu estava a ponto de sair com ela daqui, ter ela se esfregando em mim era uma tortura.

Cecília vem sozinha, dançando no ritmo da música e segura na cintura de Mariana, ficando uma de frente para outra fazendo minha Pequena de recheio. Não gostei nem um pouco, mas deixei. Elas estavam se divertindo. Até que dois caralhos de merdas começam a chegar mais perto, atraídos com as duas mulheres dançando sensualmente comigo.

OBSESSÃO  DO  AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora