CAPÍTULO 23

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THÉO ALEXANDRE MANZITTI

Mariana, está dormindo tão linda, o lençol cobrindo parcialmente seu corpo, sua cabeça estava apoiada em meu braço, e sua mão direita descansava no meu peito.
Tão perfeita e tão minha.

E mesmo tendo certeza do seu amor, ainda sentia ciúmes elouquecedor dela. Era algo maior que eu. Bem maior que meu controle. E quando no restaurante vi aquele desgraçado do Tito, olhar com desejo para minha pequena, fui dominado pela raiva, aquelas flores teve o efeito de querer esmurrar ele até que ficasse inconsciente, e quando soube que ele à cercou e quis tocar em Mariana, o instinto era que devia mata-lo. Aquele filho da puta mexeu com a mulher errada mais uma vez.

Com cuidado para não acordar Mariana, retiro sua mão do meu peito, seguro sua cabeça retiro meu braço e substituo pelo travesseiro, ela se mexe um pouco mas não acorda, beijo seu rosto, e o nosso bebê em sua barriga.

Vou para o banheiro, tomo um banho rápido, em quinze minutos já estou descendo a escada indo para o estacionamento. Pego meu celular do bolso e faço uma ligação para um amigo meu.

― Marlon? é Théo, preciso que você localize uma pessoa.

― Fala brother! você sabe que localizar pessoas é comigo mesmo. Diga, quem é? ― Disse com sua voz arrastada.

― É o Tito, preciso saber onde ele está agora.

― O que você quer com esse cara Théo? ― perguntou confuso, mesmo sabendo da minha desavença com ele.

― Quero dar mais uma visita naquele rosto da porra que ele tem.

― Passa aqui no meu apê, tenho idéia de onde ele esteja e você terá a bunda dele para chutar.

― Certo.

Cheguei no apartamento de Marlon, subi direto pelo porteiro que me conhecia. Toco a campainha, e sem paciência para esperar, abro a porta.

Bando de vagabundas nuas por todo canto soltam gritinhos com minha entrada.

Marlon, filho da puta!

― Mais um gostoso para nossa festinha, Marlon? E ainda sendo o Théo, Adorei ― fala uma loura peituda, batendo palmas.

Encaro feio o Marlon que estava sorrindo que nem pinto no lixo, esparramado em seu sofá, com duas mulheres em sua volta.

― Esse meu amigo, não está mais disponível, Pamela meu amor. Você terá que se contentar, só com o Marlonzinho aqui.

― Que delícia é você Théo, sabe que poderemos fazer muitas coisas deliciosas. E ninguém ficar sabendo não é? ― insiste a peituda, querendo me tocar.

― Não encosta em mim, puta! ― Rosnei irritado.

― Grosso!

― E que, grosso ― graceja, uma delas.

Caralho, só falta eu já ter transado com essa.

― Marlon, acho que está na hora de colocar as vadias para fora.

Marlon dá tapinhas na bunda de uma delas

OBSESSÃO  DO  AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora