Rick
Cheguei na recepção um pouco mais tarde que os outros havia indo em casa tomar banho e relaxar um pouco, os outros já haviam chegados, estavam a minha espera para servirem o jantar. O jantar foi uma droga, Alex não tirava aqueles olhos guloso de cima da Anabelle, sempre puxando assunto o que estava me irritando e deixava Elise possessa de ciúme, depois do jantar fomos tomar um drink deixar bem claro que eu vi primeiro.
- Que diretora hein?
Falou todo esperançoso.
- Pode se aquietar campeão. Cheguei primeiro! Aquela ruiva gostosa será minha.
-Avisa para ela ok. Aproveita e avisa p Clarissa também.
Falou ele cheio de graça. Gargallhando alto.
Estava com ódio o que Clarissa foi fazer ali, já tinha dispensado ela, mas o mulher insistente.
- Estou avisando você é o qur importa.
Momentos depois após o discurso de meu pai e o meu. Muitas felicitações e despedidas cheia de blá, blá, todos começaram a sair.
- Rick vamos embora? Falou Clarissa. Falou manhosa.
- Sinto muito Clarissa, hoje não irá da certo. Acho melhor voce ir com Alex e Elise - fez cara de tristeza, mas não reclamou sabia que não adiantava discutir, quando olhei vi Anabelle sair de fininho, me despedi de todos - pessoal tenho que ir. Alex me ligue amanhã.
Ele sorriu percebendo o que eu planejava.
- Tá certo primo. Vá na paz. E boa sorte! - disse o cínico.Quando cheguei na recepção ela não estava lá, quando olhei para fora ela estava perto da porta. Esperando alguém, distraída cheguei por trás bem pertinho.
- Esperando alguém?
Ela segurou se assustou, segurando a respiração.
- Ah Oi. Não já chamei um táxi.
Diz meio surpresa.
- Vem eu te levo. - falei conduzindo ela em direção ao meu carro. Não deixei ela argumentar.
No carro ela me pareceu um pouco estranha, nervosa. Me disse onde ficava sua casa, era um pouco distante da minha, ficava em um bairro de classe média. Ela morava em um prédio antigo mais bonito, desci do carro e abri a porta para ela.
- Obrigado, Boa noite. Te chamaria para entrar, mas já um pouco tarde.
Disse sorrindo, eu estava calado só observando. Olhando cada detalhe seu seus olhos, sua boca, seu rosto parecia familiar. Ela ficou vermelha, passamos uns instantes calados apenas nos olhando. Ela abria a boca para falar algo e então fechava novamente. Fez isso uma três vezes.
- Se fizer isso de novo vou te dar um beijo.
- Isso o que?
Depois que ela falou, abriu e fechou a boca novamente. Eu a puxei colando seu corpo no meu, olhei fundo nos seus olhos, me aproximei devagar da sua boca, e dei um beijo de leve, mordendo seu lábio inferior. Olhei seu rosto querendo ver sua reação, seus olhos da cor do céu em dia de tempestade brilhando de desejo, sua boca semi aberta estava com o rosto vermelho, linda. A beijei novamente saboreando seus doces lábios, ela começou a corresponder, a apertei com força intensificando o beijo, invadi sua boca com minha língua procurando a dela, quando nossas línguas se encontraram foi como se um choque de desejo percorresse por todo meu corpo. Girei seu corpo precionando contra o carro. Ela gemeu contra meus lábios, beijei seu pescoço em meio a respiração ofegante e sussurros de prazer qur deixava ainda mais louco de desejo, minha ereção pulsava contra sua pélvis, queria poder comprovar se ela estava tão excitada quanto eu. Volteiba beijar sua boca que já estava inchada da pressão e mordidas, abraçava suas costas nua sua pele era lisa perfeita. Desci novamente a boca beijando seu pescoço, ambos estávamos ofegante.
- Vamos subi. - ordenei sem esperar contradições.
- Eu... não posso...
Falou ofegante.
- Como assim você não pode? Vamos continuar lá em cima - falei apertando minha ereção em seu quadril.
- Não posso... eu...
Falou em dúvida como se brigasse internamente. Balançou a cabeça, se afastou e entrau no prédio correndo. Fiquei olhando abobalhado sem ação. Não acreditei no que tinha acontecido. Voltei para minha casa puto da vida. Aquela ruivinha ia me pagar caro.Cheguei em casa, tirei a camisa e fui direto para meu ateliê, vinha tentando me afastar há anos, mas quanto mais tentava menos conseguia, parecia im vício estava entranhado em meu sangue, era como se eu precisasse pintar, extravasar ou então enlouqueceria. Não sabia o que fazer além de me deixar levar, em meio as tintas e telas, pintar era como exorcizar os demônios que me perturbavam, como se me libertasse das algemas. Me sentia bem, livre.
Comecei a pintar em uma nova tela, sem saber como começar nem o que pretendia fazer.
Comecei a pintar, a imagem se formou em minha mente e continuei...
Hora depois, já quase amanhecendo terminei. Olhei para a tela. Analisando devagar o casal que dançava agarrados e apaixonados à luz da lua, os dois com os rostos colados anunciando um beijo apaixonado que eu não poderia retratar. A garota estava linda com a lua dando um brilho misterioso a sua pele e cabelos que o esvoaçando com o vento. Era tudo lindo e muito romântico.
Eu nunca fui um cara romântico nunca me apaixonei, sempre fui muito sistemático, gostava das coisas organizadas, nunca perdi a cabeça ou coração para uma mulher e talvez isso nunca aconteceria. Porém nunca entendi o porque de algumas das minhas pinturas serem românticas. Nas poucas vezes que Alex tinha visto meus quadros secretos dizia que eu era um romântico incubado, que lá no meu íntimo eu era piegas. Sempre mandava ele se fuder é claro. Porém no fundo ele tem um pouco de razão, sempre tive vontade de me apaixonar de verdade, de saber como é a sensação de estar com alguém que você ama, de transar com alguém por quem você sente mais do que só tesão. Mas nunca diria a Alex que ele tem razão em nada. No fundo sabia que ele gostava das minhas pinturas de verdade, fazia isso só para me pertubar, ele até tem alguns quadros meus, já tinha insistido para que eu vendesse alguns da minha coleção particular para ele. Mas esses eu nunca me venderia. Minha coleção particular se resumia em quadros da ruiva do acidente, mas sempre sem um rosto específico ou visível, pois não conseguia lembrar com clareza dos detalhes, a maioria dos quadros saíram dos meus sonhos e devaneios, cenas na quais ela estava correndo, dormindo, dançando, de todas as formas possíveis, as vezes até quadros dos quais estamos transado como o que tenho no escritório ou dela nua, porem nunca retrato seu rosto com perfeição. Acho que minha mente bloqueou seu rosto, não me pergunte se foi para me proteger ou castigar, a única coisa que não consegui esquecer era seus cabelos acobreados vivos como fogo, um fogo do qual não me importaria queimar a mão ao toca los. Esses quadros eram especiais tinha até ciúme deles.
Fui durmir já de manhã faltava menos de três horas para voltar ao trabalho, o dia seria longo, ou seja a semana seria longa.
Consegui dormi mas fui bombardeado de sonhos era sempre a mesma coisa já até tentava me acostumar, mas na hora em que pensava que eles tinham parado eles voltavam com mais força, ai começava meu tormento outra vez. No sonho de hoje, eu estava próximo do carro, a ruiva estava dentro eu tocava seu braço, quando olhava para seu rosto via olhos acidentados como uma tempestade de verão, boca carnuda que eu tinha beijado mais cedo. A ruiva era a Anabelle. E de repente ela está em meus braços no meio do asfalto morta, como sempre acontecia com a moça do acidente.
Nessa hora eu acordei, Suado e ofegante, que sonho mais louco.
Tomei um banho, coloquei uma roupa mais despojada hoje não teria reunião e não estava afim de ir engravatado como sempre. Coloquei uma calça jeans escuro e uma camisa branca arregaçando os punhos até o antebraço. Peguei um óculos escuro, para esconder as olheiras e fui a luta. Me questionando se queria ou não encontrar uma certa ruiva traiçoeira. Com toda certeza a veria então saberia como fazer com que ela ela me pagasse pelo tesão mal resolvido de ontem.
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Difícil Te Esquecer
RomanceAnabelle se sentia a mulher mais feliz do mundo, pois finalmente seus sonhos tinha se realizado. Sempre lutou por tudo que queria, desde ficou órfã muito cedo não tinha com quem contar. Até o dia que conheceu Luke o homem mais lindo que já tinha vi...