Rick
Estava tendo um dia de cão. Muito trabalho na Alemberg, com o aviso de aposentadoria do meu pai, todos estavam muito ocupados. Estavamos fechando um acordo milionário na Austrália, e eu teria que viajar antes de assumir a presidência. Que seria daqui a quize dias. Estava com uma dor de cabeça dos infernos, passei a noite tendo sonhos ou pesadelos com meu anjo dos cachos ruivos. Sonhava que estavamos em uma praia, linda com os cachos brilhando no sol, eu me aproximava a abraçava, beijava seu cabelo, sua boca, quando levanto seu rosto para olhar seus olhos, era nessa hora que meu sonho virava um pesadelo, estávamos no meio da rua, ela estava nos meus braços, com a pele ensanguentada, o rosto de um anjo. Mas eu sabia que ela estava morta. Eu a abraço chorando, pedindo perdão. E de repente estava sozinho no meio da estrada com as mãos coberta de sangue.
Todas as noite acordava e não conseguia mais dormir, não importava se estava acompanhado ou só, a única solução para minha insônia era pintar, mas a única imagem que vinha a minha mente durante esses dois anos após o acidente era ela. Dessa vez estava nua em uma praia maravilhosa seu cabelos brilhando, sua boca vermelha pedindo um beijo, mas não conseguia fazer seus olhos, sempre faltava algo. Era um quadro interminável.
Eu já tinha me acostumado com ela nos meus sonhos, porém durante um tempo diminuiu, conseguia dormir mais no início foi pior. Parecia que me seguia a vida em todo lugar, pensei que fosse enlouquecer. Recorri para tudo, remédios não funcionava, podia passar a noite toda transado, podia ficar exausto, mas nada a impedia de entrar em meus sonhos. Clarissa minha transa casual, morria de ciúme dos quadros, implorava para que eu a pintasse, mas nunca senti desejo de fazer isso, nem inspiração. Ela sabia que eu não tinha nada com a garota do quadro como ela chamava, mas eu sabia que aquela minha obsessão a deixava chateada, ela não podia reclamava aquilo era tudo que eu tinha para oferecer a ela, sexo sem compromisso, sem sentimentalismo.
Depois do acidente meu pai e tio descobriram foi uma confusão, eu e Alex estávamos ferrado, apesar de ter sido um acidente, tínhamos nossa parte de culpa, se não toda. Meu tio cuidou quase tudo, nos informou que as duas vítimas morreram, cuidaram de tudo para não sair nos jornais e terminarem as investigações. Isso já era suficiente para mim. Tudo ficou do jeito que meu pai quis, eu e Alex fomos obrigados sobre duras ameaças e sermões a assumir nossos cargos, o pai de Alex já estava marcando até o casamento dele, para ver se ele ficava no controle da revista do meu tio e criava responsabilidade de vez. Eu tive aparentemente que abandonar a pintura. Alex já estava no controle da empresa desde o acidente, meu pai queria que eu assumisse logo mais ele não estava muito tranquilo com isso, não confiava em mim plenamente, mas seu quadro de saúde e minha mãe já tinham feito uma intimação.
- Filho boa sorte na viagem amanhã. Quando você chegar, estará tudo em ordem para a sua posse. Hoje irei contratar um pessoal estará tudo pronto semana que vem - Meu pai fala alegre, além de meu pai, vai se aposentar também a sua secretária que está com ele a mais de 30 - Irei selecionar pessoalmente sua secretaria e o novo diretor para ocupar seu lugar, tenho que ver se serão realmente eficiente. Se você se sair bem quem sabe contrate uma secretaria bonita - Ele diz sorrindo.
- Com tanto que seja eficiente. Não vejo problema. Já esta tarde vou para casa arrumar as malas. Amanhã cedo viajarei.
- Certo. Já esta quase na hora das entrevistas. Se cuide.
Saio da minha sala que quando eu voltar não será mais minha. Farei a mudança para a sala da presidência quando voltar. Sigo em direção ao elevado me despedindo de Laura antiga secretaria de meu pai que conheço desde sempre e é como se fosse da família. Dou um beijo de despedida. Ela me deseja boa viagem. Sigo em direção ao elevador e meus celular toca uma mensagem de Alex, dizendo ele esta me esperando, no Black's um restaurante próximo a empresa. Já era duas da tarde e ainda não tinha almoçado. Estava zangado e com fome. O elevador estava demorando, estava perdendo a paciência, o elevador parou, eu estava digitando uma mensagem para Alex, e entrei com tudo no elevador, esbarrando uma mulher que estava procurando algo na bolsa, ela colidiu com meu ombro e derrubou a bolsa no chão, entrei no elevador apressado, antes que ele fechasse, deixo a mulher destrambelhada sozinha para apanhar a bolsa, no momento em que aperto o botão para o estacionamento, me viro ao ouvir ela me chamando de imbecil, mal educado e outros xingamentos que falou baixinho como se fosse para ela mesma, fico sem palavras, olho a mulher que estava ainda me xingando baixinho, ela pega a bolsa no chão e no instante em que ela se levanta e gira para olhar para o elevador as portas se fecha.
Fico parado com o celular na mão como se não tivesse ouvido aquela mulher me xingar, era linda de costa com cabelos longos num tom de cobre, magra e alta, deveria ser alguma modelo da nossa nova campanha de Alex. Quem ela pensava que era e o que ela estava fazendo na minha empresa. Fico com ódio, não sei o que me deu para não ter dito nada, aperto o botão para retornar, mais o elevador para no décimo andar, entra duas senhoras, que ficam me encarando, quase me comendo com os olhos. Quando chegos ao estacionamento as senhoras saem também me olhando com olhos cobiçoso. Olho para elas sério elas sorriem e vão em direção a um carro.
Qual o problema das mulheres hoje? Estão todas doidas. Entro no meu carro e sigo para o restaurante, puto da vida, lembrando da ruiva zangada me xingando no elevador.
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Difícil Te Esquecer
Roman d'amourAnabelle se sentia a mulher mais feliz do mundo, pois finalmente seus sonhos tinha se realizado. Sempre lutou por tudo que queria, desde ficou órfã muito cedo não tinha com quem contar. Até o dia que conheceu Luke o homem mais lindo que já tinha vi...