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Olá, bonitas! Não sei se alguém ainda está lendo isso e eu gostaria muito de ter uma desculpa pra dar, mas eu não sou do tipo que pede desculpas; então... Aproveitem o capítulo e não esqueçam de conferir as fics maravilhosas do meu crush niamking  (peçam as nudes dele, vale muito a pena), as da larrymermaid_ (embora ela não precise de marketing né) e não vamos esquecer das bonitas happrily e swiftintommo que resolveram desaparecer. Saudades leitores nessa fanfic. Eu sabia que eu era flopado, mas isso daqui tá um novo nível, gente. 

Aproveitem o capítulo :)



 —X—




 Niall deu seu número a Liam sem esperanças de que as coisas se desenvolvessem dali. Quer dizer, ele queria ajudar dentro do possível, mas pela forma como o rapaz se desmontou em seus braços no banheiro da casa do seu pai, Horan não imaginou que ele teria coragem de encará-lo de novo. Ele sabia por um fato que pessoas no armário tendem a fugir de seus problemas com relação a sua sexualidade, fingir que eles não existem.

Mas não. Liam realmente mandou mensagens para o loiro.

A primeira foi apenas um "oi" tímido que o policial levou um tempo para conectar ao número desconhecido e aos acontecimentos do último fim de semana – até porque ele estava com um pouco de uísque no estômago no momento que a recebeu. Ele respondeu, perguntando se era mesmo Payne e as coisas fluíram a partir daí. Ele se desculpou novamente e o outro disse que estava tudo bem. Niall eventualmente inquiriu sobre sua história e o jovem se derramou sobre as teclas – ele parecia bem mais corajoso não estando cara a cara, mas Horan sabia que seu número estava salvo em seu aparelho provavelmente com um outro nome para que ambas sua namorada e sua família de nada desconfiassem. Talvez ele apagasse as conversas quando terminavam de se falar pelo dia. Era um pouco melancólico ter que ficar se policiando assim, Niall achava. Ele pensava no quão triste seria se tivesse que ficar pensando em corrigir a própria postura o tempo todo e em não poder dar pinta em nenhuma circunstância.

Além destas atividades extracurriculares, o loiro ainda tinha que se preocupar com suas aventuras na eterna caça a Brian Kinney, dono da Babylon. Tinha interrogado todos os funcionários da boate, com alguns contratempos, é verdade; mas, ainda assim, todos. Contudo seu dono se mostrava o mais indisposto a colaborar. Como um gênio do marketing e uma das maiores celebridades LGBT do estado, pode-se imaginar que ele estaria mais do que inclinado a cooperar com a investigação de um assassinato de um jovem gay nos arredores de um de seus estabelecimentos, mas a vida é feita desses paradoxos.

As poucas oportunidades nas quais conseguiu encurralar o homem, Niall sentiu que na verdade tudo o que ele queria era desesperadamente flertar. E embora fosse muito atraente, o detetive Horan tinha um foco de aço. Mesmo que o homem quisesse corrompê-lo e tivesse todas as armas para tal, não conseguiria e ele provaria isto. Continuava insistindo.

A falta de pistas, no entanto, o estressava. Seeley, pelo menos, não ficava cobrando-o o tempo todo sobre isso, era como se ele duvidasse que Niall fosse capaz de chegar a algum lugar com aquela investigação sozinho, ou pelo contrário, confiasse que ele resolveria tudo. Pelo outro lado, havia Leonard. E sendo o cara sortudo que era, claro que Niall deixou o dele na reta justamente na semana na qual o humor do capitão saía do controle – a semana do inferno na repartição de homicídios. Todos os detetives davam um jeito de sumir dali naquela semana em específico, e lá estava Niall com a cara mais lavada do mundo, com uma pasta de papéis na mão tentando justificar ausência nas últimas semanas e pedindo um caso. Foi um massacre sem dó. Ao final de tudo, ficou surpreso de manter seu emprego, distintivo e pescoço. Deixou o escritório do chefe duvidando que sua audição era a mesma e até conferindo se suas orelhas não estavam sangrando por ter seus tímpanos estourados.

Shoot love ↪ NiamOnde histórias criam vida. Descubra agora