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New Orleans – 16 de Julho de 2015

Depois da porta do elevador nos cortar, saí a procura de um táxi. Rapidamente apareceu um, onde eu entrei e falei o nome da boate mais conhecida de New Orleans.

(...)

A quinta dose de tequila descia pela minha garganta, estava ajoelhada no chão rodeada por adolescentes bêbados que gritavam nos meus ouvidos.

"VIRA! VIRA! VIRA!" eles diziam enquanto um anão, aparentemente um dos gogoboys da festa virava a garrafa de tequila em minha boca. Engoli todo o líquido me levantando em seguida, não contive uma careta pelo gosto ruim da bebida, mas adorava a sensação. Eu poderia dizer que já estava bem bêbada só pelo meu estado, era o terceiro copo de bebida que eu derrubava em alguém. Estava na pista de dança dançando com um cara alto e moreno, tinha algumas tatuagens pela pele e um sorriso encantador. Suas mãos seguravam minha cintura enquanto nos movíamos no ritmo da música, sentia sua respiração cada vez mais perto até nossos lábios se colarem, senti sua mão pousar em minha nuca enquanto eu o abraçava pelo pescoço, o beijo era bom, tinha gosto de bebida, mas bom. Ri com meus pensamentos durante o beijo quando senti uma tontura bater e meu corpo cambalear pro lado separando nossos corpos. O rapaz me segurou antes que eu caísse e perguntou se estava tudo bem, mas só conseguia enxergar seu rosto cada vez mais embaçado. Levei um forte puxão no braço e pude ouvir uma voz conhecida reclamando de alguma coisa, logo depois me pondo nos ombros e me carregando para fora da boate.

"Você não entende que é fraca pra bebida nunca né Dara?" falou abrindo a porta do carro e me jogando no banco de trás. Deitei minha cabeça sobre meu ombro e cocei meus olhos.

"Por que você nunca deixa eu me divertir Thomas?" resmunguei tirando alguns fios de cabelo do meu rosto.

"Porque eu me preocupo com você, que fica morta de bêbada nessas festas, correndo o risco de ir pra cama com algum desconhecido por aí" ele disse acelerando o carro para longe dali.

"É verdade, sem noção fazer sexo com estranhos"

"Isso, não está tão bêbada quanto eu pensei"

"Mas ir pra cama com você não é uma má ideia" dou um sorriso sacana pra ele que me observava pelo retrovisor.

"Você precisa de um banho, e remédios"

"Preciso de sexo, mas como eu sei que você não curte essa praia, melhor eu pensar em outra pessoa"

"Idiota" pude ouvi-lo dando uma risada. "Você é minha amiga, me preocupo com você sim e sempre vou me preocupar"

"Ok ok daddy" disse cutucando seu braço.

"Sabe que eu odeio isso" percebo ele revirando os olhos.

"É eu sei!" disse dando uma risada.

"A gente chegou, anda vamos" ele sai do carro e corre para me segurar de novo. "Pelo menos não tá enrolando a voz"

"Se quiser eu posso começar" deitei a cabeça em seu ombro.

"Não obrigado." paramos na frente do elevador esperando que o mais rápido abrisse a porta, acabo lembrando do Horan que vi mais cedo.

"AH Thomas, o garoto deixou meu celular com você?"

"Deixou não!" entramos no elevador da direita.

"Como não? Eu vi ele aqui vindo deixar"

"É, mas assim que você saiu, eu saí atrás um minuto depois, então ele deve ter vindo por um elevador e eu ter ido no outro" saímos do elevador e fomos pro quarto.

killing it ›› njh [parada/editando]Onde histórias criam vida. Descubra agora