Tudo Por Ele (yaoi)

cap 1

Estávamos passando por várias ruas bonitas, desde que saímos do aeroporto,em algumas ruas tinham aquelas flores rosas que o aquele motorista, anti-patico, tinha me dito o nome mais minha cabeça fazia questão de esquecer.

Chegamos a casa da bruxa, digo... minha "mãe", era uma casa bem grande na verdade, me perguntava por que uma pessoa que mora sozinha, precisaria de uma casa tão grande.

Desci do carro e fui em direção a entrada da casa, uma garota vestida num vestido muito fofo, veio me cumprimentar.

-konichiwa hyuntai-sama.
Ela disse me reverenciândo, eu não tinha entendido nada do que ela tinha tido, só sorria.

-ela disse boa tarde.
O cara que parecia muito com o motorista apareceu atrás da moça.

-er...ko..ni..konichiwa.
Disse tentando fazer o mesmo que a moça, mais ela só sorriu para o cara atrás dela e susurrou algo em seu ouvido.

-ela disse que irá mostrar seu quarto, a acompanhe .
Disse ele sorrindo, eu só acenei com a cabeça e segui a moça.

Ela começou a subir as escadas e eu só fiz segui ela, nos entramos num corredor imenso rodeado por várias portas, no final do corredor tinha uma janela bem grande,com cortinas brancas e uma arranjo de flor em cima de uma mesa de mármore.

A moça abriu uma porta quase no final do corredor, acho que alí seria meu quarto, quando ela entrou me dando passagem para entrar também, olhei para todo o quarto, era realmente muito bonito.

Tinha uma janela enorme que dava para ver o jardim, que por sinal era imenso e muito bonito e dava até para ver um pouco da cidade do japão, as cortinas também eram brancas combinando com à cor 'dá parede, que era um bege bem claro.
Tinha uma cama enorme com lençóis roxo e desenhos pretos ,os traviseiros estavam com uma capa roxa sem desenho,mas como estavam um atrás do outro dava para ver a diferença entre os tons de roxo,
tinha também um guarda-roupa com o espelho enorme.

- kore wa anata no heya de, o kigaru ni ,nidzukuri wa sugu ni mite.
Ela falou toda sorridente e eu também sorrir balançando a cabeça, fingindo que eu tinha entendido.

Assim que ela saiu eu me joguei na cama, sentindo todo o macio e confortável, colchão.

Ah, só de pensar que essa seria a minha nova vida, até que não parecia tão ruim, mas meu pai ficou 'pra trás, ele era minha única família até à alguns dias atrás.

Escutei passos até meu novo quarto e logo uma batida com um "entre" de minha parte.

-suas malas hyuntai-sama .
Disse o motorista, que me trouxe.

-desculpe mais pode me chamar só de kim mesmo, poderia me dizer aonde está minha mãe?.
Perguntei esperando uma resposta.

-ela está no escritório da empresa, acho que chegará , hoje, cedo.
Disse ele já saindo do quarto.

Suspiro pegando minhas malas e colocando perto da cama, não estava afim de colocar no guardar roupa.

Peguei meu celular logo ligando para o meu pai.

-alô?
-oi,pai , eu já cheguei no coviu da bruxa má.
Disse fazendo graça, ele só soltou uma gargalhada e pergunto.

-ela tá por aí?.
-não, ela tá no trabalho, mais daqui à pouco chega.
Respondi suspirando.
-olha, hyu, eu já contratei um advogado, ele já está começando a 'brigar' com o advogado dessa bruxa.
Disse ele entrando na piada e eu só rir.
-vou desligar, tenho que ir, beijos, se cuida , te amo meu filho.
Ele falou, sei que era difícil ele dizer aquilo, por que não mostravamos afeto muito,mas aquilo, minha vinda para cá, realmente mexeu com ele e comigo.
-também pai.
Disse desligando.

Me levantei, estava ficando com fome, fui procurar à cozinha , que na minha opinião ,de direção , ficava em algum lugar descendo as escadas.

Bingo
pensei ao encontrar a cozinha, depois de virar , no que parecia, a sala, a cozinha era bem bonita, era um cômodo grande com algumas panelas penduradas em cima do balcão , logo ao lado um fogão elétrico e uma linda geladeira.

É eu tinha que dizer, aquela cozinha era bem mais bonita do que a da minha casa,mas como diz o ditado;
"nada se compara ao seu lar"
pensei isso, enquanto pegava alguns temperos na geladeira;
alho,pimentinha,salsa,tomate e cebola.
cortei tudo em cubinhos, pegando um franco na geladeira e cortando também, depois peguei uma frigideira e coloquei no fogo.

pegue o azeite e coloquei um pouco na frigideira e logo o frango, fui de novo na geladeira e peguei umas batatas doces, descasquei e cortei em pedaços grandes, coloquei uma panela com água no fogo e esperei cozinha um pouco.

depois que a água do frango seco e a batata ficou no ponto, coloquei mais um pouco de azeite no frango , acrescentei os temperos e a batata doce, o cheiro estava ótimo e minha barriga já roncava.

Tirei a frigideira do fogo e peguei um pouco de arroz que tinha dentro de um pequeno pote da geladeira e coloquei no meu prato, junto com o frango.

Quando eu me sentei no balcão para começar a comer escuto passos até a cozinha, não me importei muito e continuei a comer, sem me gabar mais estava Ótimo.

Assim que os passos ssessaram
olhei para minha frente dando de cara com um homem de cabelos pretos e olhos claros, que fumava um cigarro.

-konichiwa ?
ele pergunto e eu só o olhei .
"outro cara que fala japonês que sorte hein"
pensei engolindo a comida rápido para pelo menos responder ao cara.

-oi,olha,desculpa eu não falo japonês.
falei fazendo gestos esquisitos com as mãos, fazendo parecer que ele era de outro planeta.

-você poderia ter dito antes, eu estou procurando a dona da casa, sabe aonde ela está?
ele pergunto e eu me surpreende.

- não, mais o motorista disse que ela chegará cedo hoje.
falei sem muita importância,
peguei meu prato e sai dali, eu ia subindo as escadas quando ele puxou meu braço.

- aonde pensa que vai empregado?, na sabe que empregados não comem lá em cima? você é novo?
ele me perguntou sério, isso só podia ser brincadeira.

-você tá brincando? por que eu não conheço essa brincadeira.
disse me soltando da mão dele com um braço e com o outro segurei ao prato.

-não, quem é você?
-eu sou filho da dona da casa e você?
disse seguindo para o meu quarto, sem virar para ele pra ouvir a resposta.
-eu sou apenas um editor, que ajuda a sua mãe..