Capítulo 11: Bem vinda! Estranha.

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Já se passará 2 dias. E com certeza já estávamos perto de nossa nova cidade. A viajem foi longa, pois passei a viagem chorando. Minha mãe trocava comigo as vezes, pois ela estava com muito sono. Eu deixava ela dormindo tranquila, mas ainda continuava chorando. Mas em certo momento da viajem, enquanto dirigia, minha mãe que estava dormindo começou a fala do nada:
- Ela não pode saber! Ainda não. Ela disse isto duas vezes e depois mas nada.
" Ela quem? Sabe o que?" Pensei
Deixei me levar pelas perguntas. Mas em torno de cinco minutos apaguei da memória estas falas da minha mãe. Quando decidi parar de dirigir, o sol já estava nascendo. Não tinha percebido que passei a madrugada dirigindo. Dei um cutucão em minha mãe de leve, para não assusta lá.
- Mãe? Chamei.
Não demorou muito e ela acordou.
- Oi querida! Disse-me- Ficou dirigindo a madrugada inteira? Perguntou.
- Sim. Concordei.
- Desculpe querida. Deixe comigo agora, seus olhos estão tão inchados. Disse tirando o cinto de segurança.
- Eu sei mãe, vou parar de chorar. Disse desanimada.
Encostei o carro no encostamento e fui do lado do carona. Coloquei o sinto e dormi.
- Chegou minha amada. Esta pronta para morrer minha querida?
- Quem é você? Gritava.
- Seu pior pesadelo. Disse um rapaz do um sorriso que machucava meus ouvidos.
- Deixe-me ir. Gritei desesperada.
- Infelizmente não querida, sua hora chegou.
- Seline? Seline?
-Seline acorda! Era minha mãe, estava sonhando.
Demorei um pouco para voltar em mim, pois o sonho estava tão real.
- Sim mãe? Disse bocejando.
- Chegamos. Disse animada.- Seja bem vinda querida a Scalerewhell. Disse mamãe mostrando um sorriso animado.
Dei um sorriso forçado e comecei a olhar em volta.
A cidade ate que era bonita, tinha bastante parques, tinha um shopping, e varias lojas e restaurantes estrangeiros. No começo gostei da cidade. Ate chegar a uma rua que parecia que tinha uma festa que dava para ouvir literalmente do outro lado do mundo, quando olhei para casa, vi uma menina loira bêbada com certeza de mini saia e um biquíni dançando entre dois rapazes. E cai entre nos, eles eram bonitos. Mas do nada surge um rapaz e da um soco na cara de um, depois disso não vi mais nada pois mamãe já havia passado da casa.
- Estamos chegando a nossa nova casa, só mais 12 quarteirões. Disse mamãe.
- Só? Disse num to irônico.
- Pare com isto querida, vai ser melhor para você. Disse mamãe.
Me irritei e sem querer deixei escapar o que estava pensando?
- Melhor? Tem certeza? Melhor para mim era ficar na minha antiga cidade com meus amigos, e não nesta cidade que parece que as pessoas daqui tem medo de algo. Disse com raiva- Eu estaria feliz, se eu estivesse com meu namorado e amiga.
- Ex- namorado querida! Disse mamãe.
- Não importa. Gritei.
- E a Izz, ela pode vir aqui no fim de semana.
- Isto não vai ser o bastante. Disse.
Ficamos em silencio, ate mamãe estacionar em frente de uma casa linda e imensa.
Acho que não relatei que meu pai tinha 3 impressas que era de publicidade. Depois da morte do meu pai, o dinheiro do meu pai foi tudo para minha mãe. E ate a impressa, só que mamãe nunca foi saber sobre a mesma, pois ela acha, que não serve para ser diretora de uma impressa. Eu discordava.
- Bem vinda a sua nova casa. Disse mamãe.- Já esta tudo arrumado, mandei duas faxineira vim arrumar para nos. Disse-me.
- Mas para que esta casa enorme? Perguntei atônita.
- Para você ter mais espaço, e sem falar da piscina, do piano e outras coisas.
- Eu não toco em um piano faz mais de de 10 anos mãe. E a senhora sabe muito bem. Disse lhe.
- Por isso mesmo que comprei um. Quero te ouvir tocar novamente, e eu sei que você não esqueceu nenhuma nota de nenhuma musica.
- Okay mãe, quem sabe um dia. Disse revirando os olhos.
A ultima vez que toquei um piano meu pai ainda estava vivo.
" Querido pai! Que saudade de você, queria tanto que o senhor aqui, agora!" Pensei, evitando uma lágrima escorrer em meu rosto. Descemos do carro e entramos. Mamãe abriu a porta da casa e entrou, quando coloquei os pés na porta, senti uma sensação de estar sendo vigiada. Olhei envolta e nada de ninguém, provavelmente meus vizinhos tanto de frente quanto de lado, devem esta trabalhando. Mas algo me chamou atenção, quer dizer uma casa me chamou atenção. A casa ao lado. Olhei para ela tentando achar alguém, só que não tinha nem sinal de vida...
- Venha filha! Chamou mamãe.
- Já estou indo! Respondo e entro em casa.

Destino... Ou Morte ( Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora