Destino... Ou Morte ( Em Revisão)

Capítulo 58: P.O.V

P.O.V Ella:

Eu estava na cozinha aprontando tudo para minha pequena festinha, até o meu celular começar a tocar.

- Alô? Digo sem animo.

- Oi Ella. Diz Seline do outro lado da linha.

- Oi fale, o que se passa? Digo terminando de pegar uma garrafa de vinho da geladeira.

- Tem como você me ajudar? Pergunta ela.

- Claro, diga.

- Passe aqui em casa em cinco minutos, estacione um pouco distante da minha casa, é urgente. Diz ela me fazendo assustar, quase fazendo eu bater em outra garrafa de Vodka.

- Claro, já estou indo.

- Ah, você se importa de uma amiga minha ir te encontrar? Tenho que fazer uma coisinha antes. Diz ela.

- Não. Digo

-ótimo, você sabe me dizer que hora a escola fecha? Pergunta Seli.

- A escola fecha as 19:30 mais a biblioteca fica aberta e a quadra também ate as 23:45. Digo fitando as garrafas de bebidas.

- Okay, obrigada Ella, ah, vem logo. Diz ela dando um gritinho.

- Tudo bem, até daqui cinco minutos.

- Até.

Depois disto desligo o celular e ajeito rapidamente as bebidas da minha festinha e pego somente as chaves do meu carro, e sai rapidamente em direção da Seline.

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Quando estava próxima da casa da Seli, eu abaixei os farol do carro e estacionei um pouco distante da casa. Vendo que não tinha ninguém vindo, eu liguei o meu Mp3.

- Vai demorar Senhor? Tenho uma festa para fazer. Digo olhando para o céu pela janela do carro.

Assim que digo, alguém bate no vidro do meu carro, me fazendo dar um pulinho no mesmo. Abro a porta.

- Ótimo, o plano B, já esta feito. Diz uma moça de cabelos lindos e de um olhar espetacular.

- Oi!? Digo meio que constrangida.

A moça volta seu olhar para mim.

- Oi. Diz ela e logo em seguida, outro corpo surge no passageiro de trás.- Você se importa? Pergunta a moça. Dou um sorriso.

- Não.

Ela abre a porta e uma moça senta no banco de trás, não presto muita atenção nela, somente ligo o carro e saio em direção da escola.

- Então? Da onde você é? Pergunto educadamente enquanto dirijo.

- Então é você que é a nova amiguinha da minha Best friend? Pergunta ela fazendo-me olha-la de relance.

- Bem, acho que sou. Digo insegura.

- Ótimo! Diz ela fazendo-me rir.- Agora seremos a Super Poderosas. Diz ela.

- Ah claro! Digo sorrindo.

- Sem ressentimento Stella!? Diz ela olhando para a menina que estava no banco de trás.

" Stella? Eu conheço este nome." Digo comigo mesma.

- Nenhum. Diz ela.

- Eu conheço esta voz. Digo olhando para trás de relance.
Assim que bato os olhos na menina, eu a reconheci.

- Stella!! Digo com pânico nos olhos.

A menina olha para a amiga da Seli e depois olha para mim.

- Oi! Diz a menina fazendo-me chorar.

- Você não estava morta? Aonde você estava? Como conseguiu voltar? Da onde você conhece a Seli? Porque não me deu noticias? Digo furiosa e ao mesmo tempo alegre, pois minha melhor amiga voltara, só não sei da onde, do penhasco ou de outra cidade.

- Agora não é hora de discussão, quando chegarmos a escola e encontramos a Seli, vocês discutem, agora não. Diz a menina ao meu lado.- E você? De olho no volante e limpe estas lágrimas. Diz a garota apontando o volante.

Respiro fundo tentando absorver o impacto que eu acabar de receber, o qual me quebrou literalmente.

Acelero mais o carro, fazendo nos chegarmos em poucos minutos na escola.

- Pronto chegamos. Digo olhando para fora.

- Ótimo, agora só falta a Seli. Disse a menina ao meu lado.
Não estava conseguindo absorver esta noticia, eu me lembro de ter ido no velório da minha melhor amiga, de ter chorado e sofrido muito, e agora ela esta no banco de trás do meu carro.

- Eu vou... Dar um volta...

- Ella, não! Escuto a Stella falando.

Faço de conta que não a escuto.

- Vou tomar um ar... Se a Seli chegar, pede para ela me ligar. Digo saindo do carro e deixando a chave no contato.

Dou alguns passos antes de desabar, eu não acredito, a morte dela, as minhas noites em claro, minhas lágrimas, meu sofrimento.

- Porque comigo Deus??!!!! Grito em meio as lágrimas.

- Porque comigo?! Sussurro.
Dou mais alguns passos e sento-me na sarjeta nem ligando para,os carros que passavam. Abraço minhas pernas e começo a chorar como se nada mais ao meu lado importasse, eu só queria saber porque ela não me falou que estava viva? E como ela pode estar viva se eu a vi no caixão.

Continua...