L e as fases da lua.

Capitulo 1 : O recomeço de L

                                          ''Todos só temos uma certeza, a morte é o fim, ou não?'' 

Oi, 

 Meu nome é L, e esse é meu diário ou minha mente,

 Essa é a 15º vez que nos mudamos não sei porque, mais deve ser por causa dos meus vizinhos desgraçados que ficam todas as noites chamando a policia com aqueles barulhos irritantes, você pode enviar por e-mail ou fazer uma licença para você? Hahaha.

 Esse é meu primeiro dia de aula na escola nova no interior de Yandei Silver, eu não sei direito o nome da minha escola sei que começa com Yandei, acho que todas as coisas se complementam assim no final. No começo da aula tive o desprazer de conhecer o estupido grupinho de Penélope Tessália (Abelha Rainha), Eleonor Batista (curte comedia romântica),  e Elizabeth Rose (extremamente inteligente), que fizeram do meu dia um inferno após descobrirem que eu vim da Transilvânia. Então já fui indo me sentar no fundo da sala para não chamar atenção e conseguir focar em meus desenhos, mas bem lá no fundo da sala ficava um garoto que não falava com ninguém e me contaram que tirava as melhores notas e todas as garotas queriam ser como, namoradas dele, isso parece familiar a coisas de escola mesmo. Mas falavam que ele era muito pervertido, sombrio e divertido. Aparentemente ele se mudou para lá a 01 ano atrás após toda sua família morrer num incêndio terrível, e ele único sobrevivente que ficou sumido por cerca de 1 mês.

 A aula finalmente acabou e pude ir para minha casa, aproveitei minha mãe ter esquecido de me buscar e fui dar uma olhada no bairro e conhecer o lugar, pude parar em uma lanchonete e comer uma casquinha, o lugar pode parecer abandonado, mas tem um sorvete maravilhoso, isso devo concordar. Chegando em casa, já corro logo para o porão, pois sei que meus amigos não vão me deixar em paz se eu não contar-lhes tudo que vi hoje. Já fui logo gritando para que Lucas e Ella aparecessem logo. 

 Deixa eu explicar eles são tipo dois fantasmas que estão comigo desde que sou pequena, Lucas Matteflix morreu numa batida de carro na frente da minha casa quanto eu tinha 3 anos, Ella morreu em uma explosão na frente da minha casa quando eu tinha 4 anos. São meus amigos e eu gostaria que usassem o sobrenome de minha família, mas Ella ainda queria o Paterson de sua antiga vida, então não fiz barulho na época.

 - Você não pode acreditar no quão chato é este lugar, mas em minha caminhada pude ver um penhasco bem bonito para sentar e pensar na vida. 

- Uau parece ser algo bacana, ao anoitecer nos leve para ver!! -Fala Ella mal aparecendo e empolgada.

-É claro que não, é mesmo uma cabeça de titica de bode, não podem nós ver andando por ai, como vai explicar isso depois para esses caipiras?- Lucas falando com um tom raivoso.

- Ei não a trate deste jeito, ela só quer viver, não pode culpa-la, pode deixar quando for bem tarde levarei vocês para ver e vão se apaixonar, e quem sabe você para de ser rabugento.

-UM PRESUNTO......- Ella mudando de assunto.

"OQUE NOS ESPERA DEPOIS DA VIDA?"

 Depois de falar com meus amigos estava tão cansada, falamos sobre a nova casa a noite toda e adormeci, só me lembro de Lucas pedindo para meu tio me levar para cama, pois eles são conseguiam me encostar. Já acordei atrasada, mas não me importando muito, fui calma tomar meu banho e começar meu dia, para não ter aquela conversa chata de família, já fui saindo para chegar ao querido colégio.

 Mais um dia lá, essas pessoas me encaravam com cara de nojo ou uma coisa assim. Eu ainda estava intrigada com o garoto do fundo então resolvi sentar de seu outro lado, aparentemente ninguém passa muito por lá e seria tranquilo, mas foi ao contrario, após me sentar todos me olharam com cara de fúria como se eu fosse agarrar o garoto pela camiseta, ou estivesse fazendo algo de errado. Estávamos na aula do professor Léo ou como ele gosta de ser chamado. Sua aula era bem, como posso explicar: L O U C A, um bom termo para historia, percebendo minha sala de aula vejo que apenas eu e o garoto gostamos da aula dele o resto apenas no celular e tratavam ele mau, como se ele nem habitasse naquela atmosfera.