|Pesadelo|

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Revisado

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Revisado

(14/01/21)

Pov_ Primeira pessoa, Rafaela.

   Não preciso nem dizer que Afrodite foi a primeira a pular, em nós, de tanta alegria com o beijo. Não tivemos ao menos tempo de ficar envergonhados quando nos afastamos.

   Ela literalmente pulou e chamou atenção desnecessária. Eu e Jason apenas conseguimos trocar olhares arregalados durante o monólogo sobre amor, o qual não fiz questão de prestar atenção. Quando finalmente se cansou de ouvir a própria voz, o que posso dizer que demorou, nos enxotou para entramos na água.

- Nós. - Ele para quando estamos na beira. O mar molha apenas nossos pés e ficamos de frente um pro outro. - Vamos contar isso para os outros?

- Eu não sei. Não precisamos nos esconder, mas acho melhor esperar o momento certo. - Eu seguro a sua mão, não muito certa sobre o que fazer. - Nós precisamos absorver e conversar ainda.

   O olhar dele me transmite tanta ternura que por um momento me perco.

- Claro. - Ainda com nossas mãos unidas ele me puxa para o resto do pessoal que nos recebem de bom grado.

   Permanece sendo surpreendente a sensação de ter amigos, mais de um. No plural da palavra.

   Nem sei ao certo quanto tempo ficamos na praia, mas sei dizer que o momento em que percebi já era crepúsculo. Todos nós estávamos sentados em uma fila, na areia, aonde a água batia em nossos pés. Eu estava em uma das pontas na nossa fila e sim, Jason ficou ao meu lado todo o tempo.

   Mesmo quando longe ou conversando com outra pessoa, não conseguíamos evitar de trocar olhares. Se Afrodite estivesse perto com certeza iria dizer que era o poder do amor.

   Observei o sol se esconder atrás das montanhas. Faltava pouco para ele ir embora completamente e o céu dar olá as estrelas. Leo decidiu que precisávamos comer antes disso acontecer. Gostaria de ressaltar também que este perdeu feio uma luta, comigo, dentro da água.

   Foram as palavras chaves para que todos se dessem conta de que não havíamos comido o dia todo, tirando os biscoitos na bolsa de Annabeth.

   A própria Afrodite não comia nada além de sua comida de deusa, mas nós levou novamente para o Hotel em seu grande carro rosa assim que acordamos o Nico. Seu carro me lembrava o do acampamento, porém maior e ROSA. Incrivelmente rosa. Apesar de não ser fã de estereótipos a próprio senhora do amor é ótima em seguir o seu e não abrir espaço para muita personalidade além daquilo. Ainda sim em pequenos momentos pude ver o carinho de uma mãe preocupada com sua filha. Foi lindo ver as duas se abraçando, mesmo que breve.

   O jantar aconteceu no restaurante do Hotel e foi um dos preciosos momentos em que pude ver todos ali como minha família. Afrodite, que estava com sua melanina realçada, foi tomar um banho e trabalhar. Ela tinha que fazer suas obrigações como deusa se quisesse nos ajudar amanhã.

A filha de Poseidon - Jason GraceOnde histórias criam vida. Descubra agora