- Eu me encaixo aqui. - Minho voz treme. Levanto o olhar apenas pra me ver sendo encarada por quase todos os campistas
O jogo já havia acabado, mas nossa luta ainda não.
A bandeira vermelha está nas mãos de uma filha de Deméter me olhando co...
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Revisada
(06/01/20)
Pov_ Primeira pessoa, Rafaela.
Quando saímos da praia conseguimos observar a maioria dos campistas caminhar para o pavilhão ou em busca de fazer suas atividades. Ao entrar no chalé, já sozinha, vejo a cama de Percy arrumada e o dormitório vazio.
Tomo um banho gelado para manter-me acordada. Não ter voltado a dormir pode ter me permitido um momento com Jason, mas definitivamente não ajudou com minha rotina de sono. Visto uma roupa simples: calça jeans de lavagem clara com uma blusa preta de alcinha. Ao finalmente decidir usar meu cabelo solto e simples, termino minha rotina matinal.
Calço o único sapato de salto que achei na loja do acampamento. É um salto grosso e alto, todo na cor preta. Possui uma plataforma que me deixa manter o equilíbrio com facilidade e fecha ao redor do meu tornozelo com duas tiras.
Vou tomar café.
Minha tradição de comer junto ao Nico todos os dias é quebrada quando opto por ficar na minha mesa de origem, com Percy e Jason que quase sempre se unem.
- Bom dia. - Falo alegremente. Eu não posso dizer que sou uma pessoa matutina, mas eu já estou acordada a bastante tempo para estar de mal humor. Eles retribuem meu comprimento, meu irmão ainda com sono.
- Separou suas coisas maninha? - Percy pergunta com sua voz arrastada.
- Sim, fiz isso ontem à noite. E você?
- Ainda não, mas não deixe a sabidinha me ouvir. Ela vai ficar uma fera. - Jason e eu nos entreolhamos com sorrisinhos e não aguentamos segurar o riso.
Ao voltarmos para o chalé, Percy e eu escovamos os dentes e eu o ajudo a arrumar sua mochila. O mais velho é um verdadeiro bagunceiro, tenho sorte dele pelo menos se esforçar o suficiente para manter o espaço compartilhado limpo.
Ontem foi decidido que sairíamos cedo do camp, depois do café da manhã. Percy e eu pegamos nossas bolsas para irmos caminhando até a entrada, no pinheiro de Thalia. Não posso evitar de tencionar meu corpo e ao que percebo meu irmão faz a mesma coisa.
- Ei. - Ele me para antes que possamos subir a colina e encontrar nossos amigos.
- O que foi? - Fico preocupada com sua expressão.
- Eu só queria te lembrar que eu já estive em muitas missões e a maioria delas foram perigosas. - Suas mãos seguram cada um dos meus ombros. - Eu não tive tempo de falar isso antes, mas sei como pode ser assustador e estou aqui pra te guiar. Você vai brilhar. É o que nós filhos de Poseidon fazemos.
Pulo em seus braços para o abraçar apertado. Não transmito meu sentimento com nenhuma palavra, mas sei que ele entende o recado quando voltamos a andar.
