2.8 {prom}

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{Capítulo longo}
N/A: Escrevi esse cap escutando essa música, se quiserem ler escutando ela, tá aí :3 ( até porque é um cap de festa e a música é eletrônica IAHDIOASHDA )

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Dias se passaram e cada vez que um se passava o nervosismo aumentava, meus pensamentos focaram em Rafael durante toda essa semana. Uma mistura de sentimentos me rodeava, eu estava ansiosa e ao mesmo tempo nervosa, sentindo que meu coração podia explodir a qualquer momento. Eu queria isso, eu esperava por isso, mas eu não sabia se estava pronta, não sabia se eu já estava com as palavras certas, com os agradecimentos certos. Aquele nervoso me corroía por dentro, fazendo sentir borboletas passeando por minha barriga.

Hoje era finalmente o dia esperado por todos - acho que todos mesmo, menos eu -, o dia da festa de formatura. Já estava é um final de tarde, o céu estava alaranjado com o tempo tranquilo do lado de fora ao contrario de minha casa, meu quarto se resumia em maquiagens e roupas espalhadas pelo quarto, enquanto estava sendo maquiada por Cristina que colocava tipo de maquiagens em parte diversas de eu rosto. Quando finalmente ela terminou pude me olhar no espelho e eu até que tinha gostado do resultado pois não estava fraco e nem muito forte. Era um batom vinho como o vestido, um sombreado escuro mas com poucas batidas e para combinar, um salto preto.

- Ahn.. Gostei, obrigada. –Dei um pequeno sorriso de lado, mas gentil.

Acho que era a primeira vez que estava sendo.. gentil com ela.

- Faço melhor –Mel deu de ombros resmungando de tudo que acontecia naquele quarto.

Inveja, isso que ela sentia, ela observava eu sendo paparicada por sua mãezinha com um olhar perfurante que causaria medo dependendo da pessoa. Bom, eu não era esse tipo da pessoa, eu não sentia medo, e sim vontade de gargalhar com sua infantilidade.

Retirei o vestido do armário, ajustando ele em meu corpo enquanto Cristina me ajudava a calçar os sapatos. Quando tudo finalmente estava pronto, descemos as escadas, meu pai se virou rapidamente ao escutar o salto dar suas batidas a cada vez que pisava em um degrau da pequena escada.

- Uou! –Um perfeito "o" se formou em sua boca, fazendo minhas bochechas ficarem num perfeito tom vermelho.

- Sei que estou maravilhosa, vamos? –Gargalhei junto á ele e saímos de casa.

Nos despedimos de Cristina e fomos até a calçada, que aonde estava o nosso carro.

O caminho foi curto já que minha casa não ficava tão longe de minha escola, durante o caminho meu pai me elogiava e me colocava apelidos carinhosos o que me fez sentir bem, me fez sentir nos velhos tempos, quando meu pai ainda estava junto com nossa família de verdade e nos tratava bem, cheio de paparicos e super proteção. Eu sentia tanta falta disso.

Num piscar de olhos já tínhamos chegado. Uma multidão saia e entrava de dentro escola, todos andando de um lado para o outro, conversando com seus amigos, ou melhor, gritando.

- Se cuide –Meu pai disse e depositou um beijo em minha testa antes de eu sair do carro.

Fiquei observando nosso carro ir embora até perder visão do mesmo e quando me dei conta, todos já estavam entrando na escola para a festa. Combinei com Alan de esperar ele na frente da escola, e foi o que eu fiz, me sentei em um banco qualquer que ficava por ali e fiquei á espera. Depois de alguns minutos pude ver um carro cinzento ser estacionado um pouco longe dali e logo reconheci que era de Alan por seu adesivo que ficava na traseira do carro. Pausei ao ver que Maethe estava junto com ele, que por sinal foi a primeira a descer do carro, e admito que no fundo não gostei da ideia, pois corria o risco de ficar de vela a qualquer momento.

Acenei para o casal para que eles pudessem identificar a onde eu estava, então eles logo me notaram e vieram em minha direção

- Vermelho escuro? Preferia rosa. –Alan falou se referindo ao meu vestido, que por sinal foi a primeira coisa que começou a observar quando chegou. No fundo, parecia MUITO que ele é gay.

- Primeiro: é vinho, não vermelho escuro e segundo.. Jaqueta? Preferia terno, aliás, está muito formal, primeira vez que te vejo todo fino e rico assim –Ri retrucando, participando da sua brincadeira – Hey, oi Mae! Que bom que veio, mas por que não avisou?

- Ah, é que Alan me convidou bem em cima da hora, digamos que hoje a tarde, né senhor Alan Ferreira –Ela deu um leve soco em seu ombro.

- Foi mal, foi mal.

- Enfim, vamos? –Levei o casal até a quadra, que era aonde ocorreria a festa.

Chegamos lá e demos de cara com uma multidão, dançando e gritando loucamente. Várias luzes coloridas vinham e saiam de nossa direção, todas piscando e movendo de um lado para o outro. Resolvemos aproveitar o embalo, então fomos até um canto da quadra e começamos a dançar.

[...]

Já tinha se passado um tempo, todos nós já estávamos cansados de tanto dançar e aos poucos a quadra ia se esvaziando. A noite se resumiu em a gente naquele mesmo canto da quadra, comendo, e dançando as músicas que tocavam. Até que a noite foi divertida e por sorte não fiquei de "vela", Alan e Maethe estavam agindo normalmente, o que me deu um alivio.

A música com batidas altas foi se acabando, trocando por uma música lenta que acalmava o lugar. Vários casais da festa corriam até a o centro quadra para poderem dançar, abraçados, a grande e "importante" valsa. Os olhos de Maethe brilharam ao ver a cena, mas permaneceu em silêncio, então logo pude perceber que os dois estavam sem jeito, o que me incomodou um pouco.

- Eaí Alan, não vai convidar sua "mina" pra dançar valsa? –Ri para o mesmo que virou e começou a lançar um olhar confuso sobre mim.

- Tem certeza? –Ele arqueou a sobrancelhas e então apenas assenti, dando permissão para o casal.

Maethe rapidamente puxou Alan pelo braço, levando ele até a o meio quadra. Os dois se começaram a dançar no ritmo da música com uma mistura de movimentos, deixando aquele clima romântico pairar por cima deles. As não pude conter o riso, Alan estava perdido no meio da dança, apenas acompanhava Maethe com uma expressão nervosa no rosto, parecia que suava frio.

Aquilo me fez lembrar de Rafael, lembrar da nossa primeira chamada de Skype, eu nervosa e até trêmula por apenas estar falando com ele. Ele me fazia tão feliz, eu já não tinha duvidas disso, em todos os momentos difíceis ou tristes o besta sempre estava lá para me fazer sorrir.

Eu já estava decidida. Eu já estava pronta. Ele ia vir aqui, e essa era a oportunidade perfeita para poder agradecer por tudo o que ele já me fez.

Eu precisava do seu abraço.

Eu precisava de seu sorriso.

Eu precisava dele.

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Cá estou eu, outra vez 'u'
Bom, cap especial, FINALMENTE FESTA DE FORMATURA (prom) :3
Bom, é um dos poucos capítulos sem ser texting, espero que tenha ficado bom =/
Enfim, é isso, até o prox cap :3
{comentem, fav e tal  thaaanks ;-; <3}

sorry ; rl Onde histórias criam vida. Descubra agora