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Fiquei conversando a sós com ele á cerca de 1 hora até que Alan voltou para o quarto e assim jogamos os três juntos, o que foi uma ótima ideia pois nos divertimos bastante, o que não faltou naquele momento era risada. Era tão bom estar junto com os dois, as únicas amizades que eu tenho, era ótimo. Não gosto de ser aquela menina depressiva que diz não ter amigos, que sofre, essas coisas, eu não ligo muito pra isso, ainda mais por que só é na escola, pois fora dela já tenho amigos que se importam muito comigo, e agora estou pouco me importando a escola, eu não tenho mais que ir pra ela.

Estávamos jogando até que Alan falou que tinha escutado três batidas forte na porta, então retirei o fone e fiquei em silêncio para escutar também, e realmente tinha alguém batendo na porta, muito forte.

- Nossa, vão quebrar a porta desse jeito –Ele se levantou da cadeira e foi até a sala. Aproveitei e fechei a aba do jogo para que assim eu consiga ver o rosto de Rafa.

- Que, que tá acontecendo aí? –Percebi que ele também tinha fechado o mesmo o jogo.

- Algum maluco tá batendo na porta, parece que quer derrubar –Rimos até eu escutar uma voz grossa vindo da sala junto com a do Alan. A voz era conhecida.

O estrondo ecoou pelo quarto de Alan, a sua porta tinha batido fortemente e seu guarda-roupa. Fiquei boquiaberta ao ver que meu pai foi o causador daquele estrondo.

- Katherine já viu ás horas? Já era pra estar em casa já faz 5 horas –Ele berrou fazendo eu me encolher na cadeira de Alan.

- Desculpa, eu.. é.. Não vi o tempo passar –Falei em murmúrio já que meu pai estava realmente muito bravo.

- Sabe o quanto a gente ficou preocupado? Estávamos pensando de até ligar para polícia –Ele gritou novamente e Alan foi se afastando olhando para mim com uma cara preocupada.

Assim que eu olhei pro Alan lembrei que o Rafa também estava "presente" no quarto. Rapidamente me levantei e sai de lá para que não passasse mais vergonha. Não sabia se estava vermelha por vergonha ou por raiva, era uma mistura dos dois, ele acha que tem direito disso? Ele só foi notar que eu estava sumida depois de 5 horas e acha que tem direito de me xingar e fazer eu passar esse vexame todo?

- Katherine! –Ele gritou pelo meu nome, mas apenas ignorei e fui até nosso carro.

Entrei no carro e logo bati a porta fortemente, a raiva subiu tanto pela minha cabeça que a minha maior vontade era de quebrar aquele carro até ficar e pedacinhos pois a única coisa que ele se importava era aquela merda de carro, pouco se importava pra nossa família, a família de verdade, não nós dois e aquelas duas coisas que moram lá em casa, elas nunca vão ser uma família pra mim.

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sorry ; rl Onde histórias criam vida. Descubra agora