Capítulo 2

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Meus amores, vai mais um capítulo para vocês...

- sabe Felicity ás vezes eu me pergunto se você gosta mesmo do Ray. – Caitlin disse enquanto saiamos do meu escritório de TI da Palmer, e Ray é o dono se vocês quiserem saber.

- eu me faço a mesma pergunta, varias e varias vezes... – eu disse assim que chegamos ao meu carro.

- você vai mesmo fazer isso? – ela me olhava esperançosa pela minha resposta, ela queria que eu desistisse dessa ideia.

- sim. – eu liguei o carro. – Tommy me ligou e ele está com uma proposta muito boa para mim lá no grupo Merlin. – receber uma ligação de Tommy ainda não fazia sentindo, ainda mais ele me oferecendo um emprego dos sonhos, não podia perder essa oportunidade.

- mas e Ray? – ela sempre insistia na mesma tecla.

- eu e ele terminamos a dois meses, e um relacionamento com ele não é algo que eu queira reatar. – Ray era um cara legal, mas nossa relação já não estava dando certo desde o dia que começou, e a ter prolongado foi a maior burrice que já fiz. Não, não, essa não foi a maior.

- e ele correu atrás de você esses dois meses. – não sei por que da insistência de Caitlin nisso.

- você disse muito bem, ele correu. Eu já não tenho nenhuma ligação com ele, e a partir de hoje nem mesmo a empresa nos liga. – ela ia abrir a boca novamente – eu juro que se você abrir essa boca mais uma vez para falar sobre esse assunto eu te jogo para fora do carro em movimento! - ela deu uma risadinha e tampou a boca, eu sorri para ela. – boa garota...

- sabe Felicity, talvez você resolva aquele problema... – eu olhei para ela sem saber o que ela estava tentando dizer. – aquele amigo seu, o que você era apaixonada por ele e que... – eu freei o carro. – você é louca felicity? – ela gritou quanto foi jogada para frente.

- quando te contei isso era para que esse assunto nunca fosse colocado em pauta novamente. – eu a acusei.

- mas eu só acho...

- não Caitlin, você não acha nada. Para de tentar pintar um conto de fadas para mim, eu não acredito nisso, não mais... – ela me olhava arrependida. – desculpe. – eu disse também arrependida, ela era minha melhor e única amiga nesses últimos anos.

- eu também tenho que me desculpar por me meter na sua vida. – ela enxugou uma lagrima – eu só vou sentir sua falta, é isso... – eu a abracei, não por muito tempo por os carros começaram a buzinar obrigando assim eu a seguir o meu caminho, com minha melhor amiga ainda dentro do carro.

(*)

Estar de volta a Starling City era como voltar finalmente para casa, entrei no apartamento que papai e mamãe havia me dado de presente alguns anos atrás quando cogitei a ideia de voltar. Ele estava arrumado em uma mistura bastante harmônica em um estilo meu e de mamãe, já que foi ela que fez a decoração. Já era meio da tarde quando eu cheguei, mandei uma mensagem para Tommy que eu havia chegado e que iria ao seu escritório na manha do dia seguinte. Ele não demorou a responder dizendo que ele iria me levar para me diverti, eu tentei negar, mas Tommy era impossível.

Antes das dez ele me manda uma mensagem com o endereço, ele disse que não vai poder me buscar, algo relacionado a trabalho. Não ligo, chamo um taxi e peço para me levar a uma boate nos Glades, o motorista disse que era a mais badalada da cidade. Assim que ele parou o taxi em frente a boate deu para perceber que ele não estava sendo modesto com isso. a boate parecia lotada e uma fila enorme se estendia para fora, mandei uma mensagem para Tommy, ele disse para dar meu nome na entrada. Então para desgosto de muitas pessoas na fila eu fui até a entrada, algumas pessoas protestaram. O segurança que estava na porta me olhou, eu sorri.

Sempre foi vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora