Cap.04

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Amanda Teixeira

– Bom dia! -

Todos já estavam tomando café. A mesa farta fez meu estômago roncar e por isso já me apressei me sentando.

– Bom dia Amanda, dormiu bem? - o Diogo pergunta sorridente.

– Dormi sim, obrigada.

Não falamos muito enquanto comíamos.

O Henry estava quieto em seu canto mexendo em seu celular, parecia que ele nem havia notado que cheguei.

Assim que todos acabaram seguimos para o carro. O mercado não era muito longe, só deu tempo de eu ouvir três músicas no fone.

O lugar era enorme, entramos pegando os carrinhos.

– Amanda e Henry. - minha mãe nos chama.

O Henry empurrava o segundo carrinho que ainda estava vazio.

– Vão lá comprar as besteiras que gostam de comer. - ordenou.

– Certo, vem Amanda. - me chama e eu estranho pois é a primeira vez que ouço sua voz agora pela manhã.

Fomos até a parte de doces primeiro.

– Então, Henry. - chamo sua atenção e ele murmura. - Você acordou bem? - puxo assunto.

– Acordei, por quê?

– Está calado, não que eu esteja reclamando, é que geralmente você é bem irritante. - o acompanho do lado do carrinho.

Ele rir.

– Você quer que eu volte a te irritar? - olhou para mim.

– Não, obrigada. - olho pro lado desviando meu olhar do seu. – Só estranhei.

Depois disso nenhum falou com outro.

Acabamos de pegar uma besteiras e fomos procurar a minha mãe, a achamos em uma fila um pouco grande.

– Pegaram tudo? - olhou o nosso carrinho.

– Pegamos, senhora Joana. - Henry responde.

– Prefiro que você me chame de mãe, ou madrasta, se quiser. - minha mãe sorrir.

Já estão nesse nível?

Ele sorrir de lado e arruma seu boné sem responder.

– Mãe, essa fila está muito grande, não tem outra menor não? - observo o lugar.

– Essa foi a menor que achamos. - Diogo faz uma careta.

Odeio ficar em pé. Saio da fila e sigo até uma cadeira e me sento, estava demorando tanto que mal percebi quando adormeço com a cabeça apoiada em uma prateleira.

Henry Salvatore

Encaro a Amanda que está dormindo em uma cadeira do outro lado do supermercado.

Nego com a cabeça.
Essa garota é inacreditável.

Dês de que a vi pela primeira vez ela despertou algo em mim que eu nunca tinha visto, uma vontade enorme de vê-la irritada e de implicar com ela. Eu não sou assim, mas parece que achei um novo hobby e estou gostando.

– A Amanda dormiu - aponto para ela enquanto Joana empacota as compras.

– Ela sempre fazia isso quando era pequena. - rir. – Seu pai sempre tinha que levar as compras em um braço e a Amanda em outro. - ela entrega o cartão para a moça do caixa.

Sinceramente Apaixonados - Meu Meio Irmão // REPUBLICANDO Onde histórias criam vida. Descubra agora