Cap.05

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Amanda Teixeira

Ouço uma risada e abro os olhos.

O Henry havia se levantado e começava a juntar as coisas.

– Do quê está rindo? - pergunto envergonhada.

Burra! Como você foi burra!

Onde eu estava com a cabeça quando achei que beijar o Henry Salvatore era uma opção.

– Ia me beijar? - ele pergunta deixando as coisas em cima da bancada.

– Não, você ia?

– Parecia que você ia. - ele se senta ao meu lado novamente com uma expressão divertida no rosto.

Ele está zombando de mim.

– Idiota. - me levanto indo até onde ele deixou as coisas.

– Não espera, sério mesmo, queria que eu te beijasse? - eu fico calada jogando as coisas no lixo. – Puta merda.

– Foi um momento de delírio, tá? Achei que havia rolado um clima. Mas eu sou burra, nós somos irmãos.

– Meio irmãos.

– É irrelevante, esquece o que aconteceu.

Fecho os olhos me xingando mentalmente.

O ouço se levantar da cama e se aproximar.

– Desculpe.

– Está se desculpando demais ultimamente e dessa vez nem precisava. - falo.

– Não, desculpe porque tinha rolado um clima mesmo. - abro os olhos o encarando sem entender. - Espera, vou consertar isso.

– Você vai o quê?

– Fecha os olhos. - arregalo os olhos. – É pra fechar, não arregalar.

– Fechar os olhos? - ele revira os dele.

Tento entender mas ele me segura, agora ele está sendo doido, ou eu estou sendo doida por deixar ser guiada para encostar na parede?

Acho que eu bati a cabeça, já que em um segundo eu faço a mesma merda duas vezes. Fecho os olhos quando ele se aproxima.

Sinto nosso lábios se encontrarem, começamos um beijo calmo, parecia um selinho demorado até que ele começou a me beijar de verdade me puxando para si. Tento tomar velocidade quando sua língua pede passagem em minha boca, aquele beijo estava me ocasionando sensações novas, boas, eu não queria parar, Henry fazia que eu me perdesse naquele beijo.

Minha mão passa para sua nuca e depois para seu cabelo, sinto a maciez dos fios que aposto que mesmo se ele lavasse o cabelo com detergente não perderia o macio.

Quando ele estava descendo as suas mãos ouvimos alguém bater na porta fazendo a gente nos separamos rapidamente.

Eu me desencosto da parede tentando não olhar para o garoto em minha frente e tento me ajeitar.

– Pode entrar. - digo quando ouço mais uma batida. - Oi, mãe!

– Oi filha, então, o Henry te ajudou? - ela olhou para o mesmo que estava com a boca um pouco melada de batom.

Merda.

Merda.

– Henry, por quê a sua boca está suja de batom? - ela o encara e o mesmo se vira limpando disfarçadamente. - O que vocês...

– Ele me ajudou sim mãe. - a interrompo.

Mesmo assim ela continua com aquele olhar de dúvida.

Sinceramente Apaixonados - Meu Meio Irmão // REPUBLICANDO Onde histórias criam vida. Descubra agora