Sinceramente Apaixonados - Meu Meio Irmão // REPUBLICANDO

Cap.17

Amanda Texeira

Acordo 5:00 e apenas a Pollyanna está acordada, no banho. Me levanto preguiçosa e vou escolher uma roupa, opto por um vestido verde água de alcinha, com a minha havaianas branca.

Ouço a porta do banheiro se abrir quando deixo minhas coisas separadas em cima da cama. A Pollyanna já estava arrumada, o cheiro do seu sabonete preencheu o quarto.

– Bom dia. - sussurra para não acordar os meninos.

– Bom dia, acordou cedo hoje. - falo com o mesmo tom de voz dela.

– Não consegui dormir direito. - faz uma careta mexendo os ombros.

Eu passo por ela dando um sorriso de conforto e entro no banheiro.

Tomo banho lavando o meu cabelo o que levou umas meia hora.
De banho tomado e vestida, deixo o meu cabelo solto para secar naturalmente e saio do banheiro. Os garotos vão acordando um por um enquanto eu fazia uma maquiagem leve.

– Bom dia. - Henry diz sonolento e coçando os olhos.

O observo despertar, seu cabelo bagunçado, o seu tórax despido, seus olhos pequenos e a cara inchada...

– Bom dia! - eu e a Pollyanna falamos em uníssono.

Controlo meus pensamentos.

– Acordaram cedo. - Henry murmura se sentando na cama

– Acordaram com as galinhas. - Luke avorda já reclamando.

– Bom dia pra você também, Luke. - digo.

O Henry pega sua toalha seguindo para o banheiro.

– Affs, o Henry entrou no banehiro agora? Ele vai demorar um ano pra sair. - rimos, Luke se deita novamente si cobrindo da cabeça aos pés.

– Eu vou saindo, tô morrendo de fome. - aviso já pronta.

– Eu também, me espera. - Pollyanna põe seu braço em volta do meu e saímos. Um grupo de garotos estão rindo e parados bem do lado do nosso quarto. - Passa direto e não olha para a cara deles. - sussurra para mim.

Fingimos que estávamos conversando e passamos por eles, quando penso que estou livre alguém puxa o meu braço me fazendo tropeçar e me separar da Pollyanna.

– Me solta, idiota! - digo puxando meu braço com raiva.

O garoto que me segurava era alto e tinha um sorriso ladino no rosto.

– Oi gatinha, o que fazem aqui tão cedo? - um deles pergunta me segurando enquanto eu tentava socá-lo, mas o mesmo segura meus pulsos com força.

– Solta ela seu idiota. - range os dentes.

– Calma. - um outro garoto, o mais alto dali, tenta se aproximar da Pollyanna, ela o chuta fazendo o mesmo arfar. - Maldita! - caminha até ela novamente.

A Pollyanna me olha de relance antes de dar uns passos para trás e sair correndo.

Minha boca se escancara.

QUÊ?!

– Bela amiga! - digo alto irônica quando vejo que ela me abandonou.

– Onde estávamos? - O que me segurava me imprensa na parede de um jeito agressivo, minhas costas lateja com o impacto.

– O que você está fazendo é assédio, me solte antes que eu grite. - ele gargalha.

– Gritar? Pra quem? - ouvimos uma tosse e nos viramos ao mesmo tempo.