(17)sem explicação.

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Abro os meus olhos que naquele momento estava sensível com a luz da lua cheia entrando pelas brechas da cortina.
Eu estava em um sofa... ha sim, eu estava no sofa do Taylor mas ele como sempre não estava ao meu lado.
Dou um suspiro longo e me levanto pego meu celular que marcava 23:37, minha irma deve estar preocupadíssima mas antes de mandar qualquer coisa pra ela eu procuro o Taylor pela casa. Dessa vez comecei por cima mas foi em vao o mesmo não estava la chamo pelo seu nome descendo as escadas mas não recebo respostas, o chamo mais duas vezes e na última ouso alguém falar:
-ele ja vai querida.
Paro e penso se tinha mais alguém aqui antes de eu cair no sono mas me lembro perfeitamente so avia eu e ele deitados...
Vou em direção a voz e encontro uma garota de cabelos bem pretos e roupas ousadas a pouco centímetros do corpo de Taylor.

-oque esta acontecendo aqui?
Pergunto calma, pelo menos tentei parecer...
-cenas para maiores, que não é o seu caso... então faz o favor pra tia fofinha, vaza.
Taylor me olhava sem saber o que fazer mas eu percebi muito bem que uma de suas mão estava bem abertas tocando em sua bunda.
-Taylor, não sabia que você pegava senhorinhas.
Assim que Taylor ia dizer alguma coisa a bunduda o interrompe.
-queridia sou bem melhor que você, do de 10 a 0... faço coisas que você não faz ou melhor não sabe fazer.
-pagando ate eu faço.

Dou meia volta e ouso Taylor chamar meu nome mas a bunduda fica em sua frente dizendo alguma coisa em seu ouvido.

Seio daquele hotel desorientada, resolvo pegar um táxi que daria uma fortuna mas não tinha outra opção eu estava completamente perdida dou o nome da rua para o moço e da a partida no carro.

Meu coração estava batendo muito forte, talvez de raiva ou de arrependimento minha cabeça estava doendo como se fosse um aviso do meu cérebro falando eu te avisei
Como ele pode levar uma garota de programa para o hotel sendo que eu estava la...dormindo enquanto ele ficava aos amassos com qualquer...

Não estávamos nem perto e o cronômetro do táxi ja tinha dado $56.80. Consertesa passaria de $100, reconhecendo o caminho mudei a rota da viagem e fui guiando ele, pedindo para ele entrar nas ruas em que eu estava dizendo .
Ate que o táxi para, ok não me chamem de louca mas eu não iria ter dinheiro pra pagar o moço e pedi pra ele parar na rua Maracanaú... a rua do Victor, ele tem carro e poderia me levar la sem cobrar nada, pago o taxista e vou caminhando na rua ate a casa 163 ligo para ele que atende no quarto toque com a voz de sono.

Ligação
-esperei por isso o dia inteiro sabia?
-te acordei?
-dexa disso, aconteceu alguma coisa?
-pode se dizer que sim.
-Carla... você ta bem... onde você ta?
-não, calma, to bem so preciso de um favorzinho seu.
-pode falar.
-na verdade não é um favorzinho é um favorzao.
-você sabe que pra você eu faço tudo.

Victor disse quase cuchichando, isso me dava arrepios o vento gelado estava gelando meu corpo paro e penso se não há mais saida... infelizmente não, so me restava a carona de Victor ja era tarde então...

-Carla?
-to aqui... você pode vir na frente da sua casa agora?
-sim mas... você ta ai? Não brinca.

Sua voz de sono ainda se podia notar, parecia ser so ma vontade mas prefiro achar que é preguiça mesmo.

-é foi um imprevisto.
-adorei o imprevisto.

Agora posso perceber um sorrisinho safado por trás do telefone.
Após alguns minutos vejo a porta se abrir e encerro a chamada, ele vem caminhando lentamente abre o portão e caminnha ate a mim seus braços quentinhos envolveram meu corpo em um abraço apertado.

Vem em meu pensamento o Taylor, se ele não estivesse a caminho para casa da minha irmã ele iria amanhã de manhã cedo, e eu não quero estar la pra ouvir suas desculpas esfarrapadas.

-posso dormir aqui?
-claro, você sabe que aqui também é sua casa.

Ele pega em minha mão e me puxa lentamente para dentro, eu não quero que ele entenda que isso é um sim em relação entre eu e ele mas... também não parece ser um não

Estava decidido, eu dormiria em seu quarto e ele no sofa da sua sala, pedi varias desculpas por ter vindo sem avisar.
Nos ficamos conversando na área da frente de sua casa, tirando o vento chato a noite estava linda e o ceu cheio de estrelas.

-você esta namorando não é?
-...não, quem falou isso a você?
-sua irmã.

Ele tinha ido la... assim como eu imaginei que ele iria e minha irmã como sempre falando o que não é da conta dela eu sei, eu sei que eu e o Victor não temos mais nada e nem vamos ter mas eu queria contar pra ele, eu queria que ele soubesse por mim no momento em que eu tivesse pronta, e esse momento não é agora.

-não, ele é so meu amigo.
-eu o invejo.
-porque?
-por poder estar com você, por conversar com você...
-você está fazendo isso agora.
-sim... estou mas, se eu te conheço bem você so veio aqui por falta de opção.
-dizendo assim eu me sinto uma pessoa ma.

Começamos a rir, ja estava ficando tarde quando decidi ir dormir, Victor me acompanhou ate o quarto me dando um beijo na testa de boa noite.

-dorme com deus.
-você também.

Victor saiu do quarto e me deixou sozinha na escuridão, a cena de hoje mais cedo não quer sair da minha cabeça e so de pensar que ele Consertesa não mandou ela em bora me dava raiva, pego meu celular e não tinha nada ou seja ele não se preocupou em me ligar eu o desligo pondo em baixo do travesseiro.

-faça bom aproveito Taylor.

JACOBOnde histórias criam vida. Descubra agora