(32) Entrando em uma enrascada.

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Apos termos terminado o banho, fomos nos trocar no quarto, meu celular começou a tocar.

Caminho rapidamente ate o celular e vejo chefe na tela, bom ele poderia esta ligando talvez por eu ter vindo para Londres sem ao menos avisar.

Quando você trabalha e tem contrato com sua empresa de dois anos você começa a enlouquecer aos poucos.

-não vai atender?

Tay pergunta um tanto desconfiado, era praticamente uma honra ver Taylor com ciúme logo de mim.

-sim, infelizmente tenho que atender sim.

Caminho pra sacada do quarto e atendo.

-está demitida.

Ele diz assim que eu atendo, pude notar sua voz ofegante e alterada do outro lado da linha.

Olho para o quarto me confirmando se Tay ainda estava ali, mas parecia que ele ja tinha descido para tomar seu café.

-calma Sr. Parker,  tive que favez uma viagem de emergência.

-você tem exatamente 30 minutos para me explicar o porque de estar ai em Londres, tendo trabalhos para fazer aqui.

Olhei novamente para o quarto e realmente estava vazio respiro fundo e me sinto mal pela mentira que contará, ok esse não é melhor trabalho do mundo e esse não é o chefe que pedimos ha deus mas...ele pagou por muito tempo e ainda paga minhas contas.

Fora que me ajuda eu a ajudar minha irmã e meu cunhado nas despesas da casa.

-eu sei que aquela entrevista com os três personagens principais da saga crepúsculo foi uma tragédia por culpa minha, e eu fiquei mal por isso. Então resolvi voltar e fazer uma exclusiva pra você...uma entrevista do Taylor Lautner.

Ele demora uns dois minutos para responder.

-te quero de volta aqui em duas semanas... nem um dia mais, com no mínimo 5 folhas sobre o Taylor Lautner na mão, se não... rua.

Ele encerra a chamada, eu ainda me encontrava com o telefone no ouvido, eu tinha acabado de me meter em uma bela enrascada.

Taylor não podia ficar sabendo disso jamais,  ele nunca me perdoaria diria que eu estou ho usando e que eu sou uma intrusa aqui, que so estou aqui pra isso, pra se aproveitar.

E não ho julgaria se ele falasse isso, porque é exatamente oque parece.

-quem era Carla?

-meu chefe...

-problemas?

-não, so avisando que daqui a duas semanas tem um trabalho ótimo pra mim lá.

-de quanto tempo?

-no máximo dois.

-dois dias sem você? Que tortura.

Sorrio e o abraço, eu não sei como eu vou fazer isso, eu devia apenas ter dito ok, passo ai para dar baixa na minha carteira.
Mas não, fui burra o suficiente para fazer isso.

Mas...quando eu virei jornalista minha família ficou tão orgulhosos de mim, é algo que mesmo eu não querendo é importante pra mim.

-vamos tomar café?

-vamos.

Dou um selinho nele e ele sai pela porta vou em minha gaveta e pego meu bloquinho de notas e uma caneta.

Se eu não quero decepcionar ninguém da minha família tenho que por meu plano em prática e tentar sair dessa sem desapontar ninguém.

-Carla se vem, ou eu vou ter que ir ai buscar você?!

-ja vou so mais alguns minutinhos.

Disco rapidamente o número da minha irmã e aperto em chamar.

-são seis horas da manhã, seja quem for liga mais tarde.

-não, não mana me ouve...

-você não dorme não garota.

-ja dormi além de mais da conta, ja são dez horas da manha aqui.

-aqui o sol nem nasceu ainda, hoje é minha folga e eu quero aproveitar para dormir então pode me ligar depois.

-é urgente.

-ta grávida?

-não, vira essa boca pra la... entrei em uma fria.

-Taylor pegou você traindo ele?

-não.

-se meteu com a política ai em Londres?

-mana não.

-então você não se meteu em uma fria, posso volta a dormir?

-não...meu chefe me ligou me demitindo porque vim pra Londres e não avisei, tive que pensar rápido então disse que vim para entrevistar o Taylor...mas ele odeia jornalistas oque eu faço?

-é, você realmente se meteu em uma fria.

-isso eu ja sei.

-você pode contar a verdade, ja pensou nisso?

-não...ele não vai querer contar toda vida dele pra mim expor em um jornal.

-ele ta caidinho por você, com certeza ele vai te ajudar.

-valeu mana...valeu pelo apoio.

-de nada, beijos fui dormir.

Ela desliga, praticamente na minha cara VACA digo pensando alto.

Tomo um susto apos ver Taylor entrando correndo no quarto e me pondo em seu ombro direito.

-me põe no chão, isso não é justo.

-injusto é você me deixar tomando café sozinho.

Ele desce as escadas ainda comigo no ombro eu me tremia e o medo estava virando raiva.

Eu tenho medo de altura, e tenho pavor desse tipo de brincadeira.

-me põe no chão, eu tenho medo de altura.

Mesmo ele me ouvindo e sentindo que eu estava tremendo veio me soltar apenas na cadeira da mesa ao seu lado.

Eu tinha ficado enjoada pelo fato dele me chacoalhar como se eu fosse uma boneca de pano, e também estava com dor cabeça por eu ter ficado de cabeça para baixo.

-desculpa... acabei me empolgando.

Faço um sinal negativo com a cabeça, em resposta como se ele tivesse perdoado.

Meu bloquinho de notas ainda estava em meu bolso, e como raramente faço vou contrariar minha irmã.

Não acho que Taylor precisará ficar sabendo disso, não quero que o que ele sinta por mim acabe tão fácil assim.

Também não quero que ele pense que se casar com uma jornalista é sempre perguntas e mais perguntas.

quero que ele conheça o meu melhor lado...
O lado carinhosa, dedicada, respeitadora, e fiel.

Mas esse terá que ficar em segundo plano, eu sei que eu consigo fazer isso, eu sei que vou conseguir...mas do meu jeito.

Puxo lentamente o bloco de notas do meu bolso pondo em cima da mesa meio escondido as pergumtas sairão despercebidas.

Assim espero, agora como o meu programa preferido dizia...

Mão na massa.

Ou melhor...

Mão no bloco.

JACOBOnde histórias criam vida. Descubra agora