Essa história será publicada aqui a partir do dia 4 de Março de 2016.
Completa até 30 de Maio de 2016.
PLÁGIO É CRIME. EU DETENHO OS DIREITOS LEGAIS DESSA OBRA E PROVAS SUFICIENTES DE QUE ELA FOI CRIADA POR MIM.
A história se repete...
A maldição ai...
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Capítulo 3: VAER
CONVERSA COM A MINHA MAE
-Não fique triste querida.
Minha mãe aconselhou, enquanto escovava os meus longos cabelos, preto azulão, com uma escova feita de pedra. Nessa ocasião, eu estava sentada na margem da minha cama. Após eu ter colocado a minha longa camisola que escondia até os meus tornozelos. Sentindo-me quase pronta para repousar e tentar acordar no dia seguinte com o teste molecular fora da minha cabeça. Aquele momento foi terrível para mim.
Eu me sentia uma vampira incapaz de dar os seus próprios passos e dizer tudo que eu realmente queria.
Tudo ao meu redor me oferecia perigo. Eu não poderia nem mesmo dar uma volta pela floresta, ou me alimentar na CIDADE DOS PRÉ-VAMPIROS sob a minha própria capacidade. Ou melhor, dizendo 'SOZINHA'.
Sempre que eu ia, eu deveria estar na companhia do meu pai, ou da minha mãe ou do meu avo ou até mesmo do vampiro Enzo, mas nunca desamparada.
-O seu teste molecular não pode fazê-la infeliz por causa do resultado.
-Mas pode me fazer mais fraca do que qualquer criatura da minha espécie.
Uma lágrima de sangue azul rolou pelo meu olho e caiu abaixo.
-Veja mãe, até a minha lágrima é diferente da sua ou da lágrima do meu pai, ou então da lágrima do meu avô. – Pausei. – Vocês podem chorar sangue de verdade, mas eu não. Eu sinto-me tão diferente e excluída dessa família de vampiros.
-Enzo também não chora lágrima de sangue.
A minha mãe informou e eu encolhi os ombros.
Que se danasse Enzo!
Eu não estava falando das lágrimas dele. Eu estava ponderando dos meus brincos-de-princesa. Expondo a minha maldita fraqueza.
-Eu nunca vi o Enzo chorando. Então eu desconheço as lágrimas dele.
Afirmei com um pouco de rebeldia.
Valquíria continuou escovando os meus cabelos com entusiasmo, e me admirando pelas costas. Considerando que eu era a sua filha e se parecia tanto com ela. Até mesmo no jeito rebelde de enxergar os próprios propósitos como uma vampira muito jovem. Ainda sem saber muita coisa sobre a vida.
-Mas eu já vi várias vezes.
Ela confessou quase sorrindo.
-Enzo já chorou por vários motivos. Quando você nasceu foi um deles.
A minha voz saiu irônica, enquanto eu cruzei os braços e as minhas pernas removeram os meus pés do chão gelado. Eu precisava agora de uma posição mais cômoda.
