4- Parte II

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ENZO

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ENZO

***

Depois dessa consagração belíssima, um banquete foi servido na sala de jantar. Ocupamos os nossos lugares de sempre. Eu sempre me sentava ao lado de Eros e de frente para Vaer e ela sempre se sentava ao lado de sua mãe. O mestre Vincent ocupava a sua cadeira na ponta direita da mesa. O assento mais especial para os vampiros ao redor da mesa de alimentos.

Erguemos as nossas taças de aço e começamos a beber o vinho especial dos vampiros. Esse tipo de vinho era mais utilizado em ocasiões muito especiais.

Vaer sorria para mim, ainda impressionada com a minha mais nova categoria. A sua mente ainda trazia o momento exato da minha mutação e o meu ganho de órgãos de vôos.

-Como se sente carregando duas asas nas costas?

Eros me questionou com um sorriso boa-praça.

-Ainda é um pouco estranho. Eu ainda as sinto nas minhas costas, embora elas não estejam mais aqui.

Nesse instante, eu havia as escondido com o poder da minha mente. Isso era uma questão mental, eu as escondia e as liberava quando eu achava que deveria.

-Deve ser muito legal ter asas!

Vaer murmurou encostando logo em seguida a taça aos seus lábios. A sua boca liberou um sorriso sapeca na minha direção. Eu amava testemunhar aquele sorriso.

-Se eu pudesse emprestá-las a você, eu faria isso para tu ter o gostinho de senti-las nas suas costas.

Afirmei com bondade e depois bebi um pouco da minha bebida também. Eu senti que Vaer continuou me observando com um olhar taciturno e cheio de entusiasmo.

-Mas eu não posso fazer isso.

Completei, encarando-a do outro lado da mesa. A princesa rebateu de volta.

-Mas você pode me carregar com você quando você estiver voando nas alturas.

Ofereceu a sua sugestão simplória. Todos riram e até mesmo eu. Às vezes os pensamentos dela era como os aforismos de uma menina, cheia de inocência.

-Vaer, você deveria ter esperado eu te fazer esse convite. Você não acha?

Ela ficou vermelha e olhou para todos ao redor da mesa. Eu percebi a sua timidez e acrescentei.

-Relaxa Vaer. Eu estou brincando.

Ela ergueu a sua taça e jogou todo o vinho contido nela na minha direção. Após isso, a princesa disse com humor.

-Você é muito cruel 'vampiro anjo'!

Eu olhei para todo o vinho deslizado pelo meu rosto e caindo em sentido ao meu peito e também na gola da minha capa escura. Acabei comprimindo os lábios e olhei na direção de Vaer com um olhar desapontado. Ela poderia ter travado o seu senso de zombaria.

-Filha, isso não é brincadeira que se faça, querida.

Valquíria, afirmou colocando a mão no ombro de sua única herdeira. Vaer olhou para ela.

-Mãe, nós sempre brincamos dessa maneira.

-Mas já está na hora de você brincar com mais maturidade filha. – O seu pai afirmou. – Daqui algum tempo você irá completar dezoito anos e deverá atuar com mais maturidade.

-Eu concordo com o seu pai, minha neta.

-Relaxam. Eu apenas derramei vinho no meu amigo! Eu não fiz nada para machucá-lo. Enzo e eu compreendemos um ao outro e isso não seria diferente com as nossas brincadeiras.

Ela estacionou os seus olhos azuis neon na minha imagem.

Desviei o meu olhar do semblante dela e olhei para o meu próprio peito e resmunguei, olhando para mim mesmo, coberto com o líquido escuro da bebida especial.

-Sim Vaer, mas você nunca tinha derramado vinho nas minhas roupas antes. 


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