津 - tell me.

Old Memories

Já faziam dez anos desde que Chyo havia partido...

Aya tinha um cabelo curto e uma franja esteticamente reta, seus olhos cinzentos quase se camuflavam perto da pele e do branco de seus olhos. Era uma criança muito bonita! Essencialmente quieta, lidava com tudo na calma. Aya não frequentava a escola, ela era uma deusa. Zhen, visitava aqui de inverno à inverno para verificar se a criança estava bem.
Ela aprendeu tudo sozinha embora tivesse a dificuldade de socializar... Era Onipotente, Onisciente e Onipresente. Aya conseguia prever o futuro, ler mentes, tinha herdado todo o poder de telecinese e metamorfose... Também era Piromance igual Zhen, sempre encarou como perca de tempo...

Sentada em meu colo, lia um livro antigo. Parecia quieta e concentrada demais; Após um tempo, levantou e ajeitou sua saia marrom, limpou as mãos em seu moletom cinza e se pronunciou:

ー Amanhã, vamos visitar o túmulo da mamãe, né?

ー Sim...

ー Papai, não desanime. Acontece com todos os seres, eu tenho total poder sobre isso mas por algum motivo... Eu não devo reanimar eles novamente... Se morreram, foi porque o destino reservou, não acha?

ー Por favor Aya, traga sua mãe!

ー Papai entenda... Para eu ter vida, precisou retirar uma vida... Não posso trazer de volta algo que já se foi embora eu consiga, considero isso errado... A mamãe está feliz, acredite.

Os meus olhos marejavam levemente, passaram 10 anos e eu ainda não superei Chyo.

ー Não seja um babaca Xian!

Uma voz grossa se pronunciou, era Zhen. Vestia um terno preto que ele adorava.

ー Tio!
Curvou-se Aya.

ー Aya, você é tão modesta... Não precisa curvar-se, um abraço bastaria!

ー Gosto de manter o respeito.

ー Eu deveria me curvar na verdade...

Aya abaixou o rosto e logo pude notar um forçado sorriso.
ー Claro...

Conversamos até tarde e então Aya foi dormir.

Era uma manhã fria e nublada... Típico daqui, estavamos no cemitério. Aya sentou-se em frente ao túmulo... Olhava fixamente a foto de sua mãe, ela amava aquela foto.

*Aya P.O.V ON

Aquela foto... Minha mãe era alguém gentil posso ter certeza. Papai a amava de verdade, não pude ter a chance de conhecer a mamãe...

Papai estava sem vida nos olhos, um calmo sorriso na boca. Sussurrou as palavras:

ー a... Ayaa o que você fez?

Eu havia matado o papai... Decidi então apagar aquela realidade alternativa e voltar no tempo.

10 anos atrás... Quando eu nasci. Lá estava papai me segurando em seus quentes braços... Me deitou em uma cama macia. Decidi que aquele triste futuro no qual mamãe morreria seria algo apagado! Não falharia duas vezes...

Acabei por matar a eu do passado e substituir por alguém parecido... Não haveria história de morte... Não haveria nada. Sinto uma breve lágrima cair devagar, apaguei aquela existência.

No hospital mamãe estava com um lindo sorriso no rosto, quieta e meio sonolenta. Sentei em sua cama.

ー Q-Quem é?

ー Eu gostaria de poder ficar mais, mas... Queria que você aproveitasse a vida com mais alegria... Você sabia do aneurisma não sabia?

ー Como você...

ー Mamãe... Viva...
Afaguei sua cabeça devagar e sorri, retirei sua doença e decidi deixar ela viver até onde conseguisse aguentar.

Eu sou algo onipotente, onipresente e onisciente. Me tornei Deusa e observei papai e mamãe crescerem junto à Aya.

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Não queria deixar tudo blé, pensei em algo mais bonitinho. Pessoas sensíveis iriam ficar outas comigo... Desculpa!
-llupus

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