Capítulo XVIII

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Após contar tudo eu apenas o vejo andar rapidamente e me prensar na parede, segurando meu pescoço.

- Me largue.
- Você fez de propósito vadia!
- Eu não posso gozar dentro de mim. - digo com ironia e logo sinto uma dor na minha cabeça. Não acredito que ele bateu minha cabeça.

Meu corpo cai ao chão e sinto sangue escorrer. Me escolho no chão protegendo minha barriga.

Já amo tanto essa criança.

- Não me machuque, não machuque seu filho.
- De quantos meses você está?
- Dois.

-Vadia, vagabunda. - ele grita enquanto chuta minhas costas e assim ele faz enquanto me xinga.

Ele me levanta pelo cabelo e diz:

- Tire essa criança. - dito isso ele me joga e vai pra dentro do apartamento.

Lavanto-me me agarrando nos móveis e saio de seu apartamento indo pro meu carro. Onde choro até tomar a decisão de ir ao médico, preciso fazer curativos.

Chego no hospital e logo sou atendida rapidamente .

***
16/10/2023 ( Sexta-feira)

Acordo lentamente sentindo uma dor nas costas. Olho em volta e percebo ser um hospital. Rapidamente me lembro de tudo e choro passando a mão em minha barriga.

Uma enfermeira aparece e me dá alguns remédios.

- O doutor logo irá dar alta a senhorita.
- Obrigado!

Quinze minutos depois o médio chega.

- Como está se sentindo?
- Uma leve dor nas costas. Meu filho? - Quando pergunto vejo o médico abaixar o olhar e já sei a resposta.

Aquele monstro matou meu bebezinho.
- Você o perdeu devido às fraturas nas costas.
- Eu poderei surfar amanhã?
- Claro. Não foi nada grave.
- Que bom.
- Você pode ir já, passe pegar os remédios.
- Claro.

***

No caminho pra casa ligo meu celular e tenho mais de cem ligações de todos da família, recados principalmente de Rafael e mensagens.

Nem dou bola e vou até a padaria e peço um café da manhã completo.

Sinto um vazio sem igual. Eu amava aquela pequena criatura e ela foi tirado brutalmente de mim.

***

Abro à porta e vejo todos reunidos ali, inclusive Rafael.

Cara de pau.

Meus pais correm até à mim e me abraçam, fazendo eu reclamar de dor.

- Aí. - Eles se afastam e me olham preocupados.
- Onde você passou à noite?
-O que houve?
- Porque não atendia?

Todos fizeram milhões de perguntas.

- Eu estava no hospital, fui atropelada. - minto pra não contar que apanhei por contar que eu tinha um serzinho na minha barriga.
- Porque não avisou?
- Celular sem bateria.
- O que deu o exame? - Pergunta Ka. Meus olhos enchem de água e desconverso.
- Vou tomar um banho preciso relaxar. Por favor Marcus retire Rafael de minha casa.
- Ele é amigo da família filha. - Diz meu pai.
- Gabs..
- Não me chame assim. Tira ele daqui.
- Filha..
- Tira, tira por favor tira ele daqui... - digo chorando e puxando meus cabelos.
- Nós vamos conversar. - Ele termina de falar e saí da minha casa. Me levanto e chorando vou pro meu quarto.

Submissa - Trilogia BDSMOnde histórias criam vida. Descubra agora