Magia Negra

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A Leona estava inteiramente nua, mas o que mais chamava atenção era um corte fundo e recente em seu rosto. Daquele corte fundo saia muito sangue, escorria pelo seu corpo e sujava todo o chão. _E você não estava possuída? Perguntou Tenório. _Eu não estava possuída, estava num ritual de sacrifício... Quero meu padrasto morto. Disse Leona, sangrando. Tenório então passou o baseado para ela que nos olhava com uma cara diabólica. Tenório então se levantou e foi pra fora da igreja, dizendo que precisava urinar. A Leona continuava a me encarar, então perguntei:_ Também quero matar uma pessoa. Magia negra me parece mais fácil, assim sem provas que podem me encrencar. Como faço? Me ajuda? Leona então sorriu e se levantou indo em direção ao centro das valas que estavam em círculo. Eu segui a Leona. Ela mandou que eu me sentasse no meio do circulo e então ela ficou andando em círculos ao redor das velas com uma vela preta na mão. Em seguida ela mandou que eu tirasse as roupas e ficasse apenas com as peças íntimas. Eu tirei e entreguei para ela, ela jogou para longe das velas. Ela foi até onde ela fez uma espécie de altar e pegou uma faca suja de sangue. Nesse momento eu me assustei, pois não sabia o que ela iria fazer. Então ela viu que eu estava assustada e então ela largou a faca. Ela se pôs numa posição de quatro e de quatro veio andando até a mim. Devo admitir que por mais assustador que aquilo estava, a Leona era bem sensual e parecia possuída por um espírito com a feminilidade bem marcante. De quatro próxima ao meu rosto, Leona me beijou. Ela sangrava muito e o momento era bem macabro, mas eu correspondi ao beijo, tinha gosto de sangue. Foi um beijo bem demorado e profundo, bom, porém eu não estava a vontade. Leona se aproximava mais, ainda de quatro estava quase por cima de mim. O meu corpo se enclinou para trás e eu estava quase deitada, apoiada com os cotovelos no chão. Eu sabia que se eu não parasse, aquilo ia longe demais, mas eu também não queria atrapalhar o ritual. Parei de corresponder o beijo da Leona, olhei para trás e o Tenório nos observava.

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