Capítulo Final - Parte 2

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Queridos (as), estou muito emocionada, o vídeo de capa é o elenco da Trilogia (ASSISTA) em comemoração ao 1k do livro 3... sniff sniff... sentirei muitas saudades desta história... eu realmente a vivi... Agradeço mais uma vez por vocês me acompanharem nesta trajetória... comecei a escrever a trilogia em 2011... portanto são 5 anos vivendo com esses personagens que amo de paixão... bjus e até a parte 3...

***

— Alice, você não pode ficar faltando o colégio por minha culpa, hoje você vai... ! —Comentei enquanto tomávamos café da manhã.

—Só se você tiver com quem ficar, não vou te deixar sozinha. —Alice enfatizou.

— Sra Madalena, ligou, disse que papai vem me buscar daqui a pouco para passar o dia com ele!— Eu afirmei com uma leve preocupação no rosto.

—Porque você está preocupada?— Alice pergunta mudando sua expressão também. Sério, Alice é uma bruxa, ou algo do tipo, nem sei como consegui fugir da ultima vez!

—Você me conhece mesmo né? É que Gabriel ainda não apareceu e ele esteve com papai... e... sinto que Alfred será o portador de alguma notícia. —Disse agora entregue a preocupação.

—Relaxa Gray, dá um tempo para o Gabriel, ele merece isso. —Ela diz sincera.

— É, tem razão. —Sorri de canto.

—Você tem idéia para onde vão... você e Alfred? Ah e uma dúvida... o que seu pai faz? Tipo, o que ele faz da vida?— Alice parecia mesmo curiosa.

—Não sei aonde vamos... e sobre o que ele faz... tudo o que sei é que meu pai é acionista em várias grandes empresas, o que lhe dá certa liberdade, ele vive das ações. Não me pergunte como ele conseguiu isso, porque daí já é assunto alheio. —Explico.

Neste momento a campainha toca. 

— Deve ser ele, vou atender. —Disse.

—Não, vai lá se arrumar, eu atendo.— Alice manda... Mandona!

Subi as escadas meio correndo, e ela gritou da sala:— Não corre, sua louca!— Eu ri e entrei no quarto, escovei os dentes, peguei uma bolsa com mais uma muda de roupa e uns artigos pessoais e desci... devagar desta vez... 

— Pai!!!— Gritei, dando-lhe um abraço forte... que saudades deste abraço!

—Vamos?— Ele pergunta depois de retribuir o carinho.

—Vamos!— Tchau amiga...

— Divirta-se!— Alice ficou á porta da sala dando tchauzinho.

—Aonde vamos?— Perguntei curiosa.

—Surpresa! —Fiz uma cara de "que resposta clichê". Ele apenas sorriu.

Dei dei ombros e fiquei a olhar para fora, tentando não pensar em... Se eu estou tentando não pensar, não vou falar o nome, até porque você já sabe quem é... Mas foi em vão! Óbvio! Sai do transe quando adentramos um lugar que lembro de ter ido apenas uma vez na vida... no enterro de Michel. 

Sai do carro, e meu coração já estava descompassado, caminhei em silêncio ao lado do meu pai, até a lápide onde dizia Isabela Anne Saint - Amada mãe e esposa 1979 - 2014... Eu deixei rolar as lágrimas que eu sinceramente não estava tentando impedir, não naquele momento... chorei tudo o que não tinha chorado nos últimos quase dois anos, meu pai, como sempre, deu-me o espaço devido. Eu sei que minha mãe não estava ali, esperava firmemente que estivesse em um plano melhor, mas eu precisava desabafar... me ajoelhei diante do cimento frio e úmido de seu túmulo e falei com ela, tudo o que se passou comigo desde sua morte, todos os detalhes, fiquei ali durante 60 minutos que passaram mais rápido do que um piscar de olhos, por vezes ria, e por muitas vezes chorava, terminei dizendo que a perdoava e pedi para que me perdoasse também, que ela seria vovó e que cuidasse de Michel, não sei por que mas meu coração dizia que eles estavam juntos, fazendo companhia um para o outro, olhando para cá e torcendo por nós. Por fim, antes de me levantar, peguei umas folhas e pequenos gravetos e formei em cima de sua lápide o símbolo do infinito, já que não tinha nenhuma flor, levantei-me do chão, e me sentia mais leve que uma pena. 

Depois disso saímos dali e fomos em um novo shopping da cidade, durante o almoço papai conversamos sobre muitas coisas, mas sem falar em nenhum momento de Gabriel, eu evitava tocar no assunto, pelo medo de ouvir o que não queria ouvir... talvez ele só estivesse adiando, esperando a melhor maneira e o momento para me contar. Tomara que nunca chegasse esse momento.

—Querida, gostaria que escolhesse um vestido de festa. Hoje, haverá uma festa que uma das empresas do qual sou colaborador proporcionará. Gostaria que me acompanhasse. 

—Tudo bem pai, mas isso pode demorar, se eu soubesse teria trago a Alice junto, ela é bem melhor do que eu nisso.— Disse tentando não transparecer o leve desânimo em participar de um festa.

— Eu sou bom nisso, posso te ajudar, e no hotel onde estou tem serviço de spa, pode fazer o que for preciso para ficar ainda mais bela, se é possível.

Fico vermelha diante de seu cortejo. — Para pai... não me deixe encabulada. —Ele sorri e pega minha mão me levando à Tiffany's. Não precisei provar muitos, eles eram fabulosos demais para ficar em dúvida, acabei ficando com o segundo que provei. E também os acessórios.

Depois disto, dado ao meu estado gravídissima, meu pai sugeriu que fôssemos para o hotel, a fim de eu pode descansar, e realmente precisava disto

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Depois disto, dado ao meu estado gravídissima, meu pai sugeriu que fôssemos para o hotel, a fim de eu pode descansar, e realmente precisava disto. Dormi rapidamente depois de tomar um banho mais que relaxante. 

Quando despertei, na cama enorme, ao meu lado tinha uma bandeja maravilhosa com frutas, doces e café preto e forte como eu gostava, sorri involuntário, ele não tinha esquecido meus gostos. Junto a bandeja tinha um cartão e um pequeno buquê de flores, abri o cartão que dizia: — Princesa, espero que esteja bem descansada, e revigorada para a noite que está por vir, tive que dar uma saída rápida, mas prometo não demorar. Alimente meu neto. P.S: Amo vocês!

Tomei o café e revirava os olhos a cada mordida nos doces que dispunha na bandeja. Sério, estou com medo de virar uma baleia! Meu gosto por doces multiplicou agora que estou dividindo os alimentos.

Depois de um tempo, dando uma conferida nos canais da TV a cabo, resolvo ir ao spa que meu pai comentou. Que ambiente maravilhoso, só de entrar lá, sinto-me relaxada. Resolvi fazer o básico, porque não tinha tempo, massagem, mãos, pés, cabelo e maquiagem. Subi para o quarto já era umas 19:00hs, á festa seria as 20:00. Meu pai estava no banho, então resolvi colocar o vestido, minha barriga já aparecia de leve, apenas uma pontinha dela, meus olhos marejaram, mas me negava a borrar a maquiagem. Neste momento meu pai sai pronto do recinto onde se encontrava, num smooking preto, lindíssimo. 

—Uau pai, que gato!— Ele cora quase imperceptível. Eu começo a rir diante disso.

—Você que está magnífica!— Ele me admira e agora é minha vez de chamar a cor vermelha de amiga!

— Está pronta?— Afirmo com a cabeça, ele envolve meus braços nos seus e saímos rumo a festa.

Só pra variar... meu estômago parece estar cheio de borboletas... 

Só pra variar!


Irmãos do Destino 3 - Verdade e EfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora