Bad Boy Plueprint [Tradução PT]

Capítulo 11 - Dormidas Em Casa Dos Bad Boys

"Hey, estúpido, sai, já chegámos" a Aviary anunciou, abanando o meu braço, despertando-me dos meus sonhos. Grunhi e esfreguei os meus olhos, olhando para a janela. Posso concluir rapidamente que não estou em minha casa.

"Onde é que nós estamos?" Questionei, tirando o meu cinto.

"Na minha casa" a Aviary respondeu, fazendo o mesmo. Destrancou a porta e saiu, deixando que uma brisa fresca entrasse dentro do carro. Abri a porta e cambaleei, tentando equilibrar-me. "Não te podia deixar em casa. Estás completamente bêbado. Podes passar cá a noite e eu levo-te para casa de manhã"

"Não precisas de o fazer"

"É na boa. Eu quero" ela sorriu, caminhando até mim. "Agora chega aqui e deixa-me ajudar-te a entrar"

Rodeei a sua cintura e ela colocou um dos seus braços sobre o meu ombro; começámos a afastar-nos do carro e encaminhámo-nos para o interior da sua casa. Pelo que eu conseguia ver através da escuridão, a sua casa era como uma daquelas vivendas enormes dos filmes, sendo que as paredes do exterior estavam pintadas em azul e branco. Algumas flores guiavam-nos pelo passeio de modo a chegarmos à porta, mas também haviam algumas em torno da casa. Ela retirou as chaves do bolso do seu casaco e abriu a porta, deixando-me cambalear para o interior.

"Bela casa" elogiei, caminhando até ao sofá, deixando-me aterrar no mesmo. A Aviary fechou a porta e caminhou até mim, sentando-se a meu lado no sofá de pele.

"Vem comigo" ela indicou, arrastando-me em direção às escadas no fim do corredor. "Nós vamos para o meu quarto, a minha irmã não sabe que eu trouxe um rapaz para minha casa"

"Podemos fazer conchinha?" Sorri, assim que ela abriu a porta do quarto, limitando-me a segui-la. Ela fechou a porta atrás de nós e ligou a luz; o seu brilho atacou os meus olhos, provocando-me outra dor de cabeça. "Desliga, Aviary!"

"Não preferias fazer conchinha com a Bradley?" Ela respondeu, após um momento de silêncio. "Quer dizer, tu passas a vida a falar sobre ela"

"Eu não queria-"

"É me igual, Argent" ela disse, sentando-se à ponta da cama, descalçando as suas botas. "Apenas dorme. Podes dormir no saco cama ao lado da cama ou então no sofá ao pé da janela"

"Aviary-"

"Boa noite, Argent" ela levantou-se para ir desligar a luz e depois retomou o seu caminho até à cama. Eu tenho a noção que falo muito sobre a Bradley, mas só o faço porque me preocupo com ela. Mesmo que ela esteja a namorar com um rapaz mais velho (e possivelmente a ter sexo com ele) eu irei sempre preocupar-me com ela. Retirei o telemóvel do meu bolso, mandei uma mensagem à minha mãe e informei-a que iria ficar em casa do Scott, tal como também enviei uma mensagem ao Scott e à Will a dizer que estava em casa da Aviary.

"Aviary" sussurrei, depois de tentar adormecer mas não conseguira.

"O quê?" Ela murmurou, revirando-se na cama, pelo que os meus ouvidos tinham apanhado.

"Posso deitar-me contigo?"

"Não"

"Por favor" implorei, levantando-me do sofá, caminhando até à sua cama. "Estou com frio, estou sozinho e no quarto de uma estranha. Eu nem sequer tenho o meu urso de peluche para fazer conchinha"

"Tens um urso de peluche?" Ela questionou, deixando sair uma gargalhada enquanto se sentava.

"Não, o que é que eu sou, um idiota?"

"Sim"

"Bem, eu só disse que tinha um para te ouvir rir. Não queria que estivesses chateada comigo"

"Eu não estou chateada contigo, Argent" ela sussurrou. "Eu só estou... Confusa"

"Porque é que estás confusa?" Questionei, sentando-me a seu lado.

"Porque, quando te conheci, tu eras um idiota divertido. Mas ao longo das semanas, tu tens vindo a mudar. Tu pensas que eu não reparei nas tuas novas atitudes, ou na tua nova maneira de vestir"

"É apenas temporário" eu disse, deitando-me na cama; a Aviary seguiu-me, deitando-se a meu lado. "É só uma pequena... Experiência que os meus amigos e eu andamos a fazer, nada de mais"

"Liam, eu não quero falar mais sobre isto, são três da manhã" ela choramingou, remexendo-se. "Boa noite, agora sai da minha cama, por favor"

"Espera" implorei, chegando-me a ela. "Acabaste de me chamar Liam"

"E"

"Para ser sincero, eu gosto quando me chamas de Argent, faz-me sentir... Fixe"

"Bem, Argent, eu vou dormir, falamos amanhã"

"Posso dormir contigo, por favor?" Questionei uma vez mais, ajustando o meu corpo atrás do dela, colocando um braço sobre a sua cintura.

"Acho que sim" ela respondeu finalmente, após alguns minutos. "Mas promete-me uma coisa"

"Qualquer coisa"

"Não fiques teso; se ficares, eu expulso-te da cama, entendido?"

"Bem" respondi, gargalhando com o seu comentário. "Não posso prometer nada"