[Leiam a nota final por favor! Eu sei que é grande mas acho que compensa AHAHA]
Os seus gritos eram projetados numa oitava que eu nunca pensei que fosse possível ela alcançar. Eles eram arranhados entre gemidos e grunhidos, numa agonia, e não em prazer, enquanto ela se contorcia de dores. E isto começou ao meio dia, no dia 14 de Fevereiro.
"Liam!" Aviary gargalhou perto da minha orelha, enquanto eu espalhava beijos pelo seu pescoço. Nós estávamos no seu quarto, com a porta fechada, a fazer o que os adolescentes apaixonados fazem quando estão sozinhos; nós estamos a curtir. Ignorei os seus guinchos e continuei a espalhar beijos pelo seu pescoço, sentindo-a enfraquecer sob o meu corpo.
"Shh..." murmurei para a rapariga que gargalhava, enquanto a deitava calmamente na cama e virava o seu rosto para mim. Acariciei as suas bochechas e continuei a beijar a minha namorada. E sabe bem para caralho poder chamá-la de namorada e beijar os seus lábios pálidos, contudo, ligeiramente rosa. Nós estávamos a roça-nos, a virar-nos e a beijar-nos pelo que pareceu horas e eu não conseguia estar mais feliz. Há dois meses, provavelmente não teria a coragem sequer para falar com ela, ficar sozinho com ela, ou simplesmente pedir-lhe para sair comigo. Provavelmente ainda me encontraria a babar pela Bradley. Que, em minha defesa, acabou por se apaixonar por mim mais cedo ou mais tarde – quer dizer, vá lá, não é isso que acontece naquelas fanfictions?
Uma vibração fez-se sentir no meu bolso mas ignorei, continuando a beijar a Aviary. As suas mãos começaram a esfregar o meu peito, enviando eletricidade pelo meu corpo. Os nossos beijos estavam a tornar-se cada vez mais apaixonados. Assim que nos virámos pela centésima vez, de modo a permitir que a Aviary ficasse em cima de mim, o meu telemóvel caiu do meu bolso e o que eu vi algo podia assustar qualquer adolescente.
10 chamadas perdidas de Mãe.
Apanhei rapidamente o meu telemóvel e saltei da cama, ligando para a minha mãe.
"O que se passa, Argent?" Aviary gargalhou atrás de mim. "Isto estava a tornar-se demasiado escaldante para ti?"
"Nope" sussurrei, enquanto continuava a ouvir o telemóvel a chamar. "Eu tinha dez chamadas não atendidas da minha mãe"
"Oh meu" ela sorriu.
"Oh meu mesmo-" respondi, sendo cortado por uma respiração pesada através do telemóvel. "Mãe, estás bem?"
"Vou estar assim que o estúpido do teu irmão chegar ao hospital!" Ela gritou e até um idiota compreenderia que ela iria entrar em trabalho de parto.
"O bebé está a chegar?" Choraminguei, recebendo a atenção imediata da Aviary. Ela saltou da cama e começou a saltitar pelo quarto. A Aviary adora bebés. "Eu e a Aviary vamos para o hospital assim que conseguirmos, okay mãe?! Fica à nossa espera"
"Eu fico bem, Liam" ela gargalhou através do telemóvel. "Este é o meu quarto filho, eu fico bem. Vejo-te em breve"
"Tu vais ser irmão mais velho!" Aviary guinchou uma vez mais. Sorri para a rapariga e segurei na sua mão. E aquilo que fizemos a seguir foi sairmos do quarto e encaminharmo-nos para o hospital onde eu iria conhecer o meu irmão ou irmã em poucas horas.
Assim que chegámos ao hospital, fui preenchido com vários sentimentos de ansiedade e tristeza. Eu estava ansioso porque iria haver mais uma criança na família dos Argents, e triste porque o meu pai não estava cá para conseguir ver o nascimento da criança. Fazer parte do exército não significa apenas servir o país, significa também ter de perder acontecimentos importantes da vida.
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Bad Boy Plueprint [Tradução PT]
Teen Fiction❝Na qual um rapaz idiota, súbtil e extremamente simpático, Liam Argent, se transforma num bad boy agressivo, arrogante e barulhento, na esperança de chamar à atenção uma rapariga que não vale a pena. Mas será que alguém se irá colocar no caminho?❞ C...