4°Capítulo: O assassino do prefeito

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Essa semana parece não passar nunca, cada dia fica mais chato aprender com a minha irmã, ainda mais quando eu não levo o mínimo jeito pra coisa. Hoje eu conheci depois do trabalho um homem que minha mãe quer que se case com a minha irmã, mas ela não gosta nem um pouco da ideia. Também não consigo imaginar minha irmã casada com um homem como aquele sujeito. Eu achei que poderia esperar até que chegasse o discurso semanal, mas ontem quando estava na loja de minha família, vi o homem com a máscara na rua me encarando, todos passavam por ele porém ninguém parecia achar estranho um homem de máscara parado no meio da rua, será que mais ninguém o via? Ele novamente desaparece assim que percebe que eu o notei. Não consigo pensar em outra coisa, pelo menos o discurso já é amanhã e logo saberei a verdade.

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Hoje já acordo em um clima diferente, parece que o dia passa voando, nem prestei atenção no que fazia hoje no trabalho, não me admira se algum cliente voltar reclamando de uma costura torta ou um alfinete na bunda da roupa. Pronto já é fim de expediente e chega o discurso que eu estou esperando a uma semana. Vou ao salão junto com minha irmã e ela nota meu clima tenso:

- O que aconteceu com você? Parece interessada no discurso.- Eu respondo.

- Não é isso, é que acho que vi uma amiga e estou procurando ela. - Acho que consegui fazer com que ela acredite. Saio de perto dela com a desculpa de que vou procurar uma amiga, mas não consigo pensar em nada além de encontrar o homem, hoje no salão o clima é tranquilo e não vejo o homem em nenhum momento, até que noto no prefeito de nossa cidade um rosto de preocupação, me concentro e vejo o homem, ele está com uma arma apontada para o prefeito, porque ninguém fez nada ainda, eu não penso duas vezes, corro até o homem e tomo a arma de sua mão, assim que pego a arma ele some e alguém do meio da multidão grita:

- Ela quer matar o prefeito! Peguem ela! - Vários guardas se aproximam correndo.

- Gente, não fui eu eu só estava tentando salvar ele de um homem que estava querendo mata-lo - Tento me explicar

- Cale a boca sua assassina! - Sou atingida por um dos guardas e desmaio.

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