Primeira vez[MALEC]

Escolhi Ficar com você

-Alec! - Gritou escandalosamente a irmã projetil do meu Alec.

Afinal, tive que deixar Alec com sua familia, eles estavam muito preocupados. Apesar de serem uma familia de Caçadores de Sombras, os Lightwoods tinham um amor familiar muito grande, até com aqueles que não faziam parte da familia.

-Magnus, querido, fique aqui pela tarde e aceite um café...
-Não quero incomodar. - respondi à Marise.

-Nós insistimos! - Izzy se entrometeu exasperada - É o minimo que podemos fazer por agradecer, e além disso queremos saber porquê, Alec, você sumiu e como, Magnus, você o encontrou.

-Não, de qualquer forma não posso ficar, tenho assuntos à tratarem em Vegas. - menti.

-Mas vamos....mais tarde, amanhã...

-Ainda não posso, não sei quando voltarei para o Broklyn. - Olhei pelo canto do olho para Alexander, e como eu esperava, ele nem estava prestando atenção no que eu dizia, estava ocupado conversando com o Loiro oxigenado. Se fosse alec a implorar para ficar, eu nem exitaria.

-É uma pena - completou Marise, interrompendo o escandalo de sua filha - Se pudermos fazer algo algum dia, não exite em nos chamar.

-Eu...entrarei em contato - Tentei parecer o menos desapontado possivel. - Me despeço do instituto agora.

-Adeus... - Apesar de ser uma Guerreira pouco ativa, o Aperto de mão de Marise era firme e forte, digno de uma caçadora de sombras que teve grandes dias de luta.

-Adeus Marise. Elizabeth! Te vejo na proxima festa?

-Com certeza. - Izzy sorriu.

-Adeus. ALEC. - Elevei o tom de voz, finalmente ganhei atenção dos olhos azulados.

-...- alexander ficou atônito.

Virei-me e sai porta  à fora.

~Alec's POV

Como fui tolo.

Idiota.
Enquanto eu ganhava toda a atenção de Magnus, eu simplesmente ignorei-o.

-Alec? Está tudo bem?

-sim - sorri para jace.

-Alec. - Minha mãe clamou-me, com a voz forte; sem trêmulas.- agora conte-nos, onde esteve?

-Isso não importa...

-Como não Importa?! - Mamãe bateu fortemente a mão na mesa, depois de uns segundos com a cabeça cabisbaixada, ofegando e se acalmando; voltou-se para mim novamente não muito furiosa - Você não se importa com os outros Alec, é isso?

-...

Não respondi.

Certamente o que fizera foi algo sem perdão. Se eu fugi? Sim, admito, eu fugi. Como um covarde eu fugi. Não conseguia encarar os mesmos rostos familiares sabendo que estava fingindo e mostrando um rosto falso. E agora? Agora não quero mais fugir. Eu quero ficar. Ficar e enfrentar a tudo com a cabeça erguida, pois percebi que preciso de felicidade tanto quanto qualquer outra pessoa, e vou encarar tudo para consegui-la. O ser humano segue esse principio, não? A busca do prazer e dos desejos, mesmo se tornando o ser egoísta a qual os sofistas tanto repreenderam. A felicidade é um bem não duravel, mas que sempre buscam constantemente, e essa é a graça. Existe um final. Acaba.

"E ainda espero que a imortalidade seje a unica inimiga aqui"

Mas eu ainda estou com certo receio.

Receio este a qual impede que eu avance na relaçao com Magnus. Se é que exista alguma relação. E ciúmes. Ciúmes dessa imortalidade que provavelmente tirará Magnus de mim algum dia. Afinal, os filhos de anjo ainda são mortais, não? De duas, uma: eu ficarei velhinho e grisalho e magnus perderá seu interesse por mim. Outra: Morreria em combate antes dos meus 40 anos, e como sempre, magnus arranjará outros labios de nephilin para 'afogar' sua tristeza.
Mas pela primeira vez eu vou tentar seguir o caminho à la Jace. Eu prefiro arriscar do que sair perdendo sem ao menos tentar.