Segunda primeira vez

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¤AVISO: o capitulo a seguir pode (ou não) causar sangramentos nasais, gritos histéricos, avermelhamento da superfície inferior aos olhos e febre. É indicado recorrer ao médico caso os sintomas persistirem. QUALQUER SINTOMA INDICADO É RISCO DE SUSPEITA DE coftaradissecof DENGUE. Não nos responsabilizamos pelo uso indevido do conteúdo e leia a bula.


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São tantas as duvidas que rodeiam esse universo; porquê? Como? Quem? Qual? E mesmo assim, o ser humano consegue conviver com a duvida, se satisfazer com a resposta que possuem atualmente; eles têm um propósito, todos temos, e quem não o têm só lhes resta uma saida: a morte.

E de todo caso, muitos morrem cedo demais. Cedo demais para terem conseguido achar uma resposta, cedo demais pra tentarem dizer 'eu te amo', cedo demais pra encontrar seu propósito. E qual o próposito? O que a morte de uma pessoa significa para as outras?

Então é ai que chegamos a conclusão de que é tarde demais. Tarde demais para qualquer decisão ou precaução.

Os lightwoods não sabiam o nível da situação a qual estavam, o pior havia acontecido: o custo da informação de Uriel possivelmente saiu cara demais, Maryse havia esquecido da morte de Max, ou melhor, havia deletado a existência de Max de sua memória; ela não sabia que teve um terceiro filho. Então, era tarde demais pra lhe avisar que havia um lightwood mais novo ou cedo demais para dizer que ele estava morto?

- Estou preocupado.

-Me diga, com o quê? - Magnus indagou em quase um sussurro.

O casal estava aproveitando as poucas noites que conseguiam passar juntos; desde a ultima batalha, Alec, assim como todos do instituto, tiveram a obrigação de redobrar a guarda pela cidade para cobrir a falta de Caçadores nas ruas; Magnus esta tendo todo o seu tempo ocupado com as investigações da Clave e os contratos diversos. Faz muito tempo que estiveram assim, juntos no sofá do Loft de Magnus, com o jovem Lightwood apoiando sua cabeça no ombro do mais velho.

-Minha mãe não demonstra mais aquela tristeza profunda que tinha depois da morte do meu irmãozinho. Eu deveria estar mais relaxado com isso, mas não estou. É extremamente desconfortável e angustiante a ver agindo como se nada tivesse acontecido.

-Bom... - Magnus suavizou as caricias que fazia nas madeixas escuras de Alec. - Memórias são como marcas de dores. Assim como arranhões causam dor, cócegas também.

Alec se ajeitou melhor nos braços do feiticeiro e o olhou nos olhos. Seu olhar...como magnus poderia descrever? Era como uma súplica de um garotinho em sua plena infância, que precisava que suas dúvidas sejam sanadas pelos mais velhos ou ele estaria sempre inquieto. Alec o olhava assim, esperando que Magnus proferisse as palavras da velha experiência. E continuou:

-Por mais que ela não se lembre de Max, ele ainda está gravado no subconsciente de sua memória. Tudo o que Uriel fez foi retirar as imagens vívidas, a realidade. Mas aquela memória ainda está lá, como um sonho de que ela teve e não se lembra de todos os detalhes e tudo é muito confuso. Em fim, Max são as cócegas, sua infeliz morte são os arranhões e tudo o que sobrou para ela é a marca.

-hm...-Alec não parecia satisfeito com a resposta mas era tudo o que sua mente  poderia compreender. Ocultar todo o sofrimento da marca da memória imortal era o melhor que Magnus pode privar Alec de entender.

Era uma noite chuvosa, não se ouvia os gritos de juras de amor eterno dos bêbados do fim da noite. Do outro lado da rua do Loft, Magnus pode observar um grupo de músicos que se alojavam embaixo da cobertura externa de um restaurante, tocando algo que não podia se escutar. As festas glamourosas que ia toda sexta feira agora eram memórias distantes, nem conseguia mais imaginar o som do tilintar das joias e dos copos de vidro quando passava rente a aglomeração de pessoas dançando efervescentes.

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⏰ Última atualização: Aug 02, 2019 ⏰

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