22- É guerra

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Eu estou liderando as tropas do reino para o refúgio dos rebeldes, estamos quase chegando quando eu vejo uns três guardas faço sinal para todos pararem, eles me obedecem e eu me aproximo deles furtivamente, eu corto o pescoço do primeiro, decapito o segundo e atravesso o coração do terceiro, eu faço um sinal e os outros me seguem, nós chegamos na entrada do esconderijo e arrombamos a escotilha, nós passamos pelo pequeno túnel e logo somos recebidos com mais guardas, nós avançamos e a guerra começa, eu e alguns outros homens corremos até o prédio do governo enquanto mais rebeldes chegam na batalha, eu vou atrás da líder deles, quando acho sua sala eu vejo dois anjos ao lado dela.

- Muriel, Juriel eu apresento a vocês Leonardo, o filho de Lúcifer.
Os anjos me olham e um deles me ataca, eu caio no chão e na hora que ele vai me matar Lúcifer atravessa uma parede com seus olhos completamente vermelhos, ele mata Muriel e depois mata Juriel, ele me ajuda a levantar e eu caminho até ela.
- Olá Claire.
Diz meu pai.
- Oi pai.
A mulher diz.
- Perai o que????
Eu quebro o silêncio confuso.
- Papai não te contou irmãozinho???
- Pai???
Eu pergunto pedindo uma explicação.
- É verdade.....ela é sua irmã.
- Por que você não me contou isso quando foi ao reino!!!
- Não era a hora certa.
- E a hora certa é no meio de uma guerra!!!
- Sei lá, acho que sim.
- Mas que porra!!!!
Eu grito revoltado.
Ela começa a caminhar em direção a Lúcifer.
- Então, eu estou adorando a reunião em família mas eu tenho um objetivo, que é te matar!!!!
Ela grita e enfia no peito de Lúcifer com uma adaga de cabo vermelho com a lâmina em chamas.
- Nãoooooo!!!!!!!!!!!!
Eu grito e corro até eles, eu jogo ela longe e seguro ele.
- Pai, fala comigo.
- Filho...seja...um...líder...melhor....seja um....pai...melhor...do...que eu...fui..eu confio em....você.
Ele morre nos meus braços, eu levanto limpo o rosto e olho para Claire.
- Você matou ele!!!!!
- Seus...olhos.
Ela diz assustada, eu solto minha asas que rasgam minha camisa.
- Eu vou te matar!!!
Ela também libera suas asas, eu corro até ela seguro seus braços e me atiro pela janela junto com ela, quando estamos caindo eu percebo que meus braços estão flamejando, ela grita de dor enquanto eu a queimo, eu a solto começo a planar e corto sua cabeça em chamas no ar, ela cai e eu vou até a batalha, eu vôo por cima dela e queimo os rebeldes, quando a batalha acaba eu percebo que tivemos mais baixas do que eu imaginava, eu ajudo a recolher os corpos dos nossos para botarmos eles em uma carossa quando eu volto para pegar os últimos corpos eu reconheço um corpo encostado em uma árvore, era Layla.
Ela estava com os olhos entreabertos eu me aproximo e me ajoelho em sua frente.
- Oi.
- Oi...Léo...eu..eu..estou com medo.
- Calma, calma eu vou te levar pra casa.
- Não...minha..hora chegou...tchau...Léo..eu quero que...você saiba...eu te..te..amo...
Ela morreu encostada naquela árvore, duas pessoas que eu me importava morreram no mesmo dia, é demais pra mim, eu levo o corpo dela e coloco junto com os outros, depois eu vôo até a sala da Claire e pego o corpo de meu pai e levo pro mesmo lugar e mando pro homem que iria levar a carossa ir e dou um adeus a esse lugar, esse lugar que já tirou muito de mim, eu não aguento mais perdas.

O filho do diabo livro 1- O Reino ( REVISADO )Onde histórias criam vida. Descubra agora