De barriga roncando,
e bolsos furados,
Caminhando e correndo.
Procurando uma chuva
que como as lágrimas,
já não caem mais,
Com pés rachados
em uma terra que
não sangra mais.
Debaixo de sol ardente,
Que queima a pele
dia sim e no outro também.
Coroado com espinhos,
e chicoteado com pedras.
Com olhar perdido,
distante, sofrido.
João carregava, feito cruz,
o sertão nos ombros.
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Olhei, virou poesia
PoesiaOlhar e transformar em conto poético, esse é um projeto do Júnior Ferreira. Contato: jun_pdv@yahoo.com.br