Capitulo 15

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Mary admirava a sua capacidade de entrar em confusões. Lá estava ela e Carl, com uma horda gigante de zumbis na sua frente. Eles estavam fora da casa, portanto estavam sem proteção, até aquele momento os zumbis não haviam percebido eles, mas era somente uma questão de tempo, até um deles se aproximar de mais ou sentir o cheiro. Carl a cutucou e apontou para uma escada, que estava na parede na casa. Devagar os dois andaram na direção da escada, a subiram. Carl estava na frente. Era o último degrau nenhum zumbi havia percebido eles, entretanto Mary escorregou, ela conseguiu se conter e não gritou, infelizmente dois zumbis, haviam se locomovido para debaixo dela, afinal a sorte de Mary era incrível, ela segurava a escada com uma mão, a outra Carl estava segurando. O mesmo estava se movimentando com dificuldade em cima do telhado, afinal o telhado não foi feito pra isso. Carl estava segurando a mão de Mary com força, e a mesma retribuía a força, entretanto o medo de cair e morrer era maior, Carl tinha medo dela morrer, ambos estavam nervosos e isso resultava em mãos suadas, o que ajudava a mão ficar mais escorregadia. Por sorte, ou muita falta dela, Mary balançou o corpo na direção de um cano da casa, afim de se segurar lá um pouco. Carl olhava seus movimentos atentamente. Mary ficou se balançando até que soltou a mão de Carl e pulou, agarrando o cano, o cano não era forte ela sabia disso, então pulou na laje do telhado, e com a ajuda de Carl subiu no mesmo. Carl sorriu para Mary, e a abraçou o que a surpreendeu, mas retribuiu o abraço do mesmo modo.
— Nós temos que sair daqui — sussurrou Mary
— Não, nós temos que ficar aqui — disse Carl
— O que? Você está louco? E os zumbis? — Mary perguntou assustado, mas com o tão de voz ainda baixo
— Seu irmão me disse — explicou Carl, apontando para as árvores — eles vão fazer algo
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Já fazia entorno de meia hora que Carl e Mary estavam lá. Gary ainda não havia resolvido o problema dos zumbis, a chuva felizmente parou, Mary estava morrendo de frio, mas não aceitou a blusa de Carl.
Uma campainha de escola foi tocada, os zumbis foram atraídos para lá imediatamente, até alguns zumbis que estavam na floresta foram naquela direção, após os zumbis passarem. Mary e Carl desceram do telhado da casa, Gary saiu da mata. Mary correu na sua direção e abraçou o irmão
— Estou com fome — reclamou Gary, que sorriu
— Eu também te amo. E de nada — falou Gary, abraçando a mesma
Logo Nick, Beatrice, Rick e Michonne saíram da mata também, nenhum deles surpreendeu Mary, ela levaria uma bronca, mas fazer o que. Quando Walt saiu da mata, Mary se soltou do irmão e abraçou o amigo
— Gary é um desnaturado de deixar você vir — disse Mary, abraçando o amigo
— Sabia que diria isso — Walt respondeu sorrindo
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Eles já estavam em Alexandria, levaram uma bronca de Rick, Michonne, Beatrice e Gary, que não perderam a oportunidade, Carl ficou constrangido quase o caminho todo enquanto Rick comparava as coisas perigosas que Carl tinha feito no passado.
Mary estava dormindo em um quarto agora, no seu quarto. Afinal, Gary e Beatrice, estavam juntos. Walt e Nick, nem precisa de comentários. Então ela ficou sozinha. Como sempre não conseguiu dormir, na verdade até estranhou quando dormiu com facilidade na casa, Mary sempre demorava pra dormir. "Eu não vou dormir", Mary bufou com esse pensamento. "Spot está na sala dormindo, meu irmão e Bia, bem... devem estar dormindo.Walt e Nick, também deve estar dormindo. Quer saber? Vou dar uma volta, vai que fico cansada o suficiente e durmo?", com esse plano, Mary levantou da cama, foi devagar até a porta da casa e saiu. Ele não estavam mais na casa de Rick, o que a ajudava a sair com menos preocupação, afinal ninguém como o Rick ou Michonne na sua cola. Conforme andava Mary começou a pensar em como seria se nada daquilo tivesse acontecido, Mary se sentia estranha em Alexandria, seguro demais, tão surreal.
— Mary... — ela escutou um sussurro de alguém — Atrás da casa — A curiosidade a venceu. Mary achava que seria Nick dizendo pra voltar pra casa, mas era Carl, ele vestia um casaco gigante, afinal aquela noite fazia frio, Mary não se incomodou muito já havia passado tantas noites a céu aberto com seu irmão.
— O que faz andando a essa hora? — perguntou Carl
— Tédio, insônia — respondeu Mary sorrindo — queria a paz que era a noite, agora tem esses bichos fazendo barulho nos portões — completou
— Bom, somos dois então. Também estou com tédio e insônia. Além de achar estranho o fato da noite não ter silêncio — Carl sorriu fraco — e pega meu casaco, achava que estava mais frio, portanto coloquei uma blusa embaixo dessa. — disse tirando o casaco e entregando a Mary
— Não vou dizer não. E fazer aquele drama porque tá frio hoje — disse sorrindo. Carl riu diante da sinceridade da garota
— O que fazemos agora? — perguntou Carl
— Podemos subir ali e ver as estrelas. Minha mãe fazia isso comigo — falou Mary e Carl concordou — Que meloso ficou isso. Fiquei parecendo aquelas meninas de novela — disse rindo e Carl a acompanhou
— Foi um pouco dramático realmente, mas vamos — disse subindo as escadas
Mary seguiu Carl, a casa não era tão alta, mas ficava em uma distância segura do chão. Ambos se deitaram no telhado e ficaram olhando as estrelas e conversando. Após alguns minutos de silêncio Carl diz
— Sabe é legal ter a sua companhia — disse sem pensar, claro, pois corou violentamente
— Em 1º lugar Own... — falou Mary apertando as bochechas de Carl — em 2º que gay — disse rindo o que fez Carl rir também
— Pra você todas as coisas fofas são gays — comentou Carl, ainda sorrindo
— Mas eu gosto de coisas gays, elas são fofas — explicou Mary também sorrindo. A resposta sem lógica de Mary fez Carl rir
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Mary foi acordado por algum barulho, logo sentiu uma dor nas costas, ela não queria abrir os olhos, mas abriu por culpa do barulho. Ela se assustou, ela estava deitada no teto da casa, Carl dormia ao seu lado, quando olhou pra baixo se deparou com Beatrice fazendo sinais para que a mesma  descesse do local.
Mary cutucou Carl, que resmungou e virou para o outro lado
— Carl, acorda, nós dormimos no teclado — disse o cutucando. Que abriu os olhos devagar
— Puta merda! — xingou assustado o que fez Mary rir
— Vamos descer, antes que nós matem — falou Mary
— Acho que você já vai morrer — comentou Carl
— Provavelmente — sorriu Mary
Ambos desceram da casa. Beatrice olhava feio a amiga
— Preciso ir para a minha casa e fingir que dormi lá. Tchau — Carl se despediu e saiu correndo, ele estava com medo de Beatrice dar uma bronca nele
— Como se sente, após perder a virgindade? — perguntou Beatrice sem vergonha alguma
— Bia, Bia, Bia. Eu não a perdi ainda, eu estava com insônia e ele também, o máximo que nós tivemos foi um momento gay de ver as estrelas aquela coisa melosa de filme — explicou Mary
— Me engana que eu gosto — reclamou Beatrice — Como se sente? Espero que com dor nas costas
— Sim, eu estou com dor nas costas. Mas também me sinto frustada. A gente tava em um clima mó clichê, mas queria que ele tivesse me beijado  — contou Mary
— Você não disse que odeia coisas clichês? — perguntou Beatrice
— E odeio. Mas é legal quando essas coisas que só aparecem em filmes e livros acontece na sua vida — disse Mary sorrindo
— Bem sua tarada! — brincou Bia — Disse ao seu irmão, que saiu mais cedo pois não conseguiu dormir mais
— Você é um anjo — elogiou Mary, beijando a bochecha da amiga

Gentem! Não esqueçam de apertar na estrela que isso me ajuda muito! Espero que tenham gostado do capítulo. E tchau até a próxima atualização da fic

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