Royals

Flashes.

Lindas!!! Sei que demorei, mas vocês sabem como a faculdade deixa as coisas meio tumultuadas, né? Prometo que vou atualizar com uma frequência maior.

Bom, esse capítulo não tá muito grande, mas ele é bem especial pra mim e pra fic em si, então leiam com carinho.

Desconsiderem qualquer erro, eu reviso com calma depois.

Adoro vocês! Obrigada por tudo!!

Medina.

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Lauren Jauregui's Point Of View.

Depois do meu inusitado encontro com Camila, eu estava em casa. O tempo que podíamos passar juntas sem receio de termos desagradáveis surpresas, não era muito extenso. Eu sabia que aparecer sem avisar poderia nos colocar em exposição, mas o meu coração parecia não se importar muito com o fato e, aparentemente, era ele quem estava no controle agora. Relaxei meu corpo no macio sofá que ocupava parte da minha sala e liguei o aparelho de som, permitindo que a melodia suave deixasse os autofalantes e preenchesse o cômodo. Não conseguia livrar minha cabeça dos pensamentos acerca da princesa, era como se tudo após o nosso encontro desajeitado no meu camarim girasse em torno dela. Eram poucos os minutos em que eu conseguia desocupar a mente e focar em outra coisa que não fosse na britânica. Existia muita coisa em Camila que ainda era completamente desconhecido pra mim e eu estava tão absorta e apaixonada por ela, que cada detalhe misterioso da sua personalidade era um convite para que eu fosse além.

Uma densa camada de ar frio cortou a janela, atravessando as cortinas e me acertando rápido o suficiente para que todos os pêlos de meu acorpo se arrepiassem. Fazia frio, frio como eu não havia sentido desde que pousei em Londres. Esfreguei os braços por cima da blusa de manga comprida que eu usava e me levantei em direção a janela para que pudesse fechá-la. As ruas estavam vazias, o clima estava mantendo os londrinos em suas casas. Fechei a janela e rodopiei sobre meus calcanhares no centro da sala, antes de parar em frente ao meu bar particular e me servir de um pouco de whisky puro. O líquido acobreado sambava ao fundo do copo, antes de deslizar garganta abaixo e me aquecer o corpo.

A campainha soou, misturando-se ao som do rádio e anunciando a chegada de Normani, que costumava me visitar semanalmente sem qualquer exceção. Abri a porta e deixei que ela adentrasse meu apartamento com tanta intimidade como se fosse dela.

– Começou sem mim? – ela disse referindo-se ao copo de whisky que eu segurava.

Dei de ombros e indiquei o bar com a cabeça para que ela se servisse. Mani e eu tínhamos o costume de beber juntas para que pudéssemos conversar. A maioria das pessoas costumar resolver suas pendências e ter seus diálogos através de redes sociais ou telefonemas, mas Normani odiava ligações. Parte disso talvez seja minha culpa, de acordo com a minha amiga, eu possuía a estranha habilidade de parecer vaga e desinteresada demais ao telefone.

– Foi mal pela demora, precisei organizar uma papelada da Tiger antes de vir. – justificou-se enquanto enchia o copo de vidro com a mesma bebida que eu.

– Ah, não esquenta. Eu cheguei não tem muito tempo, o trânsito de Londres consegue ser tão caótico quanto o de Nova Iorque.

Sentei no sofá e tive uma Normani desconfiada sentando ao meu lado logo em seguida.

– Estive com Camila. – respondi antes que ela pensasse em perguntar.

A negra encarou o copo por alguns segundos, antes de virar a bebida completamente em sua boca e torcer o nariz em consequência.