A mitologia egípcia é composta por mistérios e segredos. Cada divindade contém seus significados e são relacionados a fenômenos da natureza. Dentro dessa mitologia, tem-se a ciência de Rá que é considerado a principal divindade da mitologia egípcia, conhecido como o deus sol, devido a importância da luz para a produção dos alimentos. Segundo a mitologia, Rá além de ser considerado o deus Sol, é também denominado como o criador dos deuses e da ordem divina, teria recebido de seu pai o domínio sobre a Terra, mas o mundo falta ser acabado, e o mesmo assim, se encarregou de acabá-lo.
Sua crença assemelha-se a criação do mundo para os cristãos, no entanto, contém algumas diferenças. Descreve-se que Rá se esforçou tanto terminar o trabalho da criação que chorou, e de suas lágrimas que foram banhando o solo fez surgir o homem e a mulher, sendo assim, tudo o que crescia sobre os campos lhes foi dado para que se alimentassem, Rá não deixava faltar-lhes o vento fresco, nem o calor do sol, as enchentes ou vazantes do . Com isso, surge a denominação de que os egípcios eram "o rebanho de Rá".
A sede do culto do deus nacional do Egito, do maior de todos os deuses ficava em Heliópolis (mais antigo centro comercial do ). Mas, com o passar do tempo as crenças religiosas foram sofrendo modificações e/ou foram se adaptando, sendo introduzidas através de classes cultas. Os sacerdotes de Heliópolis atribuíram o culto de Rá (o sol, criador de todos os deuses, cuja barca sagrada navegava através do céu); os de , querendo livrar-se da hegemonia do deus criado pelos sacerdotes, adotaram Amon como deus supremo. Daí surge uma combinação entre os dois deuses que ficou denominada como Amon-Rá, protetor dos faraós.
Tendo sido abalado o seu prestígio somente durante o domínio de Amenófis IV, que tentou substituí-lo pelo culto de Áton, o disco solar. Depois Amon-Rá recuperou sua posição de deus supremo. Cabe ressaltar que, Amenófis IV pretendia acabar com as práticas politeístas da religião egípcia, restringindo assim, o poder do faraó.
A junção de Amon-Rá traz o significado de culto ao sol (Amon = culto, e, Rá = sol). Dentre as crenças egípcias, o culto ao deus Sol se sobressaiu, pois teve durabilidade de vinte séculos como culto oficial durante a monarquia faraônica.
O deus Sol era entendido em quatro fases: a primeira ao nascer do sol, recebendo o nome de Khepri (ou Kopri); a segunda ao meio-dia, sendo contemplado como um pássaro ou um barco a navegar; a terceira ao pôr-do-sol, visto como um homem velho que descia à terra dos mortos; na quarta fase, durante a noite, era visto como um barco que navegava ao leste preparando-se para o dia seguinte, onde tinha de lutar ou fugir de Apep (de acordo com alguns teóricos, denominado também como Apópis), a grande serpente do mundo inferior que tentava devorá-lo.
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Lendas Mitológicas Em Geral
Short StoryE aí,galera! Vocês curtem mitologia? Se sim,este é o livro certo! Aqui você vai achar contos tanto sobre mitologia como algumas situações de diversas religiões. Que fique claro,que nada está sendo posto no intuito de ofender ou dar maior valor a de...